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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-07122023-171509
Documento
Autor
Nome completo
Andréia Silva Evangelista
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Cançado, Eduardo Luiz Rachid (Presidente)
Couto, Cláudia Alves
Fuller, Ricardo
Rotman, Vivian
Título em português
Hidroxicloroquina na indução de remissão da hepatite autoimune em pacientes que persistem com atividade histológica leve após tratamento imunossupressor
Palavras-chave em português
Antimaláricos
Efeitos adversos
Estudos de não-inferioridade
Hepatite autoimune
Hidroxicloroquina
Imunossupressão
Indução de remissão
Resumo em português
A hepatite autoimune (HAI) é uma doença hepática crônica de etiologia inflamatória, cuja base do tratamento é a imunossupressão com prednisona e azatioprina. Após a estabilização do tratamento e normalização das enzimas hepáticas e imunoglobulina G (IgG) ou gamaglobulina, o paciente é submetido à biópsia hepática de controle para avaliação da resposta ao tratamento e, para aqueles em que se persiste a atividade inflamatória, aumenta-se o imunossupressor. As drogas imunossupressoras apresentam inúmeros efeitos adversos, desde estéticos até risco de infecções e neoplasias. Além disso, não há uniformização sobre qual a melhor opção de aumento da dose da imunossupressão. A hidroxicloroquina (HCQ) é uma droga imunomoduladora utilizada em outras doenças autoimunes como lúpus e artrite reumatóide. Na HAI, ainda há poucas evidências que suportem o seu uso, porém um estudo do nosso grupo mostrou que a sua utilização diminuiu a chance de recidiva comparada ao placebo, quando utilizada para manutenção da remissão, após a suspensão da IS. Objetivo: Devido a necessidade de se obter opções terapêuticas para os casos de resposta histológica parcial e evitar o aumento da imunossupressão, o objetivo do presente estudo foi de avaliar o papel da HCQ na indução da remissão histológica dos pacientes que persistem com leve atividade periportal, após o tratamento imunossupressor. Métodos: 69 pacientes com diagnóstico de HAI, que apresentavam pelo menos 18 meses de tratamento estável com imunossupressor, cuja biópsia hepática realizada evidenciava atividade periportal discreta (APP2) de acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), foram selecionados para o estudo. Neste estudo não-randomizado, 24 pacientes receberam HCQ e foram comparados com 45 pacientes (controles históricos) que tiveram a sua imunossupressão aumentada. Foi realizada a comparação entre as taxas de resposta e empregado o teste de não-inferioridade para se avaliar a utilidade da HCQ induzir a remissão histológica comparada ao aumento da IS. Resultados: As comparações entre os grupos não mostraram diferença estatística quanto às características demográficas, clínicas iniciais, e avaliação bioquímica e histológica do momento da inclusão do estudo, em que foi evidenciada APP2. Após a intervenção, houve diferença estatística significativa na redução dos níveis de IgG (1144 x 1335, p = 0,029) para os grupos HCQ e Aumento IS, respectivamente. A análise das biópsias após o uso da HCQ e Aumento IS mostrou taxas de sucesso 62,5% e 64,4%, respectivamente (p = 0,87). O teste de não-inferioridade considerando a diferença entre as proporções de sucesso não pôde mostrar a não-inferioridade da HCQ ao aumento da IS. Conclusão: O presente estudo nos permite concluir que a terapia com HCQ pode ser uma alternativa ao aumento da imunossupressão, em pacientes com HAI tratados com a terapia imunossupressora convencional, que ainda apresentam atividade periportal leve. Ainda que necessite de estudos adicionais, esses resultados constituem mais evidências do papel benéfico da cloroquina no tratamento da HAI, sem os efeitos colaterais da imunossupressão
Título em inglês
Hydroxychloroquine for inducing histologic remission of autoimmune hepatitis in patients with persistent mild periportal activity after immunosuppressive treatment
Palavras-chave em inglês
Adverse Effects
Antimalarials
Hepatitis Autoimmune
Hydroxychloroquine
Immunosuppression Therapy
Non-Inferiority Trials
Remission Induction
Resumo em inglês
Autoimmune hepatitis (AIH) is a chronic liver disease of inflammatory etiology, whose treatment is based on immunosuppression (IS) with prednisone and azathioprine. After stabilization of the treatment and normalization of the levels of liver enzymes and immunoglobulin G (IgG) (or gamma globulin), patients undergo control liver biopsies to assess the response to treatment and, for those in which inflammatory activity persists, the IS dose is increased. Immunosuppressant drugs have adverse effects and patients are often resistant to increasing the dose. In addition, there is no standardization of which would be the best option to increase the dose ofimmunosuppression. Hydroxychloroquine (HCQ) is an immunomodulatory drug used in other autoimmune diseases such as lupus and rheumatoid arthritis. In AIH, its use for maintenance of remission has been already tested with promising results by reducing the risk of AIH relapse, after treatment withdrawal. Objective: The present study aimed to evaluate the role of HCQ in the histological improvement of patients who persist with mild periportal activity, after immunosuppressive treatment. Methods: 69 patients diagnosed with AIH who had at least 18 months of stable treatment with immunosuppressants, whose liver biopsy showed mild periportal activity according to Brazilian Society of Pathology (BSP) were enrolled for the study. In this non-randomized study, 24 patients received HCQ and were compared with 45 patients (historical control) who had their immunosuppression increased. The comparison between groups, non-inferiority test was used to assess the usefulness of HCQ inducing histological remission compared to IS increase. Results: Comparisons between groups did not show differences regarding demographic characteristics, initial clinical conditions, and biochemical and histological evaluation at the inclusion. After the intervention, there was a statistically significant difference for IgG levels (1144 x 1335, p= 0.029) for the HCQ and IS Increase groups, respectively. Analysis of the biopsies after using HCQ and IS Augmentation showed success rates of 62.5% and 64.4%, respectively (p = 0.87). The non-inferiority test could not show the non-inferiority of the HCQ to the increase in the IS. Conclusion: The present study allows us to conclude that therapy with HCQ can be an alternative to increase immunosuppression in patients with AIH treated with conventional immunosuppressive therapy, who still have mild periportal activity. Although further studies are needed, these results constitute further evidence of the potential beneficial role of chloroquine in the treatment of AIH, without the adverse effects of immunosuppression
 
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Data de Publicação
2024-01-05
 
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