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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-27112023-115357
Document
Auteur
Nom complet
Marcelo Altona
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2023
Directeur
Jury
Aliberti, Márlon Juliano Romero (Président)
Almada Filho, Clineu de Mello
Busse, Alexandre Leopold
Jaluul, Omar
Titre en portugais
Transplante renal em idosos: comparação do impacto de dois regimes imunossupressores nas condições geriátricas e nos desfechos clínicos ao longo de cinco anos
Mots-clés en portugais
Avaliação geriátrica ampla
Fragilidade
Idoso
Imunossupressão
Sobrevida
Transplante renal
Resumé en portugais
INTRODUÇÃO: O transplante renal em idosos tem crescido como alternativa no tratamento do estágio final da doença renal, possibilitando inclusive melhor sobrevida comparado à diálise. No entanto, não há consenso sobre o melhor tratamento imunossupressor para população geriátrica, que é reconhecidamente mais susceptível a complicações após transplantes. Estudos sugerem que o imunossupressor Everolimo possui melhor perfil de tolerabilidade nefrológica, neurológica e cardiovascular. Apesar disso, poucos são os estudos que examinaram o impacto deste imunossupressor nos diferentes parâmetros de saúde de idosos submetidos ao transplante renal. OBJETIVOS: Esse estudo comparou a efetividade de dois regimes imunossupressores (Everolimo/Tacrolimo vs. Micofenolato de Sódio/Tacrolimo) na performance das escalas de domínios geriátricos e incidência de desfechos clínicos adversos durante cinco anos após transplante renal. MÉTODOS: Estudo auxiliar a um ensaio clínico randomizado aberto e pragmático que envolveu pacientes com idade 60 anos referenciados para transplante renal em um grande hospital universitário de São Paulo, entre 2012 e 2017. Os pacientes foram randomizados (1:1) antes da realização do transplante em dois regimes de imunossupressão, grupo Everolimo (Everolimo/Tacrolimo) ou grupo controle (Tacrolimo/Micofenolato de Sódio), considerado tratamento padrão. Para este estudo, os pacientes foram submetidos a uma avaliação geriátrica ampla (AGA) que constou dos domínios multimorbidade (índice de comorbidades de Charlson), cognição (Miniexame do estado mental), sintomas depressivos (Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens) e funcionalidade para atividades básicas (Índice de Katz) e instrumentais (Escala de Lawton) da vida diária um mês após a realização do transplante. Os dados de 40 itens de saúde obtidos nesta avaliação também foram agrupados em um índice de fragilidade (Frailty Index) pelo modelo validado de acúmulo de déficits. Os pacientes foram submetidos a reavaliações anuais por cinco anos que incluíam a AGA, dados sobre mudanças no tratamento imunossupressor e desfechos adversos, como ocorrência de infecções potencialmente graves (aquelas que requeriam tratamento intra-hospitalar), rejeição aguda ao transplante, perda do enxerto e mortalidade. Utilizamos o Modelo de Equações de Estimação Generalizada (GEE) para avaliar diferenças na performance dos domínios geriátricos ao longo de cinco anos, tendo o regime imunossupressor como preditor principal e dados sociodemográficos, laboratoriais e características do seguimento como fatores de confusão. Modelos de riscos proporcionais de Cox e de regressão logística investigaram a associação do regime imunossupressor com sobrevida e demais desfechos clínicos adversos, respectivamente. RESULTADOS: De um total de 109 idosos randomizados, 89 (82%) pacientes (média de idade = 65 anos, homens = 67%) puderam ser incluídos neste estudo, sendo 44 do grupo Everolimo e 45 do grupo controle. Os dois grupos de tratamento imunossupressor possuíam características sociodemográficas, clínicas e condições geriátricas semelhantes na linha de base. Em cinco anos de seguimento, 40 (45%) pacientes realizaram alguma mudança no tratamento imunossupressor, 58 (65%) tiveram infecção potencialmente grave, 35 (39%) rejeição aguda, 9 (10%) perda do enxerto e 29 (33%) morreram. Pacientes alocados no grupo Everolimo evoluíram com menor índice de multimorbidade (risco relativo = 0,90; intervalo de confiança de 95% = 0,82 0,99; p=0,04) comparados aqueles no tratamento padrão. Não houve diferenças nos demais domínios geriátricos. Também não observamos efeito do tipo de tratamento imunossupressor na sobrevida ou nos demais desfechos adversos. CONCLUSÕES: O tratamento imunossupressor com Everolimo demonstrou uma redução discreta no acúmulo de doenças durante os cinco anos subsequentes a um transplante renal. A elevada incidência de complicações após transplante renal em idosos, sobretudo infecções, rejeição ao transplante e mortalidade, justifica a necessidade de um acompanhamento integral que vá além dos parâmetros de funcionamento renal. Novos estudos devem investigar estratégias multifacetadas para melhorar os desfechos clínicos dessa população
