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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-09122021-130017
Documento
Autor
Nome completo
Marcos Daniel Cabral Saraiva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Jacob Filho, Wilson (Presidente)
Gorzoni, Milton Luiz
Jerussalmy, Cláudia Szlejf
Suemoto, Claudia Kimie
Título em português
Desempenho da avaliação geriátrica compacta de 10 minutos (AGC-10) na predição de desfechos desfavoráveis em idosos ambulatoriais: estudo de coorte prospectivo
Palavras-chave em português
Análise de sobrevida
Avaliação geriátrica
Cuidados ambulatoriais
Estudos de coortes
Fragilidade
Idoso
Prognóstico
Saúde do idoso
Resumo em português
INTRODUÇÃO: A implementação na prática ambulatorial da Avaliação Geriátrica Ampla, componente central na atenção à saúde do idoso, mostra-se bastante desafiadora, especialmente quando observamos um sistema de saúde constituído por serviços com alto fluxo de atendimentos. A Avaliação Geriátrica Compacta de 10 minutos (AGC-10) é um instrumento multidimensional breve, recém desenvolvido e de fácil aplicação, com o objetivo de rastrear síndromes geriátricas e prever desfechos adversos. No entanto, a AGC-10 foi somente avaliada em pacientes idosos com condições agudas em hospital dia, fazendose necessário avaliar seu poder de predição em outras modalidades de atendimento. OBJETIVOS: Avaliar se a AGC-10 é capaz de predizer sobrevida, declínio funcional e desfechos adversos em 12 meses em idosos ambulatoriais. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, no qual foram incluídos pacientes com 60 anos ou mais que passaram em consulta médica de abril a dezembro de 2017 em um ambulatório acadêmico de geriatria em São Paulo, Brasil. A avaliação inicial foi constituída pela AGC-10, dados sociodemográficos e de multimorbidade. Fragilidade, avaliada pelo Frailty Index, foi utilizada para explorar a validade da AGC-10. Após a inclusão, os participantes receberam ligações telefônicas trimestrais por um período de 12 meses para a detecção dos desfechos morte, perda funcional, hospitalização, ida ao pronto socorro (PS) e queda. Regressão logística, modelos de riscos proporcionais de Cox e de riscos competitivos foram utilizados na associação da AGC-10 com os desfechos, após ajuste para fatores sociodemográficos (gênero, idade, cor/etnia, renda familiar per capita) e índice de comorbidades de Charlson. RESULTADOS: 1.336 participantes foram incluídos, com média de idade de 82,2 (±7,6) anos, 70,2% pertencente ao gênero feminino, escolaridade mediana de 4 (1-5) anos, oriundos de todas as regiões da cidade. A amostra apresentou média de 0,4 (±0,2) no índice AGC-10 e distribuiu-se da seguinte forma nas categorias de risco: 12% baixo (0-0,24), 55% médio (0,25-0,49) e 33% alto risco (0,5-1,0). O índice AGC-10 e o Frailty Index apresentaram alta correlação (coeficiente de Pearson: r=0,72; p < 0,001). No seguimento de 12 meses, 9,9% dos participantes morreram, 20,3% perderam funcionalidade para atividade básica de vida diária, 24,1% internaram, 55,6% foram ao PS e 38,7% apresentaram queda. Pacientes classificados como médio e alto risco na AGC- 10, quando comparados aos de baixo risco, tiveram, respectivamente, maior incidência de morte (HR=10,3 IC95%=1,4-74,6 e HR=22,3 IC95%=3,1-161,4), perda funcional (sub-HR=5,3 IC95%=2,2-13,0 e sub-HR=10,2 IC95%=4,1-24,9), hospitalização (HR=1,9 IC95%=1,2-3,2 e HR=2,8 IC95%=1,7-4,6), ida ao PS (OR=2,3 IC95%=1,6-3,3 e OR=4,2 IC95%=2,8-6,3) e queda (OR=1,8 IC95%=1,2-2,7 e OR=3,4 IC95%=2,2-5,2) em um ano. CONCLUSÕES: A AGC- 10 foi preditora de morte, perda funcional, internação hospitalar, ida ao PS e queda em um ano em uma coorte idosos ambulatoriais. A AGC-10 mostrou ainda apresentar alta correlação com o Frailty Index. Os dados do presente estudo favorecem o uso do índice AGC-10 e sua classificação em categorias de risco no ambiente ambulatorial. O reconhecimento de forma simples e breve de síndromes geriátricas e vulnerabilidades pode aprimorar o tratamento de pacientes ambulatoriais e possibilitar o gerenciamento de programas de atenção voltados ao cuidado da pessoa idosa
