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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-18072022-155001
Documento
Autor
Nome completo
Willian das Neves Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Castro Junior, Gilberto de (Presidente)
Deminice, Rafael
Brito, Christina May Moran de
Gonçalves, Dawit Albieiro Pinheiro
 
Título em português
Caquexia em pacientes com carcinoma pulmonar de células não pequenas: influência da aptidão física sobre o prognóstico
Palavras-chave em português
Análise de sobrevida
Aptidão física
Biomarcadores
Caquexia
Músculo esquelético
Neoplasias
Prognóstico
Quimioterapia
Resumo em português
INTRODUÇÃO: Pacientes com carcinoma pulmonar de células não pequenas (CPCNP) são, na maioria dos casos, diagnosticados em estágios avançados. A caquexia relacionada ao câncer pode ocorrer em elevada frequência nesses pacientes e se associa a prejuízo funcional e prognóstico ruim. A quimioterapia é uma opção de tratamento para estes pacientes e, embora ofereça ganho de sobrevida global em comparação ao melhor cuidado de suporte, apresenta efeitos adversos (toxicidade) consideráveis, que podem comprometer a qualidade de vida. Assim sendo, adequada identificação dos melhores candidatos à quimioterapia é um aspecto crítico na seleção de estratégias de tratamento daqueles diagnosticados com CPCNP avançado, especialmente naqueles diagnosticados com caquexia. Visto que os tratamentos existentes para beneficiar a composição corporal não melhoram o prognóstico dos pacientes com caquexia, as variáveis funcionais passam a ter importância prognóstica neste cenário e se tornam úteis para a seleção do tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar o valor prognóstico das variáveis relacionadas à aptidão física em pacientes com CPCNP, bem como os efeitos da quimioterapia sobre estas variáveis. MÉTODOS: 55 pacientes diagnosticados com CPCNP avançado foram incluídos em um estudo de coorte prospectivo. A aptidão aeróbica, a resistência muscular, a força e a mobilidade foram testadas. Foram avaliadas a composição corporal, a presença de caquexia, marcadores hematológicos e domínios de qualidade de vida, além do impacto prognóstico destas variáveis em sobrevida global. A correlação entre as variáveis foi testada, assim como a associação entre as variáveis preditoras de prognóstico com a resposta ao tratamento. Do ponto de vida translacional, o plasma de alguns pacientes da coorte foi colocado em culturas de células musculares estriadas para avaliar seu impacto em termos de morfologia e metabolismo celular. Uma análise de metabolômica destas amostras de plasma foi realizada para identificar possíveis marcadores de prognóstico e melhor caracterizar o impacto em função muscular. Um segundo estudo foi conduzido comparando as variáveis de interesse antes e após o tratamento e avaliando o impacto da quimioterapia em células musculares. RESULTADOS: Dos 55 pacientes, 87% eram homens e 75% tinham alta carga tabágica. A média da idade foi 65 anos, a histologia mais frequente foi adenocarcinoma (58%), a sobrevida global em um ano foi 29% e o seguimento médio foi 8 meses. A mobilidade, a resistência muscular a aptidão aeróbia foram capazes de predizer o prognóstico. Contudo, a força, o conteúdo muscular e adiposo não foram preditores de prognóstico. O metabolismo das células musculares foi modificado quando incubado com o plasma dos pacientes com menor resistência muscular e apresentou alterações em metabólitos relacionados à inflamação. Após a quimioterapia, os pacientes apresentaram perda de massa e função muscular, e prejuízo nas variáveis hematológicas, sem alteração no peso e nem em gordura corporal. Os quimioterápicos causaram disfunção metabólica e alterações morfológicas em cultura de células primárias de humanos. CONCLUSÃO: A função muscular possui maior impacto prognóstico adverso quando comparada àquele da composição corporal em pacientes portadores de CPCNP avançado. Após a quimioterapia os pacientes apresentam prejuízo tanto na função muscular quanto na composição corporal e há um efeito deletério dos quimioterápicos no músculo esquelético destes pacientes
 
Título em inglês
Cachexia in non-small lung cancer cell patients: influence of physical fitness on prognosis
Palavras-chave em inglês
Biomarkers
Cachexia
Chemotherapy
Neoplasms
Physical fitness
Prognosis
Skeletal muscle
Survival analysis
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Patients with non-small cell lung carcinoma (NSCLC) are often diagnosed at an advanced stage. Cancer-related cachexia can occur with high frequency in patients and is associated with functional impairment and poor prognosis. Chemotherapy is a treatment option for these patients and, although it offers an overall survival gain compared to better supportive care, it has considerable adverse effects (toxicity), which can compromise the quality of life. Therefore, proper identification of the best chemotherapy candidates is a critical aspect in the selection of treatment for patients diagnosed with advanced NSCLC, especially those diagnosed with cachexia. Treatments that increase the body composition do not improve the prognosis of the patients, in a manner, functional variables become prognostically important in this scenario and become useful for treatment selection. Therefore, this study aimed to assess the prognostic value of the physical fitness in patients with NSCLC, as well as the effects of chemotherapy on these variables. METHODS: 55 patients diagnosed with advanced NSCLC were included in a prospective cohort study. Aerobic fitness, muscular endurance, strength, and mobility were measured. In addition, body composition, the presence of cachexia, hematological markers, and quality of life variables were evaluated. The results were plotted on a survival curve to assess the prognosis. The correlation between all the variables was tested, as well as the association between the best mortality predictor and treatment response. The patients' plasma was placed in muscle cell culture to assess its impact on cell metabolism. Metabolomic assay of these plasmas was performed to identify possible markers of prognosis and muscle function. A second study was conducted comparing these variables before and after treatment and evaluating the impact of chemotherapy on muscle cells. RESULTS: Of the 55 patients in the cohort, 87% were men, 75% heavy smokers. The mean age was 65 years, the most frequent histology was adenocarcinoma (58%), one-year overall survival was 29%, and mean follow-up in months was 8 months. Mobility, muscular endurance, and aerobic fitness were able to predict the prognosis. However, strength, muscle, and fat mass were not mortality predictors. Muscle cