The objective of this study was to evaluate the influence of imaging exams (panoramic [PAN] or cone-beam computed tomography [CBCT]) and professional experience in the diagnosis and treatment planning of impacted lower third molars (ILTMs). This study involved a set of 218 image records containing both PAN and CBCT images of patients with ILTMs. Six professionals were selected and divided into 2 groups: seniors (Srs), who are more experienced professionals, and juniors (Jrs), who are less experienced professionals in ILTM treatment. Both groups evaluated the 436 images concerning (1) ILTM positioning, (2) mandibular canal contact, (3) lower second molar (LSM) contact, (4) intraoperative planning, and (5) postoperative expectations. The data were analyzed by observing the interexaminer (Srs vs Jrs) and intraexaminer (PAN vs CBCT) agreement in the ILTM treatment planning. There was a difference in the classification of the spatial and horizontal positioning depending on the image type and professional experience (P < 0.05). The agreement between Srs and Jrs on the relation of ILTM to mandibular canal was higher on CBCTs than PANs; the 7 signs in PANs associating ILTM proximity with inferior alveolar nerve (IAN) were identified with lower absolute frequency in 2D compared to 3D examinations about proximity to the canal, cortical interruption, and canal narrowing. Regarding LSM/ILTM, the absolute frequency of agreement between Srs and Jrs for resorption changed from 140 in PANs to 294 in CBCTs. A higher frequency of clinical decision to follow up was observed in the planning among Jrs when using CBCTs, and a higher frequency of coronectomy (170) was observed compared to PANs (94). Srs and Jrs expected almost the same pain, swelling, and trismus by CBCTs; this trend was not the same on PANs, where Jrs expected less. For paresthesia, Srs and Jrs expected similar frequencies comparing the image exam; however, Jrs expect up to 5 times more paresthesia than Srs on both exams types. It was possible to conclude that 3D imaging and professional experience can influence the ILTM diagnosis and treatment plan.

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos exames de imagem (panorâmica [PAN] ou tomografia computadorizada de feixe cônico [TCFC] e experiência profissional no diagnóstico e planejamento do tratamento de terceiros molares inferiores impactados [TMII]. Este estudo envolveu um conjunto de 218 registros de imagens contendo imagens PAN e TCFC de pacientes com TMII. Seis profissionais foram selecionados e divididos em 2 grupos: Seniors (Srs), profissionais mais experientes, e juniors (Jrs), profissionais menos experientes no tratamento da TMII. Ambos os grupos avaliaram as 436 imagens referentes a (1) posicionamento do ILTM, (2) relação com canal mandibular, (3) relação com o segundo molar inferior (LSM), (4) planejamento intraoperatório e (5) expectativas pós-operatórias. Os dados foram analisados observando a concordância interexaminador (Srs vs Jrs) e intraexaminador (PAN vs TCFC) no planejamento do tratamento com TMII. Houve diferença na classificação do posicionamento espacial e horizontal, dependendo do tipo de imagem e experiência profissional (P <0,05). A concordância entre Srs e Jrs na relação do TMII com o canal mandibular foi maior nas TCFC do que nas PANs; os 7 sinais nas PANs associando proximidade da TMII com nervo alveolar inferior foram identificados com menor frequência absoluta em 2D em comparação com exames 3D sobre proximidade com o canal, interrupção cortical e estreitamento do canal. Em relação ao segundo molar inferior e o TMII, a frequência absoluta de concordância entre Srs e Jrs para reabsorção mudou de 140 nas PANs para 294 nas TCFCs. Observou-se maior frequência de decisão clínica de acompanhamento no planejamento entre os Jrs ao usar TCFCs, e maior frequência de coronectomia (170) em comparação com as PANs (94). Srs e Jrs esperavam quase a mesma dor, inchaço e trismo nas TCFCs; essa tendência não foi a mesma nas PANs, onde Jrs esperavam menos. Para parestesia, Srs e Jrs esperavam frequências semelhantes comparando o exame de imagem; no entanto, os Jrs esperam até 5 vezes mais parestesia do que os Srs nos dois tipos de exames. Foi possível concluir que a imagem 3D e a experiência profissional podem influenciar o plano de diagnóstico e tratamento do TMII.