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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2023.tde-15092023-145208
Documento
Autor
Nome completo
Caio Eduardo Novaes Pinto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Santos, Marcelo Rodrigues dos (Presidente)
Alves, Maria Janieire de Nazaré Nunes
Santos, Daisy Motta
Souza, Francis Ribeiro de
Título em português
Estudo retrospectivo da associação das estatinas sobre a capacidade cardiorrespiratória e adaptação do exercício físico: banco de dados da unidade de reabilitação cardiovascular e fisiologia do exercício do Instituto do Coração (InCor)
Palavras-chave em português
Capacidade cardiorrespiratória
Estatina
Exercício físico
Insuficiência cardíaca
Reabilitação cardíaca
Resumo em português
A doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de mortalidade em todo o mundo, sendo a doença dislipidêmica um dos fatores mais comuns para o desenvolvimento da DCV. As estatinas são a primeira linha de tratamento na redução do risco de DCV aterosclerótica. Apesar do bom resultado terapêutico com o uso da estatina, efeitos adversos podem ocorrer no músculo esquelético, com comprometimento da tolerância ao exercício em alguns pacientes e redução da capacidade cardiorrespiratória. Alguns ensaios clínicos randomizados mostram que o uso da estatina prejudica a função mitocondrial e reduz a adaptação do treinamento físico com baixa resposta do consumo pico de oxigênio (VO2 pico). Porém, ainda não se conhece se o uso da estatina em diversas populações, incluindo a insuficiência cardíaca (IC), pode atenuar a resposta do VO2 pico em pessoas fisicamente ativas. Nosso estudo analisou testes cardiopulmonares máximos ao esforço em esteira ergométrica em participantes homens e mulheres, maiores de 18 anos, em uso de estatinas e outras medicações, fisicamente ativos e fisicamente inativos, com função cardíaca normal ou disfunção cardíaca. Foram analisados 33.804 testes cardiopulmonares dos quais, 28.295 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Foram incluídos na análise final 4.941 participantes sem disfunção cardíaca (76% homens, idade média de 42±13 anos; e 24% mulheres, idade média de 41±13 anos) e 567 com IC (75% homens, idade média de 52±12 anos; e 25% mulheres, idade média de 52±13 anos). Nos participantes sem disfunção cardíaca, o modelo de regressão linear multivariado mostrou que a estatina foi associada com uma redução significativa do VO2 pico (-4,164 [-4,829, -3,499] mL/kg/min, p<0,01) após ajuste para idade, sexo, uso de betabloqueadores, antiarrítmicos, presença de diabetes e nível semanal de atividade física. Observamos que esta redução do VO2 pico foi atenuada naqueles participantes com maior volume semanal de atividade física (150 a 300 minutos/semana: 3,175 [2,681; 3,669] mL/kg/min; 301 a 600 minutos/semana: 4,516 [3,736; 5,297] mL/kg/min; e >600 minutos/semana: 6,899 [5,433; 8,365] mL/kg/min, todos p<0,01). Nos pacientes com IC, o modelo de regressão linear multivariado mostrou que a estatina não foi associada a uma redução do VO2 pico (0,211 [-0,972, 1,394] mL/kg/min, p=NS) após ajuste para idade, sexo, uso de betabloqueadores, antiarrítmicos e glicosídeos cardíacos, níveis de atividade física, hipertensão e diabetes. Nos pacientes com IC, observamos que maiores níveis de atividade física foram associados ao aumento significativo do VO2 pico (201 a 300 minutos/semana: 4,608 [1,372; 7,843] mL/kg/min, p<0,05; e >300 minutos/semana: 7,027 [3,694; 10,361] mL/kg/min, p<0,01). O uso da estatina foi associado com um menor VO2 pico na população sem disfunção cardíaca, mas não entre os pacientes com IC. Nosso estudo sugere que o uso de estatinas em indíviduos com função cardíaca normal, este efeito adverso pode ser atenuado com volume de exercício físico adequado (acima de 150 minutos/semana para indivíduos sem disfunção cardíaca)
Título em inglês
Retrospective study of the association of statins on cardiorespiratory fitness and exercise training adaptation: cardiovascular rehabilitation and exercise physiology at Heart Institute (InCor)
Palavras-chave em inglês
Cardiac rehabilitation
Cardiorespiratory capacity
Heart failure
Physical exercise
Statin
Resumo em inglês
Cardiovascular disease (CVD) is the leading cause of mortality worldwide, and dyslipidemic disease is one of the most common factors in the development of CVD. Statins are the first line of treatment in reducing the risk of atherosclerotic CVD. Despite the good therapeutic outcome with statin use, adverse effects may occur in the skeletal muscle, with impaired exercise tolerance in some patients and reduced cardiorespiratory capacity. Randomized clinical trials show that statin use impairs mitochondrial function and reduces exercise training adaptation with low peak oxygen uptake response (VO2 peak). However, it is not known whether statin use in various populations, including heart failure (HF), can attenuate the VO2 peak response in physically active people. Our study analyzed maximal cardiopulmonary exercise tests on a treadmill in male and female participants, older than 18 years, taking statins and other medications, physically active and physically inactive, with normal cardiac function or left ventricular dysfunction. A total of 33,804 cardiopulmonary tests were analyzed, of which 28,295 were excluded because they did not meet the inclusion criteria. Included in the final analysis were 4,941 participants without cardiac dysfunction (76% men, mean age 42±13 years; and 24% women, mean age 41±13 years) and 567 with HF (75% men, mean age 52±12 years; and 25% women, mean age 52±13 years). In participants without cardiac dysfunction, the multivariate linear regression model showed that statin was associated with a significant reduction in peak VO2 (-4.164 [-4.829, -3.499] mL/kg/min, p<0.01) after adjustment for age, sex, use of beta-blockers, antiarrhythmics, presence of diabetes, and weekly level of physical activity. We observed that this reduction in peak VO2 was attenuated in those participants with higher weekly volume of physical activity (150 to 300 minutes/week: 3.175 [2.681; 3.669] mL/kg/min; 301 to 600 minutes/week: 4.516 [3.736; 5.297] mL/kg/min; and >600 minutes/week: 6.899 [5.433; 8.365] mL/kg/min, all p<0.01). In patients with HF, the multivariate linear regression model showed that statin was not associated with a reduction in peak VO2 (0.211 [-0.972, 1.394] mL/kg/min, p=NS) after adjustment for age, sex, use of beta-blockers, antiarrhythmics and cardiac glycosides, physical activity levels, hypertension, and diabetes. In patients with HF, we observed that higher levels of physical activity were associated with significantly increased peak VO2 (201 to 300 minutes/week: 4.608 [1.372; 7.843] mL/kg/min, p<0.05; and >300 minutes/week: 7.027 [3.694; 10.361] mL/kg/min, p<0.01). Statin use was associated with lower peak VO2 in the population without cardiac dysfunction, but not among patients with HF. Our study suggests that the use of statins in individuals with normal cardiac function, this adverse effect can be attenuated with adequate exercise volume (above 150 minutes/week for individuals without cardiac dysfunction)
 
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Data de Publicação
2023-10-10
 
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