Titre en anglais
Renal transplantation in older adults: a comparison of the impact of two immunosuppressive regimens on geriatric conditions and clinical outcomes over five years follow-up
Mots-clés en anglais
Aged
Comprehensive geriatric assessment
Frailty
Immunosuppression
Kidney transplantation
Survival
Resumé en anglais
BACKGROUND: Kidney transplantation in older adults has been proposed as an attractive alternative in the treatment of end-stage renal disease, and it has been associated with improved survival compared to dialysis. However, there is no consensus on the best immunosuppressive treatment for the older population, which is known to be vulnerable to complications after transplants. Studies suggest that the immunosuppressant Everolimus has a better nephrological, neurological, and cardiovascular tolerability profile. Nonetheless, few studies have examined the impact of this immunosuppressant on different health parameters in older people undergoing kidney transplantation. OBJECTIVES: This study compared the effectiveness of two immunosuppressive regimens (Everolimus/Tacrolimus vs. Mycophenolate Sodium/Tacrolimus) on the performance of geriatric domain scales and the incidence of adverse clinical outcomes over five years after kidney transplantation. METHODS: An auxiliary study of an open and pragmatic randomized clinical trial involving patients aged 60 years referred for kidney transplantation at a large university hospital in São Paulo, between 2012 and 2017. Patients were randomized (1:1) prior to transplantation into two immunosuppression regimens, the Everolimus group (Everolimus/Tacrolimus) or the control group (Tacrolimus/Mycophenolate Sodium), considered standard treatment. For this study, patients underwent a comprehensive geriatric assessment (CGA) consisting of the following health domains: multimorbidity (Charlson comorbidity index), cognition (Mini Mental State Examination), depressive symptoms (15-item Geriatric Depression Scale), and functionality for performing basic (Katz Index) and instrumental activities (Lawton Scale) of daily living one month after transplantation. Data from 40 health items obtained from this assessment were also grouped into a Frailty Index according to the validated deficit accumulation model. Patients underwent annual reassessments for five years that included the CGA, data onimmunosuppressive treatment modifications, and adverse outcomes, such as the occurrence of potentially severe infections (those requiring in-hospital treatment), acute transplant rejection, graft loss, and mortality. We used the Generalized Estimating Equations (GEE) models to evaluate differences in the performance of geriatric domains over five years, with the immunosuppressive regimen as the main predictor and sociodemographic, laboratory data, and follow-up characteristics as confounding factors. Cox proportional hazards and logistic regression models investigated the association of the immunosuppressive regimen with survival and other adverse clinical outcomes, respectively. RESULTS: From a total of 109 randomized older adults, 89 (82%) patients (mean age = 65 years, men = 67%) were included in this study, with 44 in the Everolimus group and 45 in the control group. The two treatment groups showed similar sociodemographic factors, clinical measures, and geriatric conditions at baseline. Over five years of follow-up, 40 (45%) patients required some adaptation in the immunosuppressive treatment, 58 (65%) had potentially severe infection, 35 (39%) acute rejection, 9 (10%) graft loss, and 29 (33%) died. Patients allocated to the Everolimus group evolved with a lower multimorbidity index (relative risk = 0.90; 95% confidence interval = 0.82 - 0.99; p=0.04) compared to those on standard treatment. There were no differences in the other geriatric domains. We also did not observe the effect of the type of immunosuppressive treatment on survival or other adverse outcomes. CONCLUSIONS: Immunosuppressive treatment with Everolimus showed a modest reduction in the burden of diseases among older adults during five years after kidney transplantation. The high incidence of complications after kidney transplantation in this population, particularly infections, transplant rejection, and mortality, underscores the need for individualized care that goes beyond kidney function parameters. Future studies should investigate multifaceted strategies to improve the clinical outcomes of older people undergoing kidney transplant
 
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MarceloAltona.pdf (2.26 Mbytes)
Date de Publication
2023-11-27
 
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