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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-28082023-122702
Documento
Autor
Nome completo
Rafael Krieger Martins
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Artifon, Everson Luiz de Almeida (Presidente)
Goldenberg, Alberto
Montero, Edna Frasson de Souza
Saad Junior, Roberto
Título em português
Tratamento paliativo da síndrome de obstrução pilórica de etiologia maligna: cirurgia derivativa, prótese duodenal endoscópica ou derivação gastroenteral ecoguiada? Revisão sistemática e metanálise
Palavras-chave em português
Cuidados paliativos
Endossonografia
Estenose pilórica
Gastrojejunostomia
Neoplasias gástricas
Neoplasias pancreáticas
Prótese duodenal endoscópica
Resumo em português
Introdução: a síndrome de obstrução pilórica secundária a causas malignas indica doença neoplásica avançada e está relacionada a baixa qualidade de vida, devido a sintomas como vômitos persistentes e inabilidade de alimentação. A paliação por procedimentos que permitam o restabelecimento da dieta, muitas vezes, são a única opção para estes pacientes. São descritos na literatura a gastrojejunostomia cirúrgica (GJJ), a prótese endoscópica duodenal (SE) e a gastroenterostomia guiada por ultrassom endoscópico (UES-GE), como as principais alternativas neste contexto. Contudo, como não existe um consenso sobre qual técnica seriada a mais adequada, faz-se necessária a realização de revisão sistemática e metanálise para esclarecimento. Métodos: realizou-se uma revisão sistemática pelas bases de dados eletrônicas (Medline, EMBASE, CENTRAL, Scopus, LILACS, CINAHL) além de literatura cinzenta. Foram selecionados estudos comparando os três procedimentos (GJJ, SE e UESGE) em pacientes com síndrome de obstrução pilórica de etiologia maligna, independente da causa. O risco de viés foi avaliado pela escala de Jadad modificada para os ensaios clínicos randomizados e Newcastle-Ottawa Modificada para os estudos de coorte. Após extração dos dados, foram analisados os seguintes desfechos na metanálise: sucesso técnico, sucesso clínico, tempo até dieta oral, tempo de internação hospitalar, eventos adversos maiores, sobrevida pós-tratamento, mortalidade relacionada ao procedimento e custos. A análise estatística foi realizada utilizando-se o software RevMan 5.4. Resultados: Foram selecionados 37 estudos, sendo dois ensaios clínicos randomizados e 35 estudos tipo coorte. Vinte e sete estudos compararam SE e GJJ, 5 estudos UES-GE e SE, 4 estudos UESGE e GJJ e 1 estudo comparou UES-GE, SE e GJJ. Um total de 3171 pacientes foram incluídos na metanálise. Observou-se igual sucesso clínico da comparação de SE e GJJ (RD: -0,03, IC95% [-0,06,0,00]) e entre GJJ e UES-GE (RD: 0,03, IC95% [-0,04,0,10]), com maior sucesso para UES-GE em relação a SE (RD: 0,10, IC95% [0,03,0,17]). Houve maior sucesso técnico da GJJ em comparação com SE (RD: -0,02; IC95% [-0,04,-0,01]) e UES-GE (RD: -0,08; IC95% [-0,14,-0,02]), com a mesma taxa de sucesso entre os tratamentos endoscópicos (RD: -0,03; IC95% [-0,07,0,02]). O tempo de internação foi menor nos procedimentos endoscópicos em relação a cirurgia (MD: -6,48, IC95% [-7,42,-5,55] para SE) (MD: -5,95, IC95% [-6,99,- 4,91] para UES-GE) e menor para o grupo UES-GE em relação a SE (MD: - 2,82, IC95% [-5,05,-0,59)]. Com relação ao tempo até dieta oral foi possível realimentação mais precoce entre SE (MD: -4,23; IC95% [-4,61,-3,86]) e UES-GE (MD: -2,89; IC95% [-3,79,-1,99]), em relação a cirurgia, não sendo possível comparação entre os tratamentos endoscópicos. Houve maior taxa de reintervenção por obstrução para o grupo SE em relação a UES-GE (RD:- 0,27 IC95% [-0,36,-0,19] e GJJ (RD:0,17; IC95% [0,11,0,22]) e não se observou diferença entre estes (RD: -0,07 IC95% [-0,15,0,01]). Observou-se menor taxa de complicações maiores para o grupo SE em relação ao grupo cirúrgico (RD: -0,06 IC95% [-0,10,-0,03]), menor taxa para UES-GE em relação a SE (RD: -0,18 IC95% [-0,28,-0,09]) e iguais taxas entre UES-GE e GJJ (RD: -0,05 IC95% [-0,17,0,06]). Com relação a sobrevida, resultados semelhantes foram observados entre SE e GJJ (RD: -41,43; IC95% [- 85,72,3,06]), apesar de alta heterogeneidade, não se podendo comparar os outros grupos. A análise da mortalidade e dos custos foi prejudicada devido a heterogeneidade dos dados nos diversos estudos. Não houve óbitos relacionados a UES-GE. Conclusão: Todas as técnicas apresentam altas taxas de eficácia para alívio sintomático, com mortalidade muito baixa relacionada ao procedimento. A GJJ apresenta a maior taxa de sucesso técnico, com baixas taxas de reintervenção. A prótese duodenal endoscópica apresenta vantagens de alta hospitalar e ingesta oral precoces, ao passo que também traz maiores alta chance de reobstrução. O UES-GE apresenta vantagens de ser menos invasivo que a cirurgia, com sucesso clínico semelhante e baixas taxas de complicações, além de propiciar anastomose duradoura; contudo, a curva de aprendizado é alta e é restrita a centros de excelência em endoscopia. Não se pode inferir com segurança se o tipo do tratamento está relacionado a sobrevida, o que parece estar mais relacionado ao perfil clínico do paciente. Mais estudos randomizados comparando os três métodos e com definições mais precisas sobre os desfechos devem ser realizados para esclarecimento
