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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-14122023-174925
Documento
Autor
Nombre completo
Luis Alberto Rodriguez Linares
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2023
Director
Tribunal
Galas, Filomena Regina Barbosa Gomes (Presidente)
Carvalho, Vanessa Henriques
Lima, Lais Helena Navarro e
Zamper, Raffael Pereira Cezar
 
Título en portugués
Comparação de duas técnicas anestésicas no bloqueio do plano eretor da espinha bilateral em cirurgia cardíaca
Palabras clave en portugués
Adjuvantes anestésicos
Anestesia em procedimentos cardíacos
Dexametasona
Dor aguda
Dor crônica
Ponte cardiopulmonar
Revascularização miocárdica
Resumen en portugués
INTRODUÇÃO: Intervenções baseadas na doença, procedimentos menos invasivos, assim como curtos tempos de internação hospitalar que acarretam importante impacto no sistema de saúde junto com um rápido retorno das atividades cotidiana, são mudanças baseadas num programa de cuidados multimodal no período peri, intra e pós-operatório em pacientes cirúrgicos. Na cirurgia cardíaca ainda são poucas as evidências e protocolos que empregam esta técnica como coadjuvante para os pacientes submetidos à revascularização miocárdica OBJETIVO: Avaliar a eficácia do bloqueio do plano dos músculos eretores da espinha (ESP). MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado duplo cego realizado em um hospital público universitário, Quarenta pacientes foram alocados em dois grupos de acordo com a solução utilizada para a realização do ESP: no primeiro grupo (Grupo AL), ropivacaína 0,2% foi administrada para realização do bloqueio, enquanto no segundo grupo (Grupo AL + Corticoide) ropivacaína 0,2% associada com dexametasona 4mg foi a solução injetada. O ESP foi relaxado guiado por ultrassom antes da cirurgia, injetando-se o volume de 25 ml da solução em cada lado, no nível do processo transverso da quinta vertebra torácica. Os pacientes foram avaliados em relação à dor pós-operatória, na fase aguda, por meio das escalas Visual Análoga (EVA) e Visual Numérica (EVN), após extubação e nos primeiros sete dias após a cirurgia, durante o repouso e no movimento; também foi avaliada a incidência de dor crônica aos 30, 60 e 90 dias após a cirurgia por meio do inventario da dor breve (BIP). RESULTADOS: Os dois grupos do estudo mostraram-se homogêneos em relação às características pré-operatórias sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes. Não foi observada diferença significativa na analgesia da fase aguda entre os dois grupos. O tempo de extubação foi menor (793 minutos) no grupo AL + corticoide (p-valor 0,047), enquanto o uso de medicação analgésica de resgate, principalmente opioides, não demonstrou diferenças significativas (pvalor > 0,05) entre os dois grupos. O grupo AL + corticoide apresentou menor incidência de vômito no pós-operatório (20% vs. 55%; p-valor 0,048). De forma geral observamos que para a EVN, tanto em repouso como em movimento, os escores foram diminuindo ao longo do tempo. Quando a dor crônica foi avaliada, as comparações entre as variáveis da escala BIP nos três momentos observados mostraram diferença significativa (p-valor >0,005) entre dois grupos. O grupo AL + corticoide mostrou melhores escores e recuperação mais precoce das seguintes variáveis: número pior dor, dor mais fraca, dor média, intensidade dor e sono. Foi possível notar também que o percentual com dor foi diminuindo ao longo do tempo apenas no grupo AL + corticoide para os seguintes domínios: atividade geral (p-valor 0,029), humor (pvalor 0,058), habilidade ao caminhar (p-valor 0,005), trabalho (p-valor 0,005), interferência da dor (p-valor < 0,001). O único domínio que mostrou superioridade do grupo AL quando comparado ao grupo intervenção foi habilidade de apreciar vida (p-valor 0,039). CONCLUSÃO: O emprego do ESP não produziu diferença no consumo de opioides ou analgésicos quando se compararam os grupos na fase aguda, porém o grupo AL + corticoide mostrou-se mais eficiente em evitar complicações como vômito, tendo também impacto positivo quando dor crônica foi avaliada. Estes dados sugerem que o ESP com AL + Corticoide pode ser uma alternativa útil para prevenção da dor crônica nas cirurgias de revascularização miocárdica
 
