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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2020.tde-05072020-155858
Document
Auteur
Nom complet
Mariana Verpa Sanches
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2019
Directeur
Jury
Mângia, Elisabete Ferreira (Président)
Garcia, Vera Lucia
Lancman, Selma
Malbergier, André
Titre en portugais
A experiência do programa de residência multiprofissional em saúde mental com ênfase em dependência química: desafios para a educação interprofissional colaborativa
Mots-clés en portugais
Capacitação de recursos humanos em saúde
Educação de pós-graduação
Educação interprofissional
Pessoal de saúde
Saúde mental
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Resumé en portugais
As mudanças no modelo de atenção à saúde suscitaram transformações na formação dos profissionais da saúde que se tornou eixo central dessa transformação, na medida em que as práticas profissionais tradicionais (fragmentadas, especializadas, orientadas pelo paradigma biomédico e pouco centradas nas necessidades dos usuários/população) são identificadas como obstáculos para a transformação do modelo assistencial. A interprofissionalidade e o trabalho em equipe foram ganhando concretude em debates internacionais e, principalmente, na proposição da Educação Interprofissional Colaborativa, assumida como orientação central na formação dos profissionais da saúde pela Organização Mundial de Saúde. A Educação Interprofissional Colaborativa apresenta novo conjunto de competências a serem desenvolvidas mediante processos de ensino e aprendizagem, cuja estratégia central é o aprendizado em serviço/em equipe. No Brasil, o debate da formação na Saúde foi assumido como pauta central na formação para o SUS (formação pautada no trabalho em equipe e em redes) por meio de uma série de articulações entre Ministério da Saúde e Ministério da Educação. Como resultado, as mudanças curriculares das graduações da saúde e a proposição de projetos indutores no âmbito da pós-graduação, a exemplo, as residências multiprofissionais em saúde. Diante desse contexto, o presente estudo tem como objeto o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental com Ênfase em Dependência Química da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Esse programa tem característica marcante, pois foi o primeiro a ser implantado enfatizando a problemática do abuso de substâncias psicoativas. Com a pesquisa, buscou-se compreender como se deu seu processo de implantação e desenvolvimento, considerando o enfoque nos processos de aprendizagem pautados pela educação interprofissional colaborativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os egressos, residentes, docentes, preceptores e coordenação do programa. Foram realizadas 23 entrevistas em julho de 2019. O Projeto Político Pedagógico do Programa e seus instrumentos também foram analisados. Para a análise dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin. A partir dos resultados, foi possível identificar: como ocorreu o processo de implantação e desenvolvimento do programa; o embasamento teórico e os principais objetivos formativos que estão sustentados pela educação interprofissional colaborativa. Com as entrevistas, constataram-se as contribuições do programa para a formação dos profissionais da saúde. Por meio dos relatos dos entrevistados, verificou-se que os egressos desempenhavam funções de gestão na saúde e relataram aquisição de conhecimento específico na área de álcool e outras drogas e habilidades para o trabalho em equipe. Constatou-se que a inserção dos residentes qualifica os serviços da RAPS e as equipes de saúde. Logo, a formação e capacitação profissional ocorrem com todos os envolvidos no processo de aprendizagem. Os obstáculos identificados para a manutenção do programa estão relacionados às políticas públicas, incluindo as políticas relacionadas a atenção aos usuários de álcool e outras drogas que mudou algumas nos últimos anos. Identifica-se também pouco reconhecimento dos serviços quanto a atividades dos profissionais e residentes. Não há repasse financeiro para os preceptores, docentes e demais colaboradores do programa, além da ausência de reposição de profissionais desligados dos serviços. Dessa forma, conclui-se que o programa de residência é recurso formativo potente e inovador para os serviços e profissionais da saúde e que a Educação Interprofissional Colaborativa proporciona formação alinhada com os princípios do SUS e da Rede de Atenção Psicossocial. O programa de residência é de fundamental importância para a formação de profissionais recém-graduados e é também recurso formativo para os profissionais de saúde e fortalecimento da RAPS
Titre en anglais
The experience of the multiprofessional residency program in mental health with an emphasis on substance related disorder: challenges for collaborative interprofessional education
Mots-clés en anglais
Education graduate
Health human resource training
Health personnel
Interprofessional education
Mental health
Substance-related disorders
Resumé en anglais
Changes in the health care system led to transformations in the training of health professionals, which has become the central axis of this transformation, as traditional professional practices (fragmented, specialized, guided by the biomedical paradigm and poorly centered on users / population needs) are identified as obstacles to the transformation of the care model. Interprofessionality and teamwork were gaining ground in international debates and, especially, in the proposition of Collaborative Interprofessional Education, assumed as a central orientation in the training of health professionals by the World Health Organization. Collaborative Interprofessional Education presents a new set of competences to be developed through teaching and learning processes, whose core strategy is in-service / team learning. In Brazil, the debate on health education was assuming as a central agenda of the SUS (training based on teamwork and networks) through a series of articulations between the Ministry of Health and the Ministry of Education. As a result, the curricular changes of the health graduations and the proposition of inductive projects in the postgraduate level, for example, the multiprofessional residences in health. Given this context, the present study has as its object the Multiprofessional Residency Program in Mental Health with Emphasis on Substance Related Disorder, Faculty of Medicine, University of São Paulo. This program has a remarkable feature, as it was the first program to be implemented emphasizing the problem of substance abuse. The research aimed to understand how its implementation and development process took place, considering the focus on learning processes guided by collaborative interprofessional education. Data collection was performed through semi-structured interviews with post-graduates' residents, residents, teachers, preceptors and program coordination. Twenty-three interviews were conducted in July 2019. The Program's Pedagogical Political Project and its instruments were also analyzed. For data analysis we used the content analysis proposed by Bardin. From the results it was possible to identify: how the program implementation and development process took place; the theoretical basis and the main formative objectives that are supported by collaborative interprofessional education. The interviews showed the program's contributions to the training of health professionals. Through the reports of the interviewees, it was found that the post-graduates residents performed health management functions and reported acquisition of specific knowledge in the area of alcohol and other drugs and skills for teamwork. In addition, it was found that the program has formative potential within the teams and partner services. Soon the training takes place with everyone involved in the learning process. The obstacles identified for maintaining the program are related to public policies, including Alcohol and Other Drugs Policies that changed many times in the past years. There is little recognition of services regarding the activities of professionals and residents. There is no financial transfer to the preceptors, teachers and other collaborators of the program, besides the absence of replacement of professionals disconnected from services. Thus, it is concluded that the residency program is a powerful and innovative training resource for health services and professionals and Collaborative Interprofessional Education provides training in line with the principles of SUS and the Psychosocial Care. The residency program is of fundamental importance for the training of newly graduated professionals and a potent training resource for health professionals in the program's practice field
 
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Date de Publication
2020-07-05
 
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