Título em inglês
Palliative therapy for malignant gastric outlet obstruction: how does the endoscopic ultrasound-guided gastroenterostomy compare to surgery and endoscopic stenting? Systematic review and meta-analysis
Palavras-chave em inglês
Duodenal stenting
Endosonography
Gastrojejunostomy
Palliative care
Pancreatic neoplasms
Piloric stenosis
Stomach neoplasms
Resumo em inglês
Introduction: gastric outlet obstruction secondary to malignant diseases indicates locally advanced neoplasms and is related to low quality of life due to symptoms such as persistent vomiting and inability to feed. Palliation by restoring diet intake is often the only option in this context. Surgical gastrojejunostomy (GJJ), endoscopic stenting (SE), and endoscopic ultrasound-guided gastroenterostomy (UES-GE) have been described as the main alternatives to address MGOO. However, there has yet to be a consensus on the most appropriate technique. Therefore, we performed a systematic review and meta-analysis to compare these methods. Methods: we searched electronic databases (Medline, EMBASE, CENTRAL, Scopus, LILACS, CINAHL) and grey literature. Studies comparing the three procedures in patients with gastric outlet obstruction secondary to malignant etiology were selected. The risk of Bias was assessed using the modified Jadad scale for randomized clinical trials and the modified Newcastle-Ottawa for cohort studies. After data extraction, the following outcomes were analyzed: technical and clinical success, time to resume oral intake, length of hospital stay, major adverse events, overall survival rate, procedure-related mortality, and costs. Statistical analyses were performed using the Review Manager (RevMan) 5.4 software. Results: 37 studies were selected, including two randomized clinical trials and 35 cohort studies. Twenty-seven studies compared SE and GJJ, five studies UES-GE and SE, four compared UES-GE and GJJ, and one study UES-GE, SE, and GJJ. A total of 3171 patients were included in the meta-analysis. Similar clinical success was observed between SE and GJJ (RD -0.03, 95% CI [-0.06, 0.00]) and GJJ and UES-GE (RD 0.03, IC95% [-0,04,0,10]), and greater success rate for UESGE compared to SE (RD 0.10, 95%CI [0.03, 0.17]). GJJ had a more significant technical success rate compared to SE (RD -0.02; 95% CI [-0.04, - 0.01]) and UES-GE (RD -0.08; 95% CI [-0.14, -0.02]), but we found similar rates for the endoscopic procedures (RD -0.03; 95% CI [-0.07, 0.02]). The length of hospital stay was shorter for the endoscopic treatments compared to surgery (MD -6.48, 95% CI [-7.42, -5.55] versus SE and MD -5,95, 95% CI [-6.99, -4.91] versus UES-GE). UES-GE has a shorter length of stay than SE (MD -2.82, 95% CI [-5.05, -0.59)]. Earlier refeeding was observed in SE (MD -4.23; 95% CI [-4.61, -3.86]) and UES-GE groups (MD -2.89, 95% CI [-3.79, - 1.99]) compared to surgery. Higher reintervention rates were observed for the SE group compared to UES-GE (RD -0.27, 95% CI [-0.36, -0.19], and GJJ (RD 0.17; 95% CI [0.11, 0.22]), but there was no difference between them (RD -0.07, 95% CI [-0.15, 0.01]). A lower rate of major complications was seen in the SE group compared to surgery (RD -0.06, 95% CI [-0.10, - 0.03]) and lower rates for UES-GE compared to SE (RD -0.18, 95% CI [-0.28, -0.09]). We found similar rates between UES-GE and GJJ (RD -0.05, 95% CI [-0.17, 0.06]). Regarding overall survival, similar results were observed between SE and GJJ (RD -41.43; 95% CI [-85.72, 3.06]). Conclusion: all techniques are clinically effective with low rates of procedure-related mortality. GJJ has the highest technical success with a lower need for reintervention. Endoscopic duodenal stenting has the advantages of early hospital discharge and refeeding, although it carries higher rates of reobstruction. UES-GE is less invasive than surgery, with low complication rates, and provides a durable anastomosis. However, it demands longer learning curves and is restricted to referral centers. It was not possible to correlate overall survival with the type of procedure, which seems to be more closely related to the patient's profile. More randomized studies with welldefined outcomes are needed to confirm our findings
 
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Data de Publicação
2023-08-30
 
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