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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.59.2020.tde-03112020-213357
Documento
Autor
Nome completo
Bruna Yurie Takasaki Lara Resende
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2020
Orientador
Banca examinadora
Fukusima, Sergio Sheiji (Presidente)
Bazon, Marina Rezende
Saraiva, Renan Benigno
Título em português
A influência da empatia em negociadores da Polícia Militar na tarefa de detecção de mentiras
Palavras-chave em português
Detecção de mentiras
Empatia
Estereótipo racial
Negociação
Polícia Militar
Teoria de detecção de sinais
Resumo em português
A mentira pode ser definida como uma tentativa intencionada, bem ou malsucedida, sem aviso prévio de criar em outro uma crença que o comunicador não considera verdadeira. Sabe-se que a habilidade empática se relaciona com a capacidade cognitiva de inferir os estados mentais de outras pessoas mantendo a condição de como se, evitando que o sujeito se identifique e sinta as emoções do outro em vez de compreendê-las. Ainda, essa capacidade empática parece influenciar na detecção de mentiras. Entretanto, a habilidade de detecção pode ser influenciada por diversas características como o estereótipo racial. É de conhecimento que a rotina policial exige interação com diferentes condições e raças, inclusive, em atividades como o gerenciamento de crises. Para tal, a negociação é a primeira das alternativas táticas utilizada, mostrando a importância da empatia e honestidade para o estabelecimento do vínculo a fim de alcançar uma solução pacífica. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a influência da empatia de negociadores da Polícia Militar em sua habilidade de detecção de mentiras. Para isso, a construção dos estímulos se deu pela gravação de 68 voluntários que geraram três vídeos cada: no primeiro, vídeo base, respondiam perguntas para estabelecer o padrão de respostas sinceras. No segundo, contavam uma história verdadeira em uma das condições experimentais (emoções positivas ou negativas). Por fim, recontavam a história anterior alterando os indivíduos presentes, local e data para torna-lo um vídeo mentiroso. Posteriormente, os vídeos foram validados por 40 novos voluntários que julgavam a veracidade dos discursos e realizavam a heteroatribuição de raça dos atores. Assim, selecionaram-se os 64 vídeos com menores taxas de acerto dentro de cada subgrupo (atores brancos e negros), sendo sempre o vídeo base e o vídeo verdadeiro ou mentiroso. Finalmente, para aplicação dos estímulos foram recrutados 25 policiais em formação (GC) e 27 policias negociadores (GE) que assistiam aos vídeos, julgavam a veracidade do discurso e marcavam o quanto se sentiram identificados, além de apontar os sinais que consideravam indicativos de verdade ou mentira. A construção da escala de julgamento da veracidade teve como base a Teoria de Detecção de Sinal que também forneceu a medida de sensibilidade para distinção do sinal (mentira) e do ruído (verdade). Como resultado, a empatia não se mostrou diretamente relacionada a detecção de mentiras. Já a identificação se mostrou prejudicial para o julgamento realizado pelos negociadores, visto que quanto mais identificados, parecem considerar, com maior frequência, aquilo que está sendo dito como verdade. Em relação a raça, o GC apresentou maior taxa de falso alarme e menor taxa de acerto quando o ator era negro, considerando esses atores como mais mentirosos ainda que estivessem falando a verdade. Espera-se que esses resultados possam conscientizar esses profissionais dos vieses que ocorrem nesse processo e auxiliar no desenvolvimento de futuros treinamentos. Assim, esperamos que cada vez mais crises possam ser resolvidas pacificamente.
Título em inglês
The influence of empathy on Military Police negotiators in the lie detection task
Palavras-chave em inglês
Empathy
Lie detection
Negociation
Police
Racial bias
Signal detection theory
Resumo em inglês
A lie can be defined as an intentional attempt, successful or unsuccessful, without forewarning, to create in another person a belief which the communicator considers to be untrue. It is known that the empathic ability is related to the cognitive capacity to infer the mental states of others, maintaining the condition "as if", to avoid that the subject feels identified and feel the emotions of the other instead of understanding them. Further, this empathic capacity seems to influence lie detection. However, the detection ability can be influenced by several characteristics such as the racial stereotype. It is well known that the police routine requires interaction with different conditions and races including in activities such as crisis management. Related to that, negotiation is the first of the tactical alternatives used, showing the importance of empathy and honesty to establish a link in order to reach a peaceful solution. Therefore, the aim of this study was to investigate the influence of Military Police negotiators' empathy on their ability to detect lies. For this, the stimuli was constructed by the recording of 68 volunteers who generated three videos each: in the first, base video, they answered questions to establish the standard of sincere responses. In the second, they told a true story in one of the experimental conditions (positive or negative emotions). Finally, they retold the previous story by changing the individuals present, place and date to make it an untrue video. Subsequently, the videos were validated by 40 new volunteers who judged the veracity of the speeches and performed the actors' heteroattribution of race. Thus, we selected the 64 videos with the lowest hit rates within each subgroup (white and black actors), always being the base video and the true or untrue video. Finally, to apply the stimuli, 25 policemen in training (CG) and 27 negociators (EG) were recruited to watch the videos, judge the veracity of the speech and signalize how much they felt identified, as well pointing out the clues they considered to be indicative of truth or lie. The construction of the veracity judgment scale was based on the Signal Detection Theory, which also provided the measure of sensitivity to distinguish the signal (lie) and noise (truth). As a result, empathy was not directly related to the detection of lies. The identification, on the other hand, proved to be detrimental to the judgment made by the negotiators, since the more identified they were, more often they seem to consider what is being said to be true. Regarding race, the CG showed a higher false alarm rate and a lower hit rate when the actor was black, considering these actors as more liars even if they were speaking the truth. It is expected that these results make these professionals aware of the biases that occur in this process and assist in the development of future trainings. Thus, we hope that even more crises can be resolved peacefully.
 
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Data de Publicação
2021-01-25
 
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