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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-06122021-140706
Documento
Autor
Nome completo
Jéssica Adriana de Jesus
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Passero, Luiz Felipe Domingues (Presidente)
Lago, João Henrique Ghilardi
Laurenti, Marcia Dalastra
Lindoso, José Angelo Lauletta
Título em português
Nanopartículas lipídicas como carreadores de triterpenos para o tratamento da leishmaniose visceral experimental
Palavras-chave em português
Hamsters
Leishmania
Leishmaniose visceral
Lipídeos
Nanopartículas
Potencial terapêutico
Triterpenos
Resumo em português
A leishmaniose é uma doença causada por protozoários flagelados, e que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Os tratamentos disponíveis possuem eficácia limitada e induzem efeitos colaterais variando de leve a grave, dificultando a aderência de pacientes. Assim, torna-se essencial o desenvolvimento de novos medicamentos e estratégias relacionadas ao tratamento desta doença tropical negligenciada. O presente estudo avaliou as atividades leishmanicidas in vitro e/ou in vivo dos triterpenos ácido maslínico (AM), ácido ursólico (AU), betulina (Be) e lupeol (Lu) carreados ou não em nanosistemas. Os triterpenos AM, AU, Be e Lu foram testados em formas promastigotas e amastigotas intracelulares de Leishmania (Leishmania) infantum. Todos os triterpenos, exceto Be, foram ativos contra as formas promastigotas e amastigotas de L. (L.) infantum. As principais alterações ultraestruturais dos parasitos tratados com AM, AU e Lu estiveram relacionadas à formação de compartimentos vesiculares com ou sem figuras de mielina ou restos de membranas, além de desestruturação da mitocôndria do parasito, que se mostrou com volume aumentado e fragmentada. Adicionalmente, formas promastigotas de L. (L.) infantum apresentaram alteração no potencial de membrana após 15 minutos de incubação com AU e Lu. A cromatina dos parasitos também se mostrou fragmentada, sugerindo que os triterpenos induzem morte celular programada. Para maximizar o potential leishmanicida dos triterpenos Au e Lu, nanopartículas lipídicas sólidas (SLN) e carreadores lipídicos nanoestruturados (NLC) contendo estes triterpenos foram produzidos pelas técnicas homogeneização à alta pressão (HP) a quente e por ultrasonicação (Son), com diferentes concentrações de lipídeo (5 e 10%), tensoativo (1 e 2%) e fármaco (0,10%). Análises físico-quimicas mostraram que SLN e NLC exibiram forma esférica com superfícies lisas e com tamanho médio abaixo dos 272 nm; o potencial zeta das nanopartículas apresentaram se negativos e elevados, variando entre -26,11 a -37,22 mV, sugerindo que as nanoformulações são estáveis. Além disso, se apresentaram com índice de polidispersão menor que 0,25. Estudos de Calorimetria exploratória diferencial (DSC) e espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) mostraram que o AU e Lu foi solubilizado na matriz lipídica, tanto nas SLN como nos NLC, uma vez que não houve quaisquer eventos de fusão de droga nessas técnicas. Estudos in vitro mostraram que NLC carreando AU ou Lu apresentaram elevada atividade leishmanicida quando comparado às SLNc carreando os triterpenos. De acordo com os dados físicos e de potencial leishmanicida, NLC carreando AU (NLC-AU) ou Lu (NLC-Lu) foram selecionadas para realização de estudos in vivo. Em hamsters saudáveis, foi visto que NLC-AU ou NLC-Lu não alteraram a estrutura histológica de baço, fígado, rim, pulmão e coração, entretanto foi observado leve infiltrado inflamatório no espaço porta nos grupos tratados com o Lu livre. Animais infectados e tratados com NLC-AU ou NLC-Lu tiveram diminuição significativa do parasitismo hepático e esplênico e a eficácia das nanoformulação foi superior àquela do AU, Lu e anfotericina B administrados livremente. A atividade terapêutica se correlacionou com elevação da expressão de IFN-e/ou iNOS nos animais infectados e tratados com NLC-AU ou NLC-Lu. Os dados sugerem que os NLCs são potenciais sistemas para a entrega de triterpenos com atividade anti-Leishmania aprimorada
Título em inglês
Lipid nanoparticles as triterpene carriers for the treatment of experimental visceral leishmaniasis
Palavras-chave em inglês
Hamsters
Leishmania
Lipids
Nanoparticles
Therapeutic potential
Triterpenes
Visceral leishmaniasis
Resumo em inglês
Leishmaniasis is a disease caused by flagellated protozoa and affects millions of people around the world. Available treatments have limited efficacy and induce side effects ranging from mild to severe, affecting the compliance of patients. Thus, it is essential to develop new drugs and strategies related to the treatment of this neglected tropical disease. The present study evaluated the in vitro and/or in vivo leishmanicidal activities of the triterpenes maslinic acid (MA), ursolic acid (UA), betulin (Be) and lupeol (Lu) carried or not in nanosystems. The triterpenes MA, UA, Be and Lu were tested in promastigote and intracellular amastigote forms of Leishmania (Leishmania) infantum. All of them, except Be, were active on the promastigote and amastigote forms of L. (L.) infantum. The main ultrastructural alterations of the parasites treated with MA, UA, and Lu were related to the formation of vesicular compartments with or without myelin figures or membrane debris; in the treated parasites, the mitochondria were enlarged and fragmented. Additionally, parasites treated with UA and Lu exhibited an altered mitochondria membrane potential after 15 minutes of incubation. Fragmentation of chromatin was observed in treated parasites, suggesting that triterpenes induce programmed cell death. To maximize the leishmanicidal potential of UA and Lu, solid lipid nanoparticles (SLN) and nanostructured lipid carriers (NLC) containing triterpenes were produced by hot homogenization (HP) and ultrasonication (Son) techniques with different lipid concentrations (5 and 10%), surfactant (1 and 2%) and drug (0.10%). Physicochemical analysis showed that SLN and NLC exhibited a spherical shape with smooth surfaces and an average size below 272 nm; the zeta potential of the nanoparticles was negative and elevated, ranging from -26.11 to -37.22 mV, suggesting that the nanoformulations are stable. Furthermore, they had a polydispersion index lower than 0.25. Differential Scanning Calorimetry (DSC) and Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) studies showed that UA and Lu were solubilized in the lipid matrix, both in SLN and NLC, since there were no drug fusion events in these techniques. In vitro studies showed that NLC carrying UA or Lu showed elevated leishmanicidal activity compared to SLN carrying the same triterpenes. Thus, according to physical and leishmanicidal data, NLC carrying UA (UA-NLC) or Lu (Lu-NLC) were selected for in vivo studies. In healthy golden hamsters, it was observed that UA-NLC and Lu-NLC did not alter the morphology of the spleen, liver, kidney, lung, and heart, however, mild inflammatory infiltrate was observed in the portal space in the groups treated with Lu. Animals infected and treated with UA-NLC or Lu-NLC exhibited a significant decrease in the number of parasites in the liver and spleen and and the effectiveness of the nanoformulations was superior to that of freely administered AU, Lu and amphotericin B. The therapeutic activity correlated with increased expression of IFN- and/or iNOS in animals infected and treated with UA-NLC or Lu-NLC. The data suggest that NLCs are potential systems to deliver triterpenes with enhanced anti-Leishmania activity
 
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Data de Publicação
2021-12-13
 
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