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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-30082021-104103
Documento
Autor
Nome completo
Elisa Ryoka Baba
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Ribeiro, Adriana Vaz Safatle (Presidente)
Ardengh, José Celso
Yagi, Osmar Kenji
Zerbini, Maria Claudia Nogueira
Título em português
Diagnóstico de carcinoma superficial esofágico de células escamosas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço com auxílio da endomicroscopia confocal
Palavras-chave em português
Biópsia
Diagnóstico precoce
Endoscopia
Microscopia confocal
Neoplasias de cabeça e pescoço
Neoplasias esofágicas
Resumo em português
Introdução: Os programas de vigilância endoscópica de pacientes com câncer de cabeça e pescoço são capazes de detectar carcinoma escamocelular sincrônico ou metacrônico em até 15% de pacientes. Tanto a cromoendoscopia com solução de Lugol, quanto a cromoscopia digital com narrow-band imaging popularizaram-se como ferramentas endoscópicas para aprimoramento diagnóstico da mucosa esofágica. Entretanto, são identificadas, frequentemente, múltiplas lesões não neoplásicas secundárias ao intenso processo inflamatório crônico, fundamentado no conceito de "cancerização de campo", particularmente naqueles pacientes com histórico de consumo prolongado e excessivo de álcool. Sendo assim, lesões suspeitas à cromoendoscopia não correspondem necessariamente à neoplasia, o que explica a alta incidência de lesões falso-positivas. Consequentemente, são métodos que ainda requerem biópsias tradicionais para confirmação histológica. O cenário ideal para a vigilância endoscópica desses pacientes seria a possibilidade de visualizar in vivo a estrutura celular da mucosa esofágica, com imagens microscópicas em tempo real, além de auxiliar nas biópsias direcionadas e orientar ressecção endoscópica, otimizando-se, assim, o atendimento ao paciente. A técnica da endomicroscopia confocal a laser com sonda pode proporcionar esses recursos, pois permite a aquisição de imagens ultramagnificadas de 1.000 vezes, em tempo real, in vivo, a nível celular e microvascular. Objetivo: Avaliar acurácia da endomicroscopia confocal no diagnóstico diferencial de lesões esofágicas não neoplásicas e neoplásicas Lugol negativas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço sob vigilância endoscópica. Pacientes e métodos: Foram incluídos, prospectivamente, 27 pacientes com câncer de cabeça e pescoço tratados que apresentaram lesões esofágicas Lugol negativas durante a vigilância endoscópica. Após investigação com auxílio da endomicroscopia confocal, foram realizadas biópsias ou ressecção endoscópica das lesões estudadas, para confirmação histológica. As biópsias foram examinadas por um patologista sênior que desconhecia os resultados da endomicroscopia confocal (com cegamento). Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 59 anos (DP 8,8) e 70,4% eram do sexo masculino. Todos os pacientes eram tabagistas, 22 deles (81,5%) com histórico de consumo de álcool. As localizações de câncer de cabeça e pescoço foram: cavidade oral (n = 13), laringe (n = 10) e faringe (n = 4). Trinta e sete lesões esofágicas Lugol negativas detectadas em 27 pacientes foram analisadas. Os diagnósticos finais foram carcinoma escamocelular em 17 pacientes e lesões benignas em 20 pacientes. A sensibilidade, especificidade e acurácia da endomicroscopia confocal para diagnóstico histológico de carcinoma escamocelular esofágico em pacientes com câncer de cabeça e pescoço prévio corresponderam a 94,1%, 90,0% e 91,9%, respectivamente. Conclusão: A endomicroscopia confocal apresentou elevada acurácia diagnóstica no exame histológico em tempo real de lesões esofágicas Lugol negativas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.
Título em inglês
Diagnosis of superficial esophageal squamous cell carcinoma in patients with head and neck cancer by probe-based confocal laser endomicroscopy
Palavras-chave em inglês
Biopsy
confocal
Early diagnosis
Endoscopy
Esophageal neoplasms
Head and neck neoplasms
Microscopy
Resumo em inglês
Background and Aims: The endoscopic surveillance programs of patients with head and neck cancer detect synchronous or metachronous esophageal squamous cell carcinoma in up to 15% of patients. Both chromoendoscopy with Lugol's solution and narrow-band imaging have been popularized as endoscopic tools for the diagnostic improvement of the esophageal mucosa. However, multiple non-neoplastic lesions are frequently identified secondary to the intense chronic inflammatory process, based on the field cancerization concept, especially in patients with a history of chronic and excessive alcohol consumption. Therefore, all suspicious lesions detected by chromoendoscopy do not necessarily correspond to neoplasia, which explains the high incidence of false-positive lesions. For that reason, these are methods that still require traditional biopsies to confirm the diagnosis. The ideal scenario for endoscopic surveillance of these patients would be able to visualize in vivo the cellular structure of the esophageal mucosa, with microscopic images in real-time, in addition to getting guidance for targeted biopsies and endoscopic resection, thereby optimizing patient care. The probe-based confocal laser endomicroscopy technique may provide these features, as it allows the acquisition of in vivo real-time 1.000-fold ultra-magnifying imaging at the cellular and microvascular level. Aim: This study aims to evaluate the accuracy of confocal endomicroscopy for the differential diagnosis of non-neoplastic and neoplastic Lugol-unstained esophageal lesions in patients with head and neck cancer. Methods: Twenty-seven patients with head and neck cancer who presented Lugol-unstained esophageal lesions at endoscopic surveillance were prospectively included. After an investigation by confocal endomicroscopy, subsequent biopsy or endoscopic resection of the lesions was performed for histological confirmation. The biopsies were examined by a senior pathologist who was unaware of the confocal endomicroscopy findings (blinded). Results: The patients' mean age was 59 years (SD 8.8) and 70.4% were men. All patients were smokers, 22 of them (81.5%) had a history of alcohol consumption. The locations of head and neck cancer were oral cavity (n= 13), larynx (n= 10), and pharynx (n= 4). Thirty-seven esophageal lesions detected in 27 patients were studied. The final diagnoses were squamous cell carcinoma in 17 patients, and benign lesions in 20 patients. The sensitivity, specificity, and accuracy of confocal endomicroscopy for the histologic diagnosis of esophageal squamous cell carcinoma in patients with head and neck cancer were 94.1%, 90.0%, and 91.9%, respectively. Conclusion: The confocal endomicroscopy was highly accurate for the real-time histology of Lugol-unstained esophageal lesions in patients with head and neck cancer.
 
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Data de Publicação
2021-08-30
 
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