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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-14012022-155943
Documento
Autor
Nome completo
Paulo César Correia
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Malbouisson, Luiz Marcelo Sá (Presidente)
Amorim, Celio Gomes de
Cavalcanti, Alexandre Biasi
Chiamolera, Murilo
Título em português
Impacto da implementação de um protocolo sistematizado de transferência de informações na qualidade dos relatórios de alta da UTI em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica
Palavras-chave em português
Alta do paciente
Melhoria de qualidade
Revascularização miocárdica
Segurança do paciente
Transferência de responsabilidade pelo paciente
Unidades de terapia intensiva
Resumo em português
Introdução: Aspectos relacionados à implementação de protocolos de transferência de informações durante alta da UTI, em nosso meio, ainda não estão completamente estabelecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da implementação de um protocolo de transferência de informações sistematizado, baseado em ferramenta mnemônica padronizada e específico para a UTI cardiovascular na qualidade de transferência de informações durante a alta da UTI. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo tipo pré e pós-intervenção relacionado à implementação de um protocolo sistematizado de transferência de informações durante a alta da UTI. Foram incluídos, neste estudo, pacientes em pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica, que receberam alta da UTI cardiovascular para a enfermaria de cardiologia e que tiveram os relatórios de alta da UTI avaliados quanto à qualidade das informações transmitidas. O protocolo de transferência de informações constou de relatório de alta específico para UTI cardiovascular baseado em uma variação da ferramenta mnemônica I-PASS. O desfecho primário foi a qualidade das informações transmitidas por meio do relatório de alta pela percepção dos médicos da unidade de internação e pela avaliação de um médico auditor independente. Na fase pré-intervenção, 84 pacientes tiveram os relatórios de alta avaliados voluntariamente pelos médicos da unidade de internação, definindo a população do estudo para cada fase. Desta forma, na fase pós-intervenção, 84 pacientes também tiveram relatório avaliado pelos médicos da unidade de internação. A avaliação da qualidade das informações transmitidas no relatório de alta, de ambas as fases, por um médico independente ocorreu posteriormente, pela qual foi avaliada a presença dos itens da ferramenta mnemônica. Desfechos como horário da saída dos pacientes da UTI, tempo de internação hospitalar e eventos adversos notificáveis após alta da UTI, também foram analisados. Resultados: As informações, em geral, sobre a alta da UTI foram consideradas plenamente compreendidas pelos médicos da unidade de internação, em 17 pacientes (21%), na fase pré-intervenção, comparados a 45 pacientes (54,9%), na fase pós-intervenção, diferença entre proporções de 33,9 pontos percentuais (IC 95%: 19,9-47,8; p<0,001). Os relatórios de alta também foram mais bem avaliados pelo médico da unidade de internação, em oito de nove itens específicos, após intervenção. A proporção de avaliações de excelência relacionada à transferência de informação, em relatórios de alta da UTI, antes e após implementação do protocolo foram: estratégia cirúrgica (56,6% vs. 73,2%), evolução na UTI (58,3 % vs. 83,1%), nutrição (19,3% vs. 74,7%), estratégia de profilaxia de TVP (29,6% vs. 95,0%), analgesia (22,0% vs. 67,9%), perfil glicêmico (26,4% vs.79,2%), uso de medicamentos potencialmente perigosos (38,6% vs. 78,8%), plano de cuidados (46,2% vs. 71,4%), com p < 0,05. O relatório foi considerado excelente pelo examinador independente em um paciente (1,2%) na fase pré-intervenção e, em 30 pacientes (35,7%) na fase pós-intervenção, diferença entre proporções de 34,5 pontos percentuais (IC 95%: 24,0 - 45,0; p < 0,001). Houve atraso na alta da UTI de 58 minutos após implementação do protocolo (p < 0.001). Não houve mudança de desfechos como eventos adversos e permanência hospitalar pós-alta da UTI. Conclusão: A implementação de um protocolo de transferência de informações na alta da UTI esteve associada à melhoria da qualidade dos relatórios de alta apesar de um atraso na liberação dos pacientes da UTI
Título em inglês
Impact of the implementation of a handoff protocol on the quality of ICU discharge reports in patients submitted to myocardial revascularization surgery
Palavras-chave em inglês
Intensive care units
Myocardial revascularization
Patient discharge
Patient handoff
Patient safety
Quality improvement
Resumo em inglês
Introduction: Aspects related to the implementation of handoff protocols during ICU discharge in our country have not been fully established yet. The aim of this study was to evaluate the impact of implementing a systematized handoff protocol, based on a standardized mnemonic tool, and specific for cardiovascular ICU on the quality of information transferred during ICU discharge. Methods: This is a pre - post prospective study related to the implementation of a systematized handoff protocol during ICU discharge. This study included patients in the postoperative period of myocardial revascularization surgery, who were discharged from the cardiovascular ICU to the cardiology ward and who had their discharge reports from the ICU evaluated for quality by ward medical doctors (MD). The handoff protocol consisted of a specific discharge report for cardiovascular ICU based on a variation of I-PASS mnemonic tool. The primary outcome was the quality of the information transmitted in the discharge report by the perception of the ward M.D. and the assessment by an independent auditor doctor. In the pre-intervention phase, 84 patients had their discharge reports evaluated voluntarily by the ward M.D., defining the study population for each phase. Thus, in the post-intervention phase, 84 patients also had a report evaluated by the ward MD. The quality evaluation of the information transmitted in the discharge report in both phases by an independent physician occurred later, through which the presence of the mnemonic tool items was assessed. Outcomes such as ICU discharge time, re-admission to the ICU after 48 hours and hospital length of stay, notifiable adverse events and mortality after ICU discharge were also analyzed. Results: By analyzing the questionnaires on the quality of the information transmitted, it was observed that information, overall, on ICU discharge, was assessed as completely understood by the ward MD in 17 patients (21%) in the pre-intervention phase compared to 45 patients (54.9%) in the post-intervention phase, difference between the proportions of 33.9 percentage points (95% CI: 19.9-47.8; p < 0.001). Discharge reports were also better evaluated by the ward M.D. in eight out of nine specific items after intervention. The proportion of excellence assessments related to information in ICU discharge reports before and after protocol implementation were: surgical strategy 56.6% vs. 73.2%, evolution in the ICU 58.3% vs. 83.1%, nutrition 19.3% vs. 74.7%, DVT prophylaxis strategy 29.6% vs. 95.0%, analgesia 22.0% vs. 67.9%, glycemic profile 26.4% vs. 79.2%, use of potentially dangerous medication 38.6% vs. 78.8%, care plan 46.2% vs. 71.4% with p < 0.05. The report was considered excellent by the independent examiner in one patient (1.2%) in the pre-intervention phase and in 30 patients (35.7%) in the post-intervention phase, difference between the proportions of 34.5 percentage points (95% CI: 24, 0 - 45.0; p < 0.001). There was a delay in the discharge of the ICU of 58 minutes after the implementation of the protocol (p < 0.001). There was no change in outcomes such as adverse events and hospital length of stay after ICU discharge. Conclusion: The implementation of a handoff protocol at ICU discharge was associated with improvement in the quality of discharge reports despite a delay in the release of patients from the ICU
 
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Data de Publicação
2022-01-20
 
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