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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-27112023-153022
Documento
Autor
Nome completo
Mariana Poltronieri Pacheco
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Albuquerque, Luiz Augusto Carneiro D (Presidente)
Andraus, Wellington
Ataide, Elaine Cristina de
Souza, Evandro de Oliveira
Título em português
Doença renal crônica no pós-transplante hepático: fatores associados e métodos de avaliação
Palavras-chave em português
Doença renal crônica
Elastografia
Inibidores de calcineurina
Métodos de avaliação
Transplante de fígado
Resumo em português
Introdução: O desenvolvimento de doença renal crônica (DRC) após o transplante hepático (TH) tem forte impacto na sobrevida dos pacientes. Em razão da sua natureza multifatorial, identificar com precisão os pacientes sob risco e desenvolver estratégias preventivas são de extrema importância. Entretanto, são poucos os estudos em nosso meio que avaliaram a frequência de DRC pós-TH e fatores associados, assim como inexistem estudos avaliando o papel da elastografia renal nesse cenário. Métodos: Estudo transversal, unicêntrico, realizado em pacientes submetidos à TH há pelo menos um ano, em seguimento ambulatorial regular. Características demográficas, clínicas e laboratoriais foram avaliadas pré e pós-TH. Para avaliação da TFG, foram utilizadas equações baseadas na medida sérica da creatinina (CockcroftGault, MDRD-4 e CKD-EPI), assim como através da depuração do 51Cr-EDTA. A elastografia renal por ARFI (Acoustic Radiation Force Impulse) foi realizada com aparelho de ultrassom Siemens Acuson S200. Resultados: Foram incluídos 185 pacientes, sendo 68,09% homens, com média de idade de 55,6 anos, tendo a hepatite C como a etiologia da doença hepática mais frequente. O tempo médio pós-TH foi de 9,1 anos e a frequência de DRC pelas fórmulas Cockroft Gault, MDRD-4 e CKD-EPI foi de 36,25%, 47,81% e 45,09%, respectivamente. A concordância média entre as fórmulas foi moderada, com maior força no par MDRD-4 x CKDEPI. Os fatores associados à DRC na regressão logística univariada foram HAS pré e pós TH e uso de prednisona, mantendo-se significante na análise multivariada HAS pós-TH (OR: 38,241; IC95%:4,025 363,37; p=0,002), além de esteato-hepatite não alcóolica(OR: 1,491; IC95%:1,234 3,777; p=0,032) e hepatite B (OR: 0,019; IC95%:0,001 0,448; p=0,014).Realizou- se em 17 pacientes a depuração renal de 51Cr-EDTA, que apresentou correlação moderada com a TFG estimada pela fórmula MDRD-4. No subgrupo (n=32) que realizou a avaliação através do ARFI renal, na detecção de DRC grave, o teste apresentou sensibilidade de 99%, especificidade de 75% e valor preditivo negativo de 100% no ponto de corte de > 2,18 m/s, com área sob a curva ROC de 0,903. Conclusões: DRC avaliada pela fórmula MDRD-4 acomete quase metade dos transplantados hepáticos. HAS pós-TH e esteato-hepatite não alcoólica estiveram associadas à DRC pós TH, enquanto hepatite B apresentou associação negativa com DRC. A elastografia renal por ARFI pode ser útil na identificação de paciente com DRC grave nesse contexto, porém novos estudos são necessários
Título em inglês
Chronic kidney disease after liver transplantation: associated factors and evaluation methods
Palavras-chave em inglês
Calcineurin inhibitors
Chronic kidney disease
Elastography
Evaluation methods
Liver transplantation
Resumo em inglês
Introduction: The development of chronic kidney disease (CKD) after liver transplantation (LT) has a strong impact on the patients' survival. Due to its multifactorial nature, accurately identifying patients under risk and developing preventive strategies are of utmost importance. However, studies in the field that evaluated the frequency of post-LT CKD and associated factors are scant. Likewise, there is a lack of research assessing the role of renal elastography in such scenario. Methods: Cross-sectional study, unicentric, with patients submitted to LT for at least one year, under regular outpatient clinic follow-up. Demographic, clinical and laboratorial characteristics were evaluated pre- and post-LT. For the assessment of FGR, equations based upon serum creatinine measurement (Cockcroft-Gault, MDRD-4, and CKD-EPI) were employed, alongside the depuration of 51Cr-EDTA. Renal elastography via ARFI (Acoustic Radiation Force Impulse) was performed with a Siemens Acuson S200. Results: 185 patients were evaluated, 68.09 % of which were men, with mean age of 55.6 years, with the most frequent etiology of liver disease being hepatitis C. The mean post-LT period was 9.1 years and the frequency of CKD via Cockcroft-Gault, MRDR-4 and CKD-EPI was 36.25 %, 47.81 % and 45.09%, respectively. The agreement among the formulae was moderate, with higher value for the MDRD-4 x CKD-EPI pair. Factors associated with CKD in the univariate logistic regression were pre- and post-LT hypertension and the use of Prednisone. Were significant in the post-LT multivariate analysis hypertension (OR: 38.241; IC95%: 4.025 - 363.37; p=0.002),non-alcoholic steatohepatitis (OR: 1.491; IC95% 1.234 - 3.777; p=0.032) and hepatitis B (OR: 0.019; IC95%: 0.001 - 0.448; p=0.014). Seventeen patients underwent renal depuration of 51Cr-EDTA, which displayed moderate correlation with FGR estimated via MDRD-4. In the subset (n=32) that underwent evaluation via renal ARFI, in the detection of advanced CKD, the test revealed sensitivity of 99 %, specificity of 75 % and negative predictive value of 100 % at the cutoff of >2.18 m/s, with area under ROC curve of 0.903. Conclusions: CKD evaluated via MDRD-4 affects almost half of LT patients. Post-LT hypertension and non-alcoholic steatohepatitis were associated with post-LT CKD, while hepatitis B had a negative association with CKD. Renal elastography via ARFI could be useful for the identification of patients with advanced CKD in such a context, but further studies are required
 
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Data de Publicação
2023-11-29
 
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