Contrary to the traditional view in which ankylo-thecodonty is recovered as a synapomorphic trait of Silesauridae, new histological data show that it merely represents the last stage of tooth development within the group. Those dinosauromorphs have neither the crocodilian/dinosaur "permanent gomphosis" nor the "rapid ankylosis" that is plesiomorphic for amniotes. Instead, all sampled silesaurids show "delayed ankylosis", a condition in which teeth pass through an initial gomphosis stage followed by final ankylosis. This suggests that, as already documented for synapsids, tooth fixation in Archosauria might have followed a paedomorphic evolutionary pattern, with the crocodile/dinosaur gomphosis representing the maintenance of an early ontogenetic stage, in which the alveolar bone does not calcify the periodontal ligament between the tooth root and the alveolus. "Delayed ankylosis" in Silesauridae results in accepting the dinosaur and crocodile "permanent gomphosis" as convergently acquired or, less likely, that the silesaurid condition represents a synapomorphic reversal. Moreover, if Silesauridae is nested within Ornitischia, "permanent gomphosis" could even be convergent between the two main dinosaurs lineages. In any case, a ankylo-thecodonty to thecodonty one-step transition appears even more as the oversimplification of a much more complex evolutionary history. In fact, characteristics involving tooth attachment must be evaluated in more detail when they are codified in archosaur phylogenies. An important emerging aspect of gomphosis as synapomorphic for dinosaurs, is that it may represent one of the key features that allowed their thriving on Earth for more than 150 million years.

Contrária a tradicional visão, em que a dentição anquilo-tecodonte é recuperada como um traço sinapomórfico de Silesauridae, novos dados histológicos mostram que essa condição meramente representa o último estágio de desenvolvimento dos dentes no grupo. Esses dinossauromorfos não possuem nem a "gonfose permanente" de crocodilos/dinossauros, tampouco a "rápida anquilose" plesiomórfica para amniotas. Ao invés disso, todos os silessaurídeos amostrados mostram "anquilose atrasada", condição na qual os dentes passam por um estágio inicial de gonfose, seguido por uma anquilose final. Isso sugere que, como já documentado para sinápsidas, a fixação dentária em Archosauria pode ter seguido um padrão evolutivo pedomórfico, com a gonfose de crocodilos/dinossauros representando a manutenção de um estágio ontogenético inicial em que o osso alveolar não calcifica o ligamento periodontal entre a raiz do dente e o alvéolo. A "anquilose atrasada" de Silesauridae resulta na aceitação da "gonfose permanente" de dinossauros e crocodilos como convergentemente adquirida, ou, menos provável, que a condição de silessaurídeos represente uma reversão sinapomórfica. Além disso, se Silesauridae for agrupado dentro de Ornitischia, a "gonfose permanente" poderia até mesmo ser convergente entre as duas principais linhagens de dinossauros. Em todo o caso, a transição em um único passo, de uma dentição anquilo-tecodonte para uma tecodonte, parece cada vez mais como uma simplificação de uma história evolutiva muito mais complexa. De fato, características envolvendo fixação dentária devem ser avaliadas com maior detalhe quando codificadas em estudos filogenéticos de arcossauros. Um importante aspecto emergente está relacionado com o fato da gonfose ser possivelmente sinapomórfica para dinossauros, e como tal, uma característica-chave que pode ter auxiliado no domínio deste grupo na Terra ao longo de 150 milhões de anos.