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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-21092021-141207
Documento
Autor
Nome completo
Leiliane Rodrigues Marcatto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Santos, Paulo Caleb Júnior de Lima (Presidente)
Fernandes, João Paulo dos Santos
Darrieux, Francisco Carlos da Costa
Fegadolli, Claudia
Título em português
Avaliação do impacto do cuidado farmacêutico na qualidade da terapia com varfarina em pacientes sem dose estável
Palavras-chave em português
Anticoagulantes
Atenção primária à saúde
Cuidados farmacêutico
Polimedicação
Varfarina
Resumo em português
Eventos tromboembólicos estão associados com altas taxas de mortalidade e morbidade. Neste contexto, a varfarina é o anticoagulante oral mais prescrito para prevenir e tratar esses eventos. Este fármaco possui uma faixa terapêutica estreita e, consequentemente, é difícil atingir e manter o intervalo terapêutico. Alguns estudos mostram que o cuidado farmacêutico pode melhorar a eficiência da terapia com varfarina. Porém, não há estudos na literatura que tenham avaliado a implementação do cuidado farmacêutico em pacientes com tempo fora da faixa terapêutica (TTR < 50%) em longo prazo. Assim, os objetivos deste estudo foram avaliar: o impacto do cuidado farmacêutico em pacientes com fibrilação atrial (FA) em uso de varfarina e com baixo TTR ( < 50%); a qualidade da anticoagulação com varfarina em longo prazo, após a finalização do cuidado farmacêutico; e, o perfil de aderência à terapia com varfarina na qualidade da anticoagulação durante as 12 semanas do cuidado farmacêutico. Foram avaliados cerca de 2.600 pacientes, sendo selecionados 268 pacientes com FA e com TTR < 50%, baseado nos últimos 3 valores de razão normalizada internacional (RNI). Esses pacientes foram acompanhados por 12 semanas, recebendo o cuidado farmacêutico durante este período. No processo do cuidado farmacêutico, o farmacêutico avaliou a aderência, os eventos adversos, a interação medicamentosa e a interação alimentar e orientou os pacientes sobre sua farmacoterapia. Além disso, os valores de RNI foram avaliados e os ajustes de dose foram realizados quando necessários. Além das 12 semanas de acompanhamento, foi avaliado o TTR de cada paciente 1 ano antes do acompanhamento farmacoterapêutico e o TTR 1 ano após a finalização do cuidado farmacêutico. As comparações entre o TTR basal (que foi calculado com base nos últimos 3 valores de RNI antes da fase de acompanhamento) e o TTR de 4 semanas (que foi calculado com as RNI entre as visitas 0 e 4) e entre o TTR basal e o TTR de 12 semanas (calculado com as RNI entre as visitas 0 e 12) revelaram diferenças estatísticas (média ± erro padrão - TTR 12 semanas: 0,541 ± 0,015 vs TTR basal: 0,134 ± 0,010; p < 0,001; TTR 4 semanas: 0,383 ± 0,016 vs TTR basal: 0,134 ± 0,010; p < 0,001). Também foi observado que a média do TTR 1 ano antes de entrar no protocolo foi menor que o TTR 1 ano após a finalização do protocolo (TTR 1 ano antes: 0,313 ± 0.015 vs TTR 1 ano após: 0,565 ± 0.015; p < 0,001). Ainda, quando foi analisado o TTR em categorias, foi visto que 1 ano antes do cuidado farmacêutico, 76% (n=199) dos pacientes apresentavam TTR < 50% e 24% (n=63) dos pacientes apresentavam TTR 50%. Após 1 ano de finalização do cuidado ao paciente, somente 32% (n=83) dos pacientes apresentaram TTR < 50%, enquanto que 68% (n=179) apresentaram TTR50%. Como conclusões, a implementação do cuidado farmacêutico para pacientes com FA e com baixo TTR foi capaz de aumentar os valores de TTR e, ainda, foi capaz de manter a qualidade adquirida durante o cuidado farmacêutico 1 ano após a finalização do acompanhamento pelo profissional. Além disso, os pacientes que aderiram ao tratamento, durante o cuidado farmacêutico, tiveram melhor qualidade no tratamento do que aqueles que não aderiram à varfarina.
Título em inglês
Evaluation of the impact of pharmaceutical care on the quality of warfarin therapy in patients without stable dose
Palavras-chave em inglês
Anticoagulants
Pharmaceutical services
Polypharmacy
Primary health care.
Warfarin
Resumo em inglês
Thromboembolic events are associated with high mortality and morbidity indexes. In this context, warfarin is the most widely prescribed oral anticoagulant agent to prevent and treat these events. This drug has a narrow therapeutic range and, consequently, it is difficult to achieve and maintain stable target therapeutics. Some studies in the literature showed that pharmaceutical care could improve the efficiency of anticoagulant therapy. However, there are no studies in the literature that evaluated the implementation of pharmaceutical care in patients with time out the therapeutic range (TTR<50%) in the long term. This way, the objectives of this study were to evaluate: the impact of pharmaceutical care on patients with atrial fibrillation (AF) using warfarin with low TTR (<50%); the quality of anticoagulation with warfarin in the long term after the finalization of the pharmaceutical care; and, the adherence profile to warfarin therapy on the quality of anticoagulation during the 12 weeks of pharmaceutical care. Approximately 2600 patients were evaluated and 268 patients with AF and with TTR<50%, based on the last 3 international normalized ratio (INR) values were included. These patients were followed up for 12 weeks, receiving pharmaceutical care during this period. In this caring process, the pharmacist evaluated: adherence; adverse events; instructed patients about the pharmacotherapy; evaluated drug and food interaction. In addition, INR were assessed and doses adjustments were performed when necessary. Furthermore, it was evaluated for each patient the TTR 1 year before the follow up and also the TTR 1 year after the end of the follow up with the pharmacist. The comparisons between basal TTR (which was calculated based on the three last INR values before the follow up stage) and TTR of 4 weeks (calculated by considering the INR tests from visits 0 to 4); and basal TTR and TTR of 12 weeks (calculated based on the INR tests from visits 0 to 12) revealed significant statistical differences (mean ± standard error- TTR of 12 weeks: 0.541 ± 0.015 vs TTR basal: 0.134 ± 0.010; p < 0.001; TTR of 4 weeks: 0.383 ± 0.016 vs basal TTR: 0.134 ± 0.010; p < 0.001). We also observed that the mean TTR value 1 year before pharmaceutical care was lower than TTR value after 1 year after the end of the protocol (TTR 1 year before:0.313 ± 0.015 vs TTR 1 year after: 0.565 ± 0.015; p < 0.001). Despite that, when TTR was analyzed in categories, it was noticed that 1 year before pharmaceutical care, 76% (n=199) of the patients showed TTR < 50% and 24% (n=63) of the patients had TTR50%. After 1 year of the end of the follow up with the pharmacist, 32% (n=83) of the patients showed TTR < 50, while 68% (n=179) had TTR50%. Concluding, the implementation of pharmaceutical care for patients with AF and with low TTR was able to increase TTR values and maintain the quality acquired during pharmaceutical care 1 year after the end of pharmaceutical follow up. In addition, the patients who adhered to the treatment with warfarin during pharmaceutical care, had a better quality of treatment than those who did not adhere to the therapy with warfarin.
 
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Data de Publicação
2021-09-21
 
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