Título em inglês
The 10-minute targeted geriatric assessment (10-TaGA) predictive validity for adverse outcomes in outpatient older adults: a prospective cohort study
Palavras-chave em inglês
Aged
Cohort studies
Geriatric assessment
Health of the elderly
Outpatient care, Frailty
Prognosis
Survival analysis
Resumo em inglês
BACKGROUND: The integration of the Comprehensive Geriatric Assessment, a central component of healthcare for older adults, into outpatient clinical practice is quite challenging, especially in busy healthcare settings of care. The 10-minute targeted geriatric assessment (10-TaGA) is a quick and easy-toadminister multidimensional assessment, newly developed to screen geriatric syndromes and predict adverse outcomes in older adults. However, the 10- TaGA was only evaluated in acutely ill older patients in a day hospital setting, and new studies are needed to evaluate its predictive validity in other settings of care. OBJECTIVES: To examine whether 10-TaGA predicts mortality, disability and adverse outcomes in 12 months in outpatient older adults. METHODS: Prospective cohort study, which included patients aged 60 years and older who had a medical appointment at an academic geriatric outpatient clinic, from April to December 2017, in São Paulo, Brazil. The baseline clinical assessment included: the 10-TaGA, sociodemographic data and multimorbidity evaluation. Frailty, assessed by the Frailty Index, was used to explore 10-TaGAs validity. After recruitment, participants were interviewed by telephone quarterly for a period of 12 months to collect data for the following outcomes: death, functional status, hospital admissions, emergency room (ER) visits and falls. Logistic regression, Cox proportional hazards and competing risks regression models were used for the association of 10-TaGA with the outcomes, adjusted for sociodemographic factors (gender, age, color/ethnicity, family income per capita) and Charlson comorbidity index. RESULTS: 1,336 participants were admitted, with a mean age of 82.2 (±7.6) years, 70.2% female, median schooling duration of 4 (1-5) years, coming from all the different regions of the city. Participants had a mean 10-TaGA score of 0.4 (±0.2) and, according to risk categories, 12% participants were classified as having low-risk (0-0.24), 55% as medium-risk (0.25-0.49) and 33% as high-risk (0.5-1.0). The 10-TaGA score was highly correlated with the Frailty Index (Pearson's coefficient: r=0.72; p < 0.001). At follow-up, 9.9% of the participants had died and 20.3% increased dependency in activities of daily living. Hospitalizations, ER visits and falls were reported in 24.1%, 55.6% and 38.7%, respectively. Patients classified as having medium and high-risk, according to 10-TaGA, when compared to those at low-risk, had, respectively, a higher incidence of death (HR=10.3 95%CI=1.4-74.6 and HR=22.3 95%CI=3.1-161.4), disability (sub-HR=5.3 95%CI=2.2-13.0 and sub- HR=10.2 95%CI=4.1-24.9), hospitalization (HR=1.9 95%CI=1.2-3.2 and HR=2.8 95%CI=1.7-4.6), ER visit (OR=2.3 95%CI=1,6-3.3 and OR=4.2 95%CI= 2.8-6.3), and fall (OR=1.8 95%CI=1.2-2.7 and OR=3.4 95%CI=2,2-5,2) during the 1-year follow-up period. CONCLUSIONS: The 10-TaGA predicted death, disability, hospitalizations, visits to the ER and falls among outpatient older adults within one year. Moreover, the 10-TaGA showed a high correlation with the Frailty Index. The results from this study supports the use of the 10-TaGA score and its classification into risk categories for outpatient older adults. The early identification of outpatients with geriatric syndromes or at high risk for adverse outcomes by an easy-to-administer tool can enable tailored treatments and help the management of healthcare programs for older adults
 
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Data de Publicação
2021-12-14
 
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