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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2020.tde-08022021-192641
Document
Auteur
Nom complet
Victor de Barros Malerba
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2020
Directeur
Jury
Santos, Manoel Antonio dos (Président)
Abrão, Jorge Luis Ferreira
Risk, Eduardo Name
Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello
Titre en portugais
Sexualidade no transtorno do espectro autista: perspectivas do adolescente, de sua mãe e de seu pai
Mots-clés en portugais
Adolescência
Autismo
Desenvolvimento psicossexual
Mães
Pai
Psicanálise
Sexualidade
Resumé en portugais
A prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) saltou de um caso a cada 2.500 crianças em 1989 para um a cada 91 crianças em 2009, segundo apontam pesquisas. Diante desse quadro preocupante, a Organização das Nações Unidas passou a considerar TEA uma questão de saúde pública mundial. Apesar de não se tratar de uma doença, nem ser contagioso, difunde-se atualmente a ideia de que vivemos uma "epidemia de autismo". Diante de tal contexto, autores alertam para a necessidade de se atentar para a disseminação de um retrato caricaturado das pessoas com autismo como sendo "não-comunicativas e não-interativas", apontando que existem evidências substanciais de que elas se engajam e respondem a interações sociais. Ainda persiste uma representação estereotipada de que jovens com autismo seriam assexuados/as ou que a sexualidade seria um assunto problemático para esses indivíduos. No âmbito familiar, pais e outros familiares esperam que a sexualidade do/a filho/a com autismo seja domesticada ou que não se manifeste, o que perpetua visões estereotipadas que alimentam preconceitos em relação a esse tema. Até onde foi possível apurar, não existem pesquisas no Brasil que interpelem diretamente jovens com diagnóstico de autismo no que diz respeito à qualidade de seus relacionamentos afetivos e sua sexualidade, âmbitos que constituem parte fundamental da vivência da adolescência e transição para a vida adulta. Este estudo teve por objetivo investigar a vivência da sexualidade em adolescentes com diagnóstico de TEA, na perspectiva deles próprios e de seus pais e mães, examinando suas possíveis demandas, facilidades e desafios. Para tanto, delineamos um estudo qualitativo exploratório, de corte transversal, buscando compreender os sentidos atribuídos às vivências e representações de adolescentes com TEA e seus pais quanto à sexualidade tendo em vista seus aspectos biopsicossociais, principalmente a dimensão psicológica e relacional das experiências. Participaram da pesquisa três adolescentes com TEA, seus pais e suas mães, totalizando nove entrevistados/as, que foram contatados a partir de uma instituição de apoio a pessoas com TEA de uma cidade do interior paulista. Utilizamos roteiros de entrevista semiestruturada para coletar os dados dos adolescentes e seus pais, complementados com o recurso de materialidades mediadoras nas entrevistas conjuntas. As entrevistas foram áudiogravadas mediante anuência dos/as participantes. Os dados foram organizados com a produção de narrativas transferenciais. Com o amparo desse procedimento de pesquisa psicanalítica, buscou-se investigar o modo como se desenvolveu a sexualidade do jovem com TEA dentro de cada unidade familiar, de acordo com as perspectivas de cada membro da tríade adolescente-mãe-pai. A interpretação dos resultados foi alicerçada nos estudos psicanalíticos sobre a clínica do autismo. Foram articulados dois campos de sentido afetivoemocionais denominados "Terror ao sexual" e "Desaparecimento do sujeito autista", que destacaram o medo como afeto predominante na relação dos pais com a sexualidade do filho com autismo, além do fenômeno intersubjetivo de apagamento/desaparecimento da subjetividade dessas pessoas. Os resultados obtidos contribuem com subsídios para a formulação de políticas públicas e programas de intervenção.
Titre en anglais
Sexuality in Autism Spectrum Disorder: perspectives of the teenager, his mother and his father
Mots-clés en anglais
Autism
Father
Love
Mothers
Psychosexual development
Sexuality
Young adult
Resumé en anglais
The prevalence of Autism Spectrum Disorder (ASD) increased from one case out of 2,500 children in 1989 to one out of 91 children in 2009, according to researches. In face of this alarming situation, ASD was considered a matter of worldwide public health by the United Nations. Although it is not a disease, nor is it contagious, the idea that we are going through an "autism epidemic" is widely spread. Considering this context, authors alert to the necessity of paying attention to the dissemination of an exaggerated portray of people with autism, as if they were "non-communicative and non-interactive", pointing out that there is substantial evidence showing they engage and respond to social interaction. The stereotype of young people with autism being asexual still persists, alongside the idea that this could be a problematic subject for these individuals. Inside the family environment, parents and other relatives hope that the sexuality of their children with autism will be domesticated, or even that it won't show at all, which perpetuates stereotyped views that strengthen prejudices regarding this subject. As far as we could investigate, there are no researches in Brazil that directly inquire young people with ASD diagnosis in regards to the quality of their affective relationships and sexuality, which are fields that represent a fundamental part in the experience of being a teenager and transitioning into adulthood. This study aimed to investigate the experiences of sexuality in adolescents diagnosed with ASD, from their own perspective and that of their fathers and mothers, examining their possible demands, facilities and challenges. To do so, a qualitative exploratory cross sectional study has been drawn, aiming to understand the meanings given to the experience and representation of teenagers with ASD and their parents regarding sexuality, by looking into biopsychosocial aspects, mainly the psychological and relational dimension of these experiences. Three teenagers with ASD took part in this study, along with their parents, representing a total of nine participants, which were reached through an institution that supports people with ASD in a city in the state of São Paulo. Semi-structured interviews were carried out to collect the data from the teenagers and their parents, in addition to the use of mediator materials in the collective interviews. Those interviews were recorded with the consent of the participants. The data was organized with the production of transferential narratives. With the support of this psychoanalytical research resource, the investigation focused on the way that sexuality developed in each child with ASD, inside each family unit, according to the perspectives of the teenager-mother-father triad members. The interpretation of the results was based on the psychoanalytical studies about autism. Two fields of affective-emotional meaning were articulated, namely "Fear of sexuality" and "The disappearing of the autistic subject", which focused on the theme of fear as the predominant feeling in the relationship between the parents and their children's sexuality, as well as the intersubjective phenomenon of the erasure/disappearance of subjectivity in the person with autism. The results contribute with subsidies to the formulation of public policies and intervention programs.
 
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Date de Publication
2021-03-23
 
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