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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2024.tde-26032024-103957
Document
Auteur
Nom complet
Camila Barillari Secaf
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2024
Directeur
Jury
Laus, Maria Fernanda (Président)
Barbosa, Marina Rodrigues
Carioca, Antonio Augusto Ferreira
Titre en portugais
Explorando o estigma do peso: uma análise multifacetada da gordofobia e do estigma internalizado em relação ao gênero e índice de massa corporal
Mots-clés en portugais
Diferenças entre gênero
Estigma do peso
Gordofobia
Imagem corporal
Índice de massa corporal
Resumé en portugais
A estigmatização acerca do peso elevado tem sido discutida como uma preocupação significativa. Indivíduos com obesidade frequentemente enfrentam discriminação e preconceito em várias áreas de suas vidas. A gordofobia é uma manifestação desse estigma e é um termo usado para caracterizar o medo patológico da gordura, frequentemente manifestado como atitude negativa e estereótipos sobre pessoas gordas. Esses estereótipos, quando internalizados, podem levar a comportamentos prejudiciais à saúde. Pode-se sugerir que as atitudes das pessoas em relação aos homens e mulheres com peso elevado se diferem. Além disso, o próprio peso parece exercer influência na gordofobia. É de extrema importância que se entenda os mecanismos dos estigmas construídos sobre o corpo gordo. A partir disso, esse estudo analisou o efeito do gênero e da classificação do índice de massa corporal na gordofobia em relação a homens e mulheres com e sem obesidade, para assim fornecer dados sobre quais são os grupos que merecem mais atenção nas estratégias de intervenção no combate à gordofobia. Participaram desse estudo 468 indivíduos de ambos os gêneros, com idade entre 18 e 60 anos, que foram recrutados pessoalmente em duas unidades de saúde, abrangendo os níveis de atendimento primário e secundário, sendo uma instituição privada e outra pública e foram convidados a participarem da pesquisa através de um Tablet fornecido pelos próprios pesquisadores. Os participantes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais, e cada grupo foi exposto a um estímulo, que correspondeu a foto de uma outra pessoa e fez um julgamento, por meio da Fat Phobia Scale, em relação à pessoa da foto - Estímulo fotográfico 1: um homem sem obesidade, Estímulo fotográfico 2: um homem com obesidade, Estímulo fotográfico 3: uma mulher sem obesidade e Estímulo fotográfico 4: uma mulher com obesidade. Os participantes também responderam a Modified - Weight Bias Internalization Scale (M-WBIS) para avaliação de estereótipos negativos sobre o próprio corpo. Dentro de cada grupo, os participantes foram subdivididos de acordo com gênero e classificação do índice de massa corporal: (1) homens com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9 kg/m2, (2) homens com IMC ≥ 30 kg/m2, (3) mulheres com IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2, (4) mulheres com IMC ≥ 30 kg/m2. Um único link foi criado no tablet para cada condição experimental. Realizou-se análise estatística descritiva das variáveis contínuas e análise de frequência das variáveis categóricas. A comparação entre grupos foi realizada através de um modelo linear multivariado (MANOVA) de duas vias, envolvendo as pontuações das escalas de gordofobia e peso internalizado, além de cinco fatores: estímulos fotográficos, gênero, classificação do índice de massa corporal, renda e atividade física. Os dois últimos fatores foram incluídos para controle após apresentarem efeito significativo em análise univariadas prévia. Comparações entre pares de grupos com correção de Bonferroni foram realizadas e considerou-se para análise o lambda de Wilkis. Os resultados apontaram efeito dos estímulos fotográficos na gordofobia. Testes univariados mostraram que, independentemente do gênero, os estímulos fotográficos de indivíduos com obesidade foram mais estigmatizados, F(3, 447) = 53,749, p < 0,001. Além disso, nem o gênero, F(1, 447) = 0,941, p > 0,05, nem a classificação do IMC dos participantes influenciaram significativamente em suas avaliações, F (1, 447) = 0,014, p > 0,05. No entanto, quanto à internalização do estigma, foi observado que as mulheres, F(1, 447) = 17,11, p < 0,001, e os participantes com obesidade, F(1, 447) = 56,92, p < 0,001, apresentaram maior propensão à internalização do estigma. Dessa forma, os resultados apontaram uma significativa estigmatização das pessoas com obesidade, sem distinção de gênero. Mulheres e indivíduos com obesidade demonstraram maior probabilidade de internalizar o estigma relacionado ao peso. Portanto, é urgente discutir e combater a gordofobia de forma a promover a equidade e saúde para todos os corpos, contribuindo assim para a melhoria da saúde pública.
