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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-22092022-114320
Documento
Autor
Nombre completo
Guilherme Baumgardt Barbosa Lima
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2022
Director
Tribunal
Luccia, Nelson de (Presidente)
Leao, Pedro Puech
Silveira, Pierre Galvagni
Vega, Grace Carvajal Mulatti Dela
Título en portugués
Uso da aorta infrarrenal como zona de selamento distal para o tratamento endovascular do aneurisma da aorta toracoabdominal com endopróteses fenestradas e ramificadas
Palabras clave en portugués
Aneurisma aórtico
Aneurisma da aorta toracoabdominal
Doenças da aorta
Endoprótese fenestrada e ramificada
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos
Resumen en portugués
Introdução: A cirurgia endovascular para correção do aneurisma da aorta toracoabdominal (AAT) com endoprótese fenestrada e ramificada tem inúmeras vantagens de um procedimento minimamente invasivo, porém requer a cobertura de artérias intercostais, sendo associada a um risco de isquemia da medula espinhal. O uso da aorta infrarrenal como zona de selamento permite a preservação de artérias lombares e sacrais, além de viabilizar um menor tempo de isquemia dos membros inferiores. Entretanto, essa técnica pode aumentar o risco de endoleak (vazamento) do tipo IB devido a degeneração aneurismática progressiva. Objetivo: Avaliar os resultados da correção endovascular do aneurisma da AAT com endopróteses fenestradas e ramificadas utilizando a aorta infrarrenal como zona de selamento distal e comparar com o uso das artérias ilíacas como zona de ancoragem. Método: Revisamos os dados clínicos de 430 pacientes consecutivos incluídos em um estudo prospectivo não randomizado tratados com endopróteses fenestradas e ramificadas. Pacientes com AAT tratados com zona de selamento na aorta infrarrenal nativa foram incluídos e comparados com pacientes que tiveram zona de selamento nas artérias ilíacas comuns. Os desfechos analisados foram mortalidade perioperatória, eventos adversos maiores, sobrevida livre de endoleak (vazamento) do tipo IB, sobrevida livre de reintervenções e mudanças no diâmetro da aorta infrarrenal para os pacientes que utilizaram a mesma como zona de selamento distal. Resultados: Incluímos no estudo um total de 110 pacientes, sendo 55 do sexo masculino e com uma média de 73±8 anos. Metade dos pacientes (55) teve a aorta infrarrenal e metade as artérias ilíacas como zona de selamento distal. Os grupos foram comparáveis na classificação e no diâmetro do aneurisma e na maioria das características clínicas. Sucesso técnico foi alcançado em 106 pacientes (96%) e foi maior para o grupo com selamento ilíaco (100% vs. 93%, p=0,04). O uso da aorta infrarrenal como zona de selamento foi associado a um menor tempo endovascular e de fluoroscopia, além de uma menor exposição à radiação. Um paciente (1%) faleceu em 30 dias. Não houve diferença significativa em eventos adversos maiores entre os grupos, incluindo qualquer lesão da medula espinhal (13 vs. 9%; p=0,54) ou paraplegia (7% vs. 7%, p=1) para os grupos infrarrenal e ilíaco, respectivamente. O seguimento médio foi de 24 meses. Endoleak do tipo Ib ocorreu em 1 caso em cada grupo. Entre pacientes tratados com aorta infrarrenal como zona de selamento, o crescimento médio do diâmetro desse segmento foi de 5 mm em 3 anos. Conclusão: O implante de endopróteses fenestradas e/ou ramificadas para o tratamento de AAT com a aorta infrarrenal como zona de selamento distal se mostrou seguro e efetivo. Apesar do uso da aorta infrarrenal como zona de selamento ter sido associado a vantagens como menor tempo endovascular e de fluoroscopia, além de menor exposição à radiação, não houve diferença na ocorrência de isquemia da medula espinhal entre os grupos. Por fim, ocorrência de endoleak Ib foi idêntica entre os dois grupos no período acompanhado
Título en inglés
Differences in procedural metrics and clinical outcomes among patients treated by fenestrated-branched endovascular repair of thoracoabdominal aortic aneurysms using infrarenal aortic versus iliac sealing zones
Palabras clave en inglés
Aortic aneurysm
Aortic diseases
Fenestrated and branched endovascular aortic repair
Minimally invasive surgical procedures
Thoracoabdominal aortic aneurysm
Resumen en inglés
Purpose: The purpose of this study was to assess outcomes of fenestrated branched endovascular aortic repair (FB-EVAR) using infrarenal aortic versus iliac sealing zones. Methods: We reviewed the clinical data of 430 consecutive patients enrolled in a prospective non-randomized study to evaluate FB-EVAR between 2013 and 2020. Outcomes were analyzed in patients with Extent I-IV TAAAs who underwent FB-EVAR with distal implantation in the native infrarenal aorta. Minimum anatomical criteria for use of infrarenal aortic seal was >3-cm length of parallel aorta with diameter of 18-32 mm without excessive thrombus or calcification. A control group matched for extent of aortic disease with iliac arteries seal was used to compare end-points including 30-day mortality, major adverse events (MAEs), freedom from Type Ib endoleak (TIbE), freedom from secondary interventions and changes in infra-renal aortic diameter. Results: There were 110 patients (55 males, mean age 73±8 years old) included in the study, 55 with infrarenal aortic distal seal and 55 with iliac arteries as sealing zone. Both groups had similar clinical characteristics, aneurysm extent and diameter, except for more male patients and higher serum creatinine among those who had iliac seal. Technical success was obtained in 106 patients (96%) and it was higher for iliac sealing zone (100% vs 93%; p 0.04). Infrarenal aortic sealing zone was associated with shorter endovascular and fluoroscopy time, lower cumulative air kerma and dose area product. There was one (1%) 30-day mortality. There was no difference in MAEs among patients treated with infrarenal aortic vs iliac sealing zones (22% vs 18%, p 0.63), including any spinal cord injury (13% vs 9%, p 0.54) and grade 3 spinal cord injury (7% vs 7%, p 1.0). Mean clinical follow up was 24±18 months. TIbE occurred in one patient in each group (p 1.0). Freedom from TIbE and freedom from secondary intervention was 98±2% and 67±8% for patients with infrarenal aortic seal and 97±3% and 67±8% for those who had iliac seal at 3-years, respectively (p NS). Among patients treated with infrarenal aortic sealing zones, the mean enlargement of infrarenal aortic diameter was 5±3.2 mm at 3 years. There were no late TIbE due to progression of disease in the infrarenal aorta. Conclusion: Infrarenal aortic and iliac artery seal zone are safe and effective during FB-EVAR, provided patients have suitable segments. The use of infrarenal aortic sealing zone has modest procedural advantages such as shorter endovascular and fluoroscopy time and lower radiation exposure. There was no difference in clinical outcomes and TIbEs
 
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Fecha de Publicación
2022-09-23
 
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