Título en inglés
Comparison of two anesthetic techniques in bilateral spinal erector plane blocks in cardiac surgery
Palabras clave en inglés
Acute pain
Adjuvants anesthesia
Anesthesia cardiac procedures
Cardiopulmonary bypass
Chronic pain
Dexamethasone
Myocardial revascularization
Resumen en inglés
BACKGROUND: Implementing multimodal care programs during the peri, intra, and postoperative period has brought about a shift in interventions, including teaching-based techniques, less invasive procedures, and shorter hospital stays. This shift has positively impacted the health system, allowing patients to resume their daily activities promptly. Nevertheless, when it comes to cardiac surgery, there remains a need for more evidence and protocols that incorporate this approach as a supplementary measure for patients undergoing myocardial revascularization. OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the effectiveness of blocking the plane of the two erector spinal muscles (ESP) and compare the outcomes between administering corticosteroids with the blockade and without. METHODS: A double-blind, randomized clinical trial was conducted in a public university hospital. Forty patients were divided into two groups based on the solution used for the performance of ESP. In the first group (Group AL), 0.2% ropivacaine was administered to perform the block. In the second group (Group AL + Corticosteroid), ropivacaine 0.2% associated with dexamethasone 4mg was injected. The ESP was relaxed and guided by ultrasound before surgery, injecting a volume of 25 ml of the solution on each side at the level of the transverse process of the fifth thoracic vertebra. The patients were evaluated for postoperative pain in the acute phase using the Visual Analogue Scale (VAS) and Visual Numerical Scale (VNS) after extubation and during the first seven days after surgery, both during rest and without movement. The incidence of chronic pain at 30, 60, and 90 days after surgery was also evaluated using the Brief Pain Inventory (BPI). RESULTS: The findings of the study indicate that the two groups under examination exhibited congruent pre-operative sociodemographic, clinical, and laboratory characteristics, no significant difference was observed in acute-phase analgesia between the two groups. However, the group treated with AL + corticosteroids had a shorter extubating time (793 minutes) when compared to the other group (p-value 0.047). The use of analgesic replacement medication, predominantly opioids, did not exhibit any significant differences (p-value > 0.05) between the two groups. Furthermore, the AL group + corticosteroid demonstrated a lower incidence of nonpostoperative vomiting (20% vs. 55%; p-value 0.048). The pain scores decreased over time for both groups at rest and in motion. Upon evaluation of chronic pain, the AL group + corticosteroid exhibited better scores and an earlier recovery of pain variables, such as worst number of pain, worst failure pain, average pain, intensity of pain, and sound. The BIP scale showed a significant difference (p-value >0.005) between the two groups in the three observed moments. Additionally, it was observed that the percentage of pain decreased over time only in the AL group + corticosteroid for the following domains: general activity (p-value 0.029), mood (p-value 0.058), walking ability (p-value 0.005), work (p-value 0.005), and dor interference (pvalue < 0.001). The only domain where the AL group exhibited superiority compared to the intervention group was the ability to appreciate life (p-value 0.039). CONCLUSION: ESP did not demonstrate any difference in the consumption of opioids or analgesics when comparing the groups in the acute phase. However, the AL group + corticosteroids proved more efficient in avoiding complications such as vomiting and positively impacted when chronic pain was evaluated. These findings suggest that ESP with AL + Corticoid may be a helpful alternative for preventing chronic pain in myocardial revascularization surgeries
 
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Fecha de Publicación
2024-01-08
 
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