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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2008.tde-12052009-141159
Documento
Autor
Nome completo
Gisele Straatmann
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2008
Orientador
Banca examinadora
Almeida, Sebastião de Sousa (Presidente)
Bueno, Jose Lino Oliveira
Souza, Deisy das Graças de
 
Título em português
A utilização do paradigma de equivalência de estímulos para modificar a preferência alimentar
Palavras-chave em português
equivalência de estímulos
expressões faciais
preferência alimentar
transferência de função
Resumo em português
O presente trabalho teve como objetivo verificar a aquisição de função simbólica de expressões emocionais por nomes de alimentos verdadeiros e fictícios em adolescentes, por meio do paradigma de equivalência de estímulos. No Estudo I foram ensinadas relações entre as faces humanas expressando alegria e neutralidade com nomes de alimentos verdadeiros pelo procedimento de matching-to-sample simultâneo, diferindo a quantidade de treino em três grupos experimentais (segundo e terceiro grupo com supertreino). Os retratos faciais (conjunto A) foram relacionados a conjuntos de estímulos abstratos (conjuntos B e C); estímulos do conjunto B foram relacionados a nomes de alimentos (D). Portanto, as relações AB, AC e BD foram treinadas. Ao final foi conduzido o teste de equivalência CD/DC. Para avaliação inicial e final dos alimentos, foi utilizado um questionário com cinqüenta nomes de alimentos anexados a uma escala de avaliação de cinco pontos composta de expressões faciais e um teste de preferência alimentar com dez alimentos selecionados do questionário. Cinqüenta e cinco participantes da quinta série do ensino fundamental de escolas públicas e particulares concluíram o Estudo I. Trinta e cinco participantes mostraram desempenhos consistentes na fase de estabelecimento de equivalência de estímulos (nove do Grupo 1, onze do Grupo 2 e quinze do Grupo 3). Entre esses participantes, o alimento treinado com a face alegre foi avaliado em ambos os instrumentos como mais agradável por sessenta e seis porcento dos participantes do primeiro grupo e quarenta e cinco porcento do terceiro grupo. No segundo grupo, quarenta e cinco porcento avaliaram mais positivamente este alimento no pós teste de preferência alimentar. Em relação à face neutra feminina, os participantes dos Grupos 2 e 3 apresentaram avaliações finais mais positivas nos instrumentos finais . Porém, em relação ao alimento equivalente à face neutra masculina, destaca-se uma redução na avaliação do pós-teste de preferência nos Grupos Experimentais 2 e 3. O Estudo II teve como objetivo verificar se a transferência de função ocorreria se fossem utilizados nomes fictícios de alimentos relacionados com expressões esquemáticas de alegria, neutralidade e tristeza pelo procedimento de matching-to-sample com atraso. Os estímulos que diferiram do Estudo I foram os dos conjuntos A e D, compostos por faces esquemáticas e nomes fictícios de alimentos (capira, fulito e piteba), respectivamente. Um questionário com uma escala de cinco pontos de expressões esquemáticas foi usada como pré e pós teste. Trinta e seis participantes concluíram o Estudo II, dos quais vinte e cinco apresentaram desempenhos consistentes no teste de equivalência. A interação entre os questionários versus alimento teve um efeito significativo (p<0,001) no grupo de participantes que atingiram o critério de equivalência. Os participantes aumentaram as avaliações finais de capira (treinado com a face alegre), mantiveram avaliações finais muito próximas às iniciais no alimento fulito (treinado com a face neutra) e, diminuíram consideravelmente o pós teste do alimento piteba (treinado com a face triste).
 
Título em inglês
The use of stimulus equivalence paradigm to modify preference food.
Palavras-chave em inglês
Facial expressions
Food preference
Stimulus equivalence
Tranfer of function
Resumo em inglês
The aim of the present study was to verify the acquisition of symbolic properties of facial expressions of emotion for real and fictitious food names in adolescents, using a stimulus equivalence paradigm. In Experiment 1, conditional relations between facial expressions (one of happiness and two expressing emotion neutrality) and real food names were trained by simultaneous matching-to-sample procedure. Three experimental groups differed only on the amount of training (Group 2 and 3 with overtraining). Pictures of facial expressions (Set-A) were related to abstract line drawing stimulus (Set-B and Set-C); C stimuli were related to food names (D). So, the AB, AC and BD relations were trained. Finally, they received the equivalence tests CD/DC. The participants were asked to rate the foods names for pleasantness in the beginning and in the end of the experiment by a questionnaire with fifty food names. These were linked to a five point scale of facial expressions and a preference test that had ten food names selected from the questionnaire. Fifty five participants that were in the fifth grade of public and private schools concluded Experiment I. Thirty five participants demonstrated equivalence (nine in Group 1, eleven in Group 2 and 15 in Group 3). The food trained with the happy face was valued in both final instruments of evaluation of the food preference as more pleasant by sixty six percent of the Group 1 participants and forty five percent of the Group 3. In Group 2, forty five percent valued as more pleasant this food only in the final evaluation of the preference test. The food related to the feminine neutral face showed more positive evaluations in Groups 2 and 3. On the other hand, the food equivalent to the masculine neutral face had a reduction in the food preference test in Groups 2 and 3. Experiment II aimed to verify if the transfer of function would happen if fictitious names of foods related to facial expressions of happiness, neutrality and sadness were used via delayed matching-to-sample procedure. Stimuli of Set-A and Set-D were different from Experiment I and had schematic expressions and fictitious food names (capira, fulito and piteba), respectively. A five point scale questionnaire of schematic expressions was used to value the fictitious names of foods in the beginning and in the end of the experiment. Thirty six participants finished Experiment II and twenty five showed stimulus equivalence. There was a significant interaction between the final evaluations and fictitious food names (p<0,001) in the equivalence group. The participants increased the final evaluations of the food trained with the happy face (capira), maintained almost the same evaluations of the food related with the neutral face (fulito) and considerably reduced the judgments of piteba, which was trained with the sad face.
 
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STRAATMANN.pdf (756.25 Kbytes)
Data de Publicação
2009-05-18
 
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