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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-11042024-125513
Documento
Autor
Nome completo
Mariana Keiko Kamita
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Matas, Carla Gentile (Presidente)
Carvallo, Renata Mota Mamede
Rabelo, Camila Maia
Santos, Maria Francisca Colella dos
Título em português
Potenciais evocados auditivos de estado estável e de longa latência em indivíduos normo-ouvintes expostos ao ruído ocupacional
Palavras-chave em português
Audição
Efeitos do ruído
Potenciais evocados auditivos
Ruído
Ruído ocupacional
Testes auditivos
Resumo em português
Introdução: sabe-se da importância da avaliação completa da via auditiva em trabalhadores expostos ao ruído ocupacional, pois tanto a porção periférica quanto a central podem ser afetadas por agentes otoagressores. Autores sugerem que a exposição ao ruído ocupacional pode ocasionar a perda auditiva oculta (sinaptopatia auditiva), devido aos danos permanentes causados nas sinapses entre as células ciliadas internas e as fibras do nervo auditivo, mas sem alterar o limiar auditivo, sugerindo que as fibras do nervo auditivo com baixa taxa disparo espontâneo seriam danificadas pela exposição ao ruído, prejudicando o processamento de sons, especialmente na presença de ruído de fundo. Entretanto, para que esta confirmação ocorra, se faz necessária a avaliação do SNAC com os procedimentos eletrofisiológicos, inclusive com a presença de ruído de fundo, onde a perda auditiva oculta pode se apresentar mais evidente. Objetivo: analisar os achados audiológicos de indivíduos normo-ouvintes expostos ao ruído ocupacional e comparar com os de indivíduos não expostos, por meio do Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (PEAEE) modulado para média latência e do Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL) com e sem ruído contralateral. Métodos: participaram da pesquisa 60 trabalhadores do sexo masculino, sendo 30 do Grupo Estudo (GE - expostos ao ruído ocupacional) e 30 do Grupo Controle (GC - não expostos ao ruído ocupacional). Foram realizados os procedimentos: anamnese, meatoscopia, imitanciometria, audiometria tonal, logoaudiometria, PEAEE (40Hz) nas frequências de 1kHz e 4kHz e o PEALL com estímulo tone-burst sem e com ruído contralateral na relação sinal/ruído de 20dB e 10dB. Resultados: não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o PEAEE. Com relação ao PEALL sem ruído, o GE apresentou menor valor de amplitude de P3 bilateralmente; para o PEALL com ruído em 55dB, o GC apresentou menor valor de amplitude de P2-N2 para orelha direita, já o GE apresentou menor valor de amplitude de P3 bilateralmente (diferença estatisticamente significante para OE e tendência a diferença estatisticamente significante para OD) e maior valor de latência de N2 para orelha direita; e para o PEALL com ruído em 65dB, o GE apresentou menores valores de amplitude de P3 bilateralmente. Conclusão: para o PEAEE na frequência de modulação de 40Hz, não foi observada sensibilidade suficiente para detectar alterações à nível de mesencéfalo, tálamo e córtex auditivo primário. Para o PEALL, ao comparar os achados do GE com os do GC, foram encontradas respostas menores de amplitude no GC para o componente P2 (situação com ruído de 55dB), sugerindo que indivíduos não expostos ao ruído ocupacional apresentam piores respostas apenas na presença de ruído e apenas para o P2 que está relacionado as características acústicas e temporais do estímulo e a integridade do SNAC. Já para o GE no PEALL, encontrou-se maiores valores de latência para N2 (situação com ruído de 55dB) e menores valores de amplitude para o componente cognitivo P3 em todas as situações avaliadas, sugerindo comprometimento a nível cortical nas áreas cerebrais relacionadas a atenção, discriminação, cognição e memória em indivíduos normo-ouvintes expostos ao ruído ocupacional
Título em inglês
Auditory steady state response and long latency auditory evoked potentials in normal-hearing individuals exposed to occupational noise
Palavras-chave em inglês
Auditory evoked potentials
Hearing
Hearing tests
Noise
Noise effects
Noise occupational
Resumo em inglês
Introduction: The complete assessment of the auditory pathway in individuals exposed to occupational noise is extremely important as oto-aggressive agents can affect both the peripheral and central portions of the auditory pathway. Authors suggest that occupational noise exposure can cause hidden hearing loss (auditory synaptopathy), due to permanent damage caused in the synapses between the inner hair cells and the auditory nerve fibers, but without altering the hearing threshold. This suggests that auditory nerve fibers with a low spontaneous firing rate would be damaged by noise exposure, impairing the sound processing, especially in the presence of background noise. However, in order to confirm this affirmation, it is necessary to evaluate the auditory nervous system with electrophysiological procedures, with and without background noise, where hidden hearing loss may be more evident. Objective: to analyze the audiological findings of normal-hearing individuals exposed to occupational noise and compare them with those without exposure, using the Auditory Steady State Response (ASSR) and the Long Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) with and without contralateral noise. Methods: 60 male participated of this research, 30 from the Study Group (SG - exposed to occupational noise) and 30 from the Control Group (CG - not exposed to occupational noise). The following procedures were performed: anamnesis, meatoscopy, imitanciometry, pure tone audiometry, speech audiometry, ASSR (40Hz) at frequencies of 1kHz and 4kHz and LLAEP with tone-burst stimulus with and without contralateral noise at a signal/noise ratio of 20dB and 10dB. Results: no statistically significant differences were found for the ASSR. In relation to LLAEP without noise, the SG presented a lower P3 amplitude value bilaterally; for the LLAEP with noise at 55dB, the CG presented a lower P2-N2 amplitude value for the right ear, while the SG presented a lower P3 amplitude value bilaterally (statistically significant difference for LE and tendency towards a significance for RE) and higher N2 latency value for the right ear; and for the LLAEP with noise at 65dB, the SG showed lower P3 amplitude values bilaterally. Conclusion: for the ASSR (40Hz), was not observed sufficient sensitivity to detect changes at the level of the midbrain, thalamus and primary auditory cortex. For the LLAEP, when comparing the findings of the SG with the CG, smaller amplitude responses were found in the CG for the P2 component (situation with noise of 55dB). This suggest that individuals not exposed to occupational noise presented worse responses only in the presence of noise and only for P2, which is related to the acoustic and temporal characteristics of the stimulus and the integrity of the auditory nervous system. As for GE in LLAEP, higher latency values were found for N2 (situation with 55dB noise) and lower amplitude values for the P3 cognitive component in all situations evaluated, suggesting impairment at the cortical level in brain areas related to attention, discrimination, cognition and memory in workers exposed to occupational noise
 
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Data de Publicação
2024-04-23
 
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