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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2015.tde-24082015-093230
Document
Auteur
Nom complet
Sebastião Mauro Bezerra Duarte
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2015
Directeur
Jury
Oliveira, Claudia Pinto Marques Souza de (Président)
Malheiros, Carlos Alberto
Faintuch, Joel
 
Titre en portugais
Avaliação antropométrica e de composição corporal em mulheres sedentárias pós-menopausa com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) submetidas à atividade física
Mots-clés en portugais
Antropometria
Composição corporal
Dieta hiperlípidica
Doença hepática gordurosa não alcóolica
Exercício físico
Resumé en portugais
A Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das formas mais comuns de doença hepática, acometendo cerca de 20 a 30% da população adulta, sendo mais frequente em indivíduos obesos (70 a 80%). Os principais fatores de risco associados à doença são os componentes da Síndrome metabólica. Até o momento, não há um tratamento farmacológico específico para a DHGNA e modificações no estilo de vida com redução de peso e exercício físico são sempre preconizados. Existem poucos dados sobre o impacto da atividade física e uma estratégia nutricional ideal no tratamento da DHGNA. Visto a necessidade de elucidar o impacto da atividade física e a busca por uma estratégia nutricional ideal no tratamento da DHGNA, propusemos um estudo randomizado controlado avaliando os efeitos de uma dieta hipocalórica e hiperproteica e do exercício físico aeróbio associado a esta dieta nos parâmetros metabólicos e antropométricos de mulheres sedentárias pós-menopausa. Foram incluídas 40 mulheres sedentárias pós-menopausa com DHGNA, que possuíam biópsia hepática em um período igual ou menor que 2 (dois) anos. Essas pacientes foram randomizadas em 2 grupos: grupo TREINO: treinamento aeróbio associado à dieta hipocalórica e hiperproteica e grupo DIETA: somente dieta hipocalórica e hiperproteica e, acompanhadas por um período de 6 meses. Na análise intra-grupo das variáveis antropométricas nos períodos pré e pós-intervenção dietética ou exercício físico aeróbio não foram observadas diferenças significativas em ambos os grupos. Na análise intra-grupo das variáveis bioquímicas, o HDL mostrou-se estatisticamente diferente (p= 0,004) no grupo TREINO. Na análise inter-grupos das variáveis bioquímicas observamos um aumento significativo para HDL-C (p= 0,036) no grupo TREINO. Na análise intra-grupo das variáveis ergoespirométricas observamos diferença significativa para as variáveis VO2máx Relativo (p= 0,04), Tempo LA (p= 0,001), Tempo PCR (p= 0,003) e Tempo Pico (p= 0,001) no grupo TREINO. Na análise inter-grupo das variáveis ergoespirométricas a análise das variáveis VO2máx Relativo (p= 0,042), Tempo LA (p= 0,011), Tempo PCR (p= 0,002) e Tempo Pico (p= 0,007) foram estatisticamente diferentes. Nossos dados mostram uma estreita relação entre a intervenção nutricional, exercício aeróbio e a melhora da DHGNA. Apesar do tempo proposto de exercício semanal ter sido relativamente pequeno, nossos dados mostram que tanto a dieta hipocalórica e hiperproteica quanto o tratamento com exercício aeróbio duas vezes por semana associado a esta dieta podem ser eficazes para o tratamento da DHGNA em mulheres sedentárias pós-menopausa. Salientamos a importância do exercício aeróbio associado à dieta hipocalórica e hiperproteica para o aumento do HDL-C sérico e melhora da aptidão cardiorrespiratória neste grupo de mulheres. Consideramos que ambos os tratamentos podem ser recomendados de acordo com a particularidade de cada indivíduo, respeitando suas dificuldades e limitações
 
Titre en anglais
Anthropometric evaluation and body composition in sedentary postmenopausal women with Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) submitted to physical activity
Mots-clés en anglais
Anthropometry
Body composition
Diet high-fat
Nonalcoholic fatty liver disease
Physical activity
Resumé en anglais
The Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is the most common form of liver diseases, affecting approximately 20-30% of the adult population and is more common in obese individuals (70-80%). The main risk factors associated with the disease are the components of the Metabolic syndrome. To date, there is no specific pharmacological treatment for NAFLD and changes in lifestyle with weight reduction and exercise are always recommended. Few datas exist on the impact of physical activity and optimal nutritional strategy for the treatment of NAFLD. Seen the need to elucidate the impact of physical activity and the search for an ideal nutritional strategy in the treatment of NAFLD, we proposed a randomized controlled trial evaluating the effects of a hypocaloric high-protein diet and aerobic exercise associated with this diet on metabolic and anthropometric parameters in sedentary postmenopausal women. 40 sedentary postmenopausal women with NAFLD who had liver biopsy for a period equal to or less than 2 (two) years were included. These patients were randomized into 2 groups: TRAINING group: aerobic training with hypocaloric high-protein diet and DIET group: only hypocaloric high-protein diet, and followed for a period of six months. In intra-group anthropometric variables pre and post dietary intervention or aerobic exercise analysis, no significant differences were observed in both groups. In intra-group analysis of biochemical variables, HDL was statistically different (p= 0.004) on the TRAINING group. In inter-group analysis of biochemical variables observed a significant increase in HDL-C (p= 0.036) on TRAINING group. In the analysis of intra-group ergospirometric variables significant differences were observed for the variables Relative VO2max (p= 0.04), Time at VAT (p= 0.001), Time at RCP (p= 0.003) and Time at peak (p= 0.001) in TRAINING group. In the analysis of inter-group ergospirometric variables Relative VO2máx (p= 0.042), Time at VAT (p= 0.011), Time at RCP (p= 0.002) and Time at peak (p= 0.007) were significantly different. Our data shows a close relationship between nutrition intervention, aerobic exercise and improvement of NAFLD. Although the proposed weekly exercise time was relatively small, our data show that both a low-calorie diet and protein levels as treatment with aerobic exercise twice a week associated with this diet may be effective for treating NAFLD in postmenopausal women sedentary. Stress the importance of aerobic exercise associated with low-calorie and high-protein diet for the increase in serum HDL-C and improves cardiorespiratory fitness in this group. We believe that both treatments may be recommended according to the particularity of each individual, respecting their difficulties and limitations
 
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Date de Publication
2015-08-24
 
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