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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2024.tde-26042024-143522
Documento
Autor
Nome completo
Taisa Grotta Ragazzo
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Pessôa, Mário Guimarães (Presidente)
Cheinquer, Hugo
Corrêa, Maria Cassia Jacintho Mendes
Ferraz, Maria Lúcia Cardoso Gomes
Título em português
Avaliação de fibrose hepática por métodos não invasivos em pacientes curados de hepatite C crônica e sua associação com os desfechos clínicos em 3 anos
Palavras-chave em português
Carcinoma hepatocelular
Cirrose hepática
Descompensação hepática
Estudos prospectivos
Hepatite C crônica
Técnicas de imagem por elasticidade
Resumo em português
Introdução: A hepatite C apresentou uma grande evolução em seu tratamento na última década, com índices de cura superior a 90%. Tornou-se uma necessidade a avaliação de novos critérios de seguimento e o entendimento do que ocorre com o paciente após a cura ao longo do tempo. Objetivo: Avaliação da variação dos valores de rigidez hepática na elastografia transitória (Fibroscan®) ao longo dos 3 anos de seguimento pós resposta virológica sustentada em pacientes com hepatite C crônica e sua relação com desfechos negativos como descompensação hepática (ascite, hemorragia digestiva alta e encefalopatia hepática (EH)) e carcinoma hepatocelular (CHC). Métodos: Estudo prospectivo em 218 pacientes que foram seguidos com realização de elastografia hepática por Fibroscan® no pré-tratamento, final de tratamento, 6 meses pós-tratamento, 1 ano, 2 anos e 3 anos pós-tratamento. Resultados: Foi observado que no primeiro, segundo e terceiro ano, 3%, 8% e 10% dos pacientes, respectivamente, apresentaram descompensação hepática e/ou CHC. Nos 6 meses pós-tratamento, o ponto de corte > 19KPa na medida de rigidez hepática (MRH) proporcionou um hazard 14,5 vezes maior de desfecho negativo como descompensação e/ou CHC. A variação relativa de rigidez hepática entre pré-tratamento e os 6 meses pós-tratamento resultou em um parâmetro importante para a estimativa do hazard ratio. Uma redução da MRH de -10% leva a uma diminuição no hazard de descompensação e/ou CHC de -12% e assim progressivamente, sendo que a variação de MRH de -40% apresenta -41% no hazard de descompensação e/ou CHC. Quando há aumento da variação relativa neste período como a MRH +10% há um aumento de +14% no hazard de descompensação. Se esse aumento na variação relativa de MRH for +50% o hazard de descompensação aumenta para +92%. Foi avaliada a variação relativa do mesmo período entre os 142 pacientes com MRH 9,5KPa. Uma redução da MRH de -10% leva a uma diminuição no hazard de descompensação e/ou CHC de -13% e assim progressivamente, sendo que a variação de MRH de -60% apresenta -57% no hazard de descompensação e/ou CHC. Quando há aumento da variação relativa neste período como a MRH +10% há um aumento de +15% no hazard de descompensação. Se esse aumento na variação relativa de MRH for +60% o hazard de descompensação aumenta para +134%. Foi avaliada, nos 142 pacientes com fibrose avançada e cirrose a relação dos desfechos com a redução clinicamente significativa da MRH conforme o critério de Baveno VII: Critério 1: queda de 20% nos valores de Fibroscan® entre visita 1 e 3 do estudo, e Fibroscan® <20 KPa; Critério 2: qualquer queda nos valores de Fibroscan® entre visita 1 e 3 e Fibroscan® < 10 KPa. Um total de 80 pacientes (57,1%) se enquadraram nos referidos critérios. Quando foram avaliados apenas os 23 pacientes que apresentaram descompensação/CHC, somente 4 pacientes preencheram os critérios. Sendo assim, a taxa de incidência de descompensação/CHC /1000 pacientes/ano nos que não preencheram os critérios é 118, e naqueles que se enquadram nos critérios de redução clínica de Baveno VII é 15,1. Conclusão: A elastografia hepática transitória (EHT) pode ser um método útil para predizer descompensação hepática e/ou CHC na prática clínica quando realizada pré-tratamento e seis meses pós-tratamento da hepatite C crônica em pacientes com resposta virológica sustentada
Título em inglês
Evaluation of liver fibrosis by non-invasive methods in patients cured of chronic hepatitis C and its association with clinical outcomes at 3 years
Palavras-chave em inglês
Carcinoma hepatocellular
Elasticity imaging techniques
Hepatitis C chronic
Liver cirrhosis
Liver decompensation
Prospective studies
Resumo em inglês
Introduction: Hepatitis C showed a great evolution in its treatment in the last decade, with cure rates superior to 90%. The evaluation of new follow-up criteria and the understanding of what happens to the patient after healing over time has become a necessity. Objective: Evaluation of the variation in liver stiffness values on transient liver elastography (Fibroscan®) over the 3 years of follow-up after sustained virological response in patients with chronic hepatitis C and its relationship with negative outcomes such as liver decompensation (ascites, upper gastrointestinal bleeding and hepatic encephalopathy) and hepatocellular carcinoma (HCC). Methods: Prospective study in 218 patients who were followed up with liver elastography using Fibroscan® at pre-treatment, end of treatment, 6 months after treatment, 1 year, 2 years and 3 years after treatment. Results: It was observed that in the first, second and third year, 3%, 8% and 10% of the patients, respectively, presented decompensation and/or HCC. In the 6 months after treatment, the 19KPa cutoff provided a 14.5 times greater hazard of negative outcome such as decompensation and/or HCC in patients with a measure of hepatic stiffness (LMS) above this value. The relative variation in liver stiffness between pre-treatment and 6 months post-treatment resulted in an important parameter for estimating the hazard ratio. An LMS reduction of -10% leads to a -12% decrease in the decompensation and/or HCC hazard and so on, with a -40% LMS variation showing -41% in the decompensation and/or HCC hazard. When there is an increase in relative variation in this period such as MRH +10% there is an increase of +14% in the decompensation hazard. If this increase in relative LMS variance is +50% the decompensation hazard increases to +92%. The relative variation over the same period among the 142 patients with MRH 9.5KPa was evaluated. A reduction in MRH of -10% leads to a decrease in the hazard of decompensation and/or HCC of -13% and so on progressively, with a variation in MRH of -60% presenting -57% in the hazard of decompensation and/or HCC. When there is an increase in the relative variation in this period, such as MRH +10%, there is an increase of +15% in the danger of decompensation. If this increase in the relative variation of MRH is +60%, the decompensation hazard increases to +134%. We evaluated 142 patients with LMS 9.5kPa for clinically significant reduction as per Baveno's criteria VII: Criterion 1: 20% drop in Fibroscan® values between study visit 1 and 3, and Fibroscan® <20 kPa; Criterion 2: any drop in Fibroscan® values between visit 1 and 3 and Fibroscan® < 10 kPa. A total of 80 patients (57.1%) met these criteria. When only the 23 patients who had decompensation/HCC were evaluated, only 4 patients met the criteria. Therefore, the incidence rate of decompensation/HCC /1000 patients/year in those who do not meet the criteria is 118, and in those who meet Baveno VII's clinical reduction criteria it is 15.1. Conclusion: Transient hepatic elastography can be a useful method to predict hepatic decompensation and/or HCC in clinical practice when performed pre-treatment and six months after treatment of chronic hepatitis C with sustained virological response
 
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Data de Publicação
2024-05-03
 
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