Titre en anglais
Exploring weight stigma: a multifaceted analysis of fatphobia and internalized stigma in relation to gender and body mass index
Mots-clés en anglais
Body image
Body mass index
Fatphobia
Gender differences
Weight stigma
Resumé en anglais
The stigmatization of high weight has been discussed as a significant concern. Individuals with obesity often face discrimination and prejudice in various areas of their lives. Fatphobia is a manifestation of this stigma and is a term used to characterize the pathological fear of fat, often manifested as negative attitudes and stereotypes about fat people. When these stereotypes are internalized, they can lead to health-damaging behaviors. It can be suggested that attitudes towards men and women with high weight differ. Moreover, weight itself seems to influence fatphobia. Understanding the mechanisms of stigma constructed on the fat body is of utmost importance. Therefore, this study analyzed the effect of gender and body mass index classification on fatphobia in relation to men and women with and without obesity, to provide data on which groups deserve more attention in intervention strategies to combat fatphobia. A total of 468 individuals of both genders, aged between 18 and 60 years, were recruited personally in two health units, covering primary and secondary levels of care, with one being a private institution and the other public and were invited to participate in the research via a tablet provided by the researchers. Participants were randomly divided into four experimental groups, and each group was exposed to a stimulus, which corresponded to the photo of another person and made a judgment, through the Fat Phobia Scale, regarding the person in the photo - Photographic stimulus 1: a man without obesity, Photographic stimulus 2: a man with obesity, Photographic stimulus 3: a woman without obesity, and Photographic stimulus 4: a woman with obesity. Participants also responded to the Modified - Weight Bias Internalization Scale (M-WBIS) to assess negative stereotypes about their own body. Within each group, participants were subdivided according to gender and body mass index classification: (1) men with Body Mass Index (BMI) between 18.5 and 24.9 kg/m2, (2) men with BMI ≥ 30 kg/m2, (3) women with BMI between 18.5 and 24.9 kg/m2, (4) women with BMI ≥ 30 kg/m2. A single link was created on the tablet for each experimental condition. Descriptive statistical analysis of continuous variables and frequency analysis of categorical variables were performed. The comparison between groups was carried out using a two-way multivariate linear model (MANOVA), involving scores of fatphobia and internalized weight scales, as well as five factors: photographic stimuli, gender, body mass index classification, income, and physical activity. The last two factors were included for control after showing a significant effect in previous univariate analysis. Pairwise comparisons with Bonferroni correction were performed, and Wilks' lambda was considered for analysis. The results indicated an effect of photographic stimuli on fatphobia. Univariate tests showed that, regardless of gender, the photographic stimuli of individuals with obesity were more stigmatized, F(3, 447) = 53.749, p < 0.001. In addition, neither gender, F(1, 447) = 0.941, p > 0.05, nor the BMI classification of the participants significantly influenced their evaluations, F(1, 447) = 0.014, p > 0.05. However, regarding the internalization of the stigma, it was observed that women, F(1, 447) = 17.11, p < 0.001, and participants with obesity, F(1, 447) = 56.92, p < 0.001, were more prone to internalize the stigma. Thus, the results pointed to significant stigmatization of people with obesity, regardless of gender. Women and individuals with obesity were more likely to internalize weight-related stigma. Therefore, it is urgent to discuss and combat fatphobia to promote equality and health for all bodies, thereby contributing to the improvement of public health.
 
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Date de Libération
2026-02-26
Date de Publication
2024-03-28
 
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