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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2020.tde-07052020-165306
Documento
Autor
Nome completo
Franciely Paliarin
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2020
Orientador
Banca examinadora
Santo, Manoel Jorge Nobre do Espírito (Presidente)
Barbosa, Kelly Jacqueline
Bueno, Jose Lino Oliveira
Santos, Julia Maria dos
Título em português
Alterações comportamentais e eletrofisiológica subjacentes à expressão de preferência e tolerância condicionada ao contexto induzidas por morfina
Palavras-chave em português
Córtex pré-frontal
Morfina
Potencial Evocado Auditivo
Preferência condicionada
Resumo em português
Vários fatores contribuem para a transição do uso recreativo para o uso compulsivo de opiáceos, assim como de outras drogas de abuso. Esta mudança se dá em função da característica reforçadora positiva da droga, encontrada nos estágios iniciais da sua utilização, e posteriormente, por sua característica reforçadora negativa alcançada após sua ingestão crônica, momento no qual a droga é ingerida como forma de aliviar os sintomas desagradáveis gerados a cada vez que seu consumo é interrompido. Em indivíduos dependentes, o desejo pela droga, evocado tanto por pistas contextuais ou pelo contexto em si (craving), e a abstinência, contribuem fortemente para a manutenção de seu consumo e recaída após um período de abstinência. O sistema encefálico de recompensa tem um papel preponderante na modulação destes comportamentos. Neste sistema, opioides como a morfina, que naturalmente induzem euforia e sensação de relaxamento, dentre outros efeitos, apresentam também a propriedade de induzir sua busca e consumo, após um período prolongado de uso. Consequentemente, esta droga pode modular de forma potente processos associativos ligados à memória e aprendizagem, e fortalecer grandemente a memória associada ao contexto relacionado aos efeitos reforçadores da droga, fenômeno que está subjacente à sua busca compulsiva, mesmo em face de suas consequências notadamente adversas. A técnica de condicionamento de preferência ao lugar pode ser utilizada para simular o desenvolvimento de um estado de dependência, aí incluídas as fases de aquisição, extinção e reestabelecimento (reinstatement), o que ressalta sua importância na avaliação dos efeitos da morfina, e outras drogas, na dependência crônica. Esta preferência pode resultar de alterações eletrofisiológicas em áreas encefálicas vinculadas ao controle da resposta motivacional, que se expressaria na capacidade do organismo de filtrar estímulos sensoriais do meio que não tenham caráter relevante, seja durante a expressão de comportamentos motivados relacionados à droga ou à extinção destas memórias. Os potenciais evocados auditivos (PEAs) podem ser modificados por aprendizagem associativa quando surgem respostas compensatórias aprendidas baseando-se na abstinência e recaída da droga. Contudo, embora a modulação tardia cognitiva e atencional do processamento da informação sensorial tenha sido bastante estudada, os mecanismos pré-atentivos que ocorrem nos estágios iniciais do processamento da informação sensorial relacionados ao efeito de drogas e sua associação com o contexto permanecem amplamente inexplorados. Objetivando uma avaliação das possíveis alterações eletrofisiológicas tanto precoce (colículo inferior) quanto tardia (córtex pré-límbico) concomitante à expressão de preferência condicionada ao lugar induzida por morfina e para entender a influência do sistema opioide nos estágios iniciais da informação auditiva, foi elaborada uma série de cinco experimentos nos quais foram testadas as habilidades da morfina, em diferentes doses, em produzir, preferência, aversão, tolerância comportamental e tolerância fisiológica, utilizando um procedimento de preferência condicionada. Estes resultados mostram que, apesar da ausência de eventos comportamentais, uma administração a curto prazo de uma dose baixa de morfina pode mudar precocemente o processamento de informações dos estímulos auditivos sensoriais no CIC. Além disso, boa parte dos efeitos da morfina resulta em tolerância comportamental e eletrofisiológica. Esses dados indicam que, mesmo na falta de manifestações comportamentais, o aparecimento de potenciais evocados coliculares compensatórios podem sinalizar o primeiro passo no desenvolvimento de dependência de drogas.
Título em inglês
Behavioral and electrophysiological changes underlying morphine-induced expression of preference and context-tolerance
Palavras-chave em inglês
Auditory Evoked Potentials
Conditioned aversion
Conditioned place preference
Conditioned tolerance
Inferior colliculus
Morphine
Pre-frontal cortex
Resumo em inglês
Several factors contribute to the transition from recreational to compulsive use of opiates, as well as other drugs of abuse. This change is due to the positive reinforcing characteristic of the drug, found in the initial stages of its use, and subsequently due to its negative reinforcing characteristic achieved after its chronic ingestion, when the drug is ingested as a way of relieving the unpleasant symptoms generated by each time their consumption is stopped. In addicted individuals, the desire for the drug, evoked either by contextual cues or by the context itself (craving), and abstinence, strongly contribute to the maintenance of its consumption and relapse after a period of abstinence. The brain reward system plays a major role in modulating these behaviors. In this system, opioids such as morphine, which naturally induce euphoria and a feeling of relaxation, among other effects, also have the property of inducing their search and consumption, after a long period of use. Consequently, this drug can potently modulate associative processes linked to memory and learning, and greatly strengthen the memory associated with the context related to the reinforcing effects of the drug, a phenomenon that underlies its compulsive search, even in the face of its notably adverse consequences. The conditioning technique of preference to the place can be used to simulate the development of a state of dependence, including the phases of acquisition, extinction and reinstatement, which highlights its importance in the evaluation of the effects of morphine, and others drugs, in chronic addiction. This preference may result from electrophysiological changes in brain areas linked to the control of the motivational response, which would be expressed in the body's ability to filter sensory stimuli from the environment that are not relevant, either during the expression of motivated behaviors related to the drug or the extinction of these. memoirs. Auditory evoked potentials (AEPs) can be modified by associative learning when compensatory responses learned based on abstinence and drug relapse appear. However, although the late cognitive and attentional modulation of sensory information processing has been extensively studied, the pre-attentive mechanisms that occur in the early stages of sensory information processing related to the effect of drugs and their association with the context remain largely unexplored. In order to assess the possible electrophysiological changes, both early (inferior colliculus) and late (pre-limbic cortex) concomitant with the expression of preference conditioned to the place induced by morphine and to understand the influence of the opioid system in the initial stages of auditory information, we elaborated a series of five experiments in which the abilities of morphine were tested, in different doses, in producing, preference, aversion, behavioral tolerance and physiological tolerance, using a conditioned preference procedure. These results show that, despite the absence of behavioral events, a short-term administration of a low dose of morphine can change the information processing of sensory auditory stimulus in the CIC early. In addition, much of the effects of morphine result in behavioral and electrophysiological tolerance. These data indicate that, even in the absence of behavioral manifestations, the appearance of compensatory potential evoked potentials may signal the first step in the development of drug addiction.
 
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Data de Publicação
2020-07-14
 
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