• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-18042023-163159
Documento
Autor
Nome completo
Leonardo Azevedo Mobilia Alvares
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Domenice, Sorahia (Presidente)
Santos, Lívia Marcela dos
Barbosa, Renata Cléia Claudino
Ferreira, Raphael Einsfeld Simões
Título em português
Análise comparativa das adaptações fisiológicas ao esforço físico em mulheres transgênero em terapia estrogênica de longa duração e em mulheres e homens cisgênero
Palavras-chave em português
Capacidade aeróbica
Esforço físico
Força muscular
Músculo
Pessoas transgênero
Terapia de reposição de estrogênios
Resumo em português
Introdução: Efeitos da exposição a testosterona durante a puberdade na performance física de mulheres transgênero (MT) em uso de estrógenos não são claramente conhecidas. Não há dados na literatura sobre capacidade aeróbica cardiopulmonar desta população. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbica cardiopulmonar e a força muscular de MT em terapia de afirmação de gênero a longo-prazo. Método: Foi realizado estudo transversal com 15 MT (média de idade 34,2 ±5,2 anos), 13 mulheres cisgênero (MC) e 14 homens cisgênero (HC) pareados por idade e nível de atividade física. Para avaliação da composição corporal realizou-se bioimpedanciometria e para as capacidades físicas foram realizados o teste de preensão palmar e teste ergoespirométrico com esforço incremental. Resultados: A média de força máxima (kg) foi 35,3±5,4 nas MT, 39,7±3,6 nas MC, e 48,4±6,7 nos HC (MTvsMC p<0.05; MTxHC p<0.0001). O índice de força média/massa livre de gordura foi de 0,6 kg/kg em MT, 0,7 kg/kg nos dois grupos controles (MTvsMC p>0.05, MTvsHC p>0.05). O VO2pico (ml/min) de MT foi de 2606±416,9, o de MC foi de 2167±408,8 e o de HC foi de 3358±436,3 (MTvsMC p<0.05; MTvsHC p<0,0001). O pulso de O2 de MT foi intermediário entre MC e HC (MTvsMC p<0.05; MTvsHC p<0,0001). Houve alta correlação de pulso de O2 e massa livre de gordura/altura2 de MT (r=0,7388; p= 0,0017). A porcentagem de frequência cardíaca predita durante esforço máximo foi maior em MT (103,1) do que em MC (96.5) (p<0.05) e HC (99,2) (p>0.05). Discussão: Na análise VO2pico/massa livre de gordura, MT apresentaram níveis intermediários na comparação aos outros grupos o que pode estar relacionado à redução do débito cardíaco, representado pelo pulso de oxigênio, e por disfunção muscular representada pela alta correlação observada na análise de VO2pico/massa livre de gordura. Maior elevação de frequência cardíaca ao esforço pode sugerir exacerbação do ergoreflexo. Conclusão: A avaliação da capacidade cardiopulmonar de mulheres transgênero não atletas em terapia estrogênica de longa duração revelou uma medida intermediária àquela apresentada por homens e mulheres cisgênero. A força muscular média mensurada pelo teste de preensão manual e VO2 pico foram maiores nessas mulheres transgênero do que em mulheres cisgênero. Esses dados inéditos contribuem na ampliação dos conhecimentos sobre as repercussões da ação da testosterona durante a puberdade e vida adulta no desempenho de mulheres transgênero em estrogenioterapia submetidas ao esforço físico agudo
Título em inglês
Comparative analysis of physiological adaptations to physical exertion in transgender women on long-term estrogen therapy and in cisgender women and men
Palavras-chave em inglês
Aerobic capacity
Estrogen replacement therapy
Muscle
Muscle strength
Physical exertion
Transgender persons
Resumo em inglês
Introduction: For transgender women (TW) on oestrogen therapy, the effects of prior exposure to testosterone during puberty on their performance, mainly cardiopulmonary capacity, while exerting physical effort are unknown. Objectives: To evaluate cardiopulmonary capacity and muscle strength in TW undergoing long-term gender-affirming hormone therapy. Methods: A cross-sectional study was carried out with 15 TW (34.2±5.2 yo), 14 cisgender men (CM) and 13 cisgender women (CW). The TW received hormone therapy for 14.4 ±3.5 years. Bioimpedance, the hand grip test, and cardiopulmonary exercise testing on a treadmill with an incremental effort were performed. Results: The mean strength (kg) was 35.3±5.4 in TW, 29.7±3.6 in CW, and 48.4±6.7 in CM (TW vs. CW, p<0.05; TW vs. CM, p<0.0001). About Median Strength/FFM (Free Fat Mass), a mean of 0.6 kg/kg was observed in TW group and 0.7 kg/kg in both others (TWvsCW p>0.05; TWvsCM p<0.05). The mean VO2peak (ml/min) was 2606±416.9 in TW, 2167±408.8 in CW and 3358±436.3 in CM (TW vs. CW, p<0.05; TW vs. CM, <0.0001; CW vs. CM, p<0.0001). The O2 pulse in TW was between that in CW and CM (TW vs. CW, p<0.05, TW vs. CM, p<0.0001). There was a high correlation between VO2peak and fat-free mass/height2 among TW (r=0.7388; p<0.01), which was not observed in the other groups. .% predicted Heart Rate at effort was higher in TW (103.1) than in CW (96.5) (p<0.05) and CM (99.2) (p>0.05) Discussion: In the VO2peak/free-fat mass ratio, TW had a lower index than the other groups what could be related to reduced cardiac output, represented by oxygen pulse, and by muscular disfunction, represented by high correlation of VO2peak and FFM/height2. Ergoespirometry findings suggest increased ergoreflex. Conclusion: The assessment of cardiopulmonary capacity in non-athlete transgender women on long-term estrogen therapy revealed an intermediate measure to that presented by cisgender men and women. These new data contribute to the expansion of knowledge about the repercussions of the action of testosterone during puberty and adulthood on the performance of transgender women on estrogenic therapy submitted to acute physical exertion
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2023-05-05
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.