OBJETIVOS: 1- Comparar indivíduos que sofreram AVEI e controles em relação às variáveis: tempo de reação (medido no simulador de direção veicular), cognitivas, motoras e visuais; 2 - Identificar os melhores parâmetros na avaliação de pessoas com sequela de AVEI que desejam retomar a direção veicular. MÉTODOS: 39 indivíduos de ambos os sexos com sequela de AVEI que voltaram ou não a dirigir após a lesão encefálica com idade de 51 ±12 (26-76) anos e 24 controles de ambos os sexos com idade de 49 ± 13 (26-77) anos foram incluídos. Foram avaliados: tempo de reação (TR) medido em um simulador de direção com e sem fator distrator; resultados do Trail Making Test parte A e B e Teste dos cinco dígitos; acuidade visual; força de preensão palmar, Timed Up and Go (TUG) com e sem dupla tarefa e amplitude de movimento de flexão plantar do tornozelo direito. Foi feita uma análise estatística que organizou a amostra em cluster 1 (20 indivíduos com AVEI e idade 53 ± 13 anos) e cluster 2 (19 indivíduos com AVEI e 24 indivíduos do grupo controle com idade de 51 ± 13 anos). O cluster 2 foi subdividido em dois grupos: controle e AVEI. A análise comparativa foi realizada entre o Provável Grupo Não Apto a dirigir, composto pelos indivíduos do cluster 1, o Provável Grupo Apto a dirigir composto pelos indivíduos com AVEI do cluster 2 e o Grupo Controle composto pelos indivíduos saudáveis avaliados no estudo, que também pertencem ao cluster 2. Os dados paramétricos foram analisados pela ANOVA de um fator, e os não paramétricos, pelos testes de Wilcoxon-Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O Provável Grupo Não Apto a dirigir teve desempenho pior em relação ao TR com e sem distrator e em todas as variáveis cognitivas avaliadas na comparação com os dois outros grupos. Foi semelhante ao Provável Grupo Apto a dirigir apenas em relação às variáveis motoras. Na comparação com o Grupo Controle, o Provável Grupo Apto a dirigir teve maior TR com e sem distrator e foi semelhante nas variáveis cognitivas. Não houve diferença entre os grupos em relação às variáveis visuais. CONCLUSÃO: indivíduos com sequela de AVEI precisam fazer avaliação das funções cognitivas para averiguar as condições para direção veicular

OBJECTIVES: 1- To compare individuals with ischemic stroke and healthy controls concerning the variables: reaction time (measured in a driving simulator), cognitive, motors, and visuals; 2- to identify the best parameters in the assessment of people with ischemic stroke sequelae that would like a return to drive. METHODS: 39 individuals of both sex with ischemic stroke sequelae that returned or did not return to drive after the encephalic lesion with age 51 ±12 (26-76) years and 24 healthy controls of both sex with age 49 ± 13 (26-77) years were included. It was evaluated: reaction time (RT) measured in a driving simulator with and without distractor; results of the Trail Making Test parts A and B and Five Digit Test; visual acuity; hand grip strength, Timed Up and Go (TUG) with and without dual task and range of movement of plantar flexion of the right ankle. The statistical analyses organized the individuals in cluster 1 (20 individuals with ischemic stroke and age 53 ± 13 years) and cluster 2 (19 individuals with ischemic stroke and 24 health controls with age 51 ± 13 years). Cluster 2 was subdivided into two groups: control and ischemic stroke. The comparative analyses were realized between the Probable Group Unfitness-to-drive, compound by cluster 1 individuals, the Probable Group Fitness-to-drive, compound by individuals with ischemic stroke of the cluster 2, and the Control Group, compound by health individuals evaluated in the study, that belong to the cluster 2. The parametric variables were analyzed by one-way ANOVA and the non-parametric variables were analyzed by the Wilcoxon-Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. RESULTS: The Probable Group Unfitness-to-drive had worse performance than the other groups in relation of the RT and in all cognitive variables evaluated. It was like the Probable Group Fitness-to-drive only in relation of the motors variables. In comparison with the Control group, the Probable Group Fitness-to-drive had bigger RT with and without distractor and it was similar in the cognitive variables. There weren´t differences between the groups in relation the visual variables. CONCLUSION: individuals with stroke ischemic sequelae must do the cognitive function assessment to evaluate the fitness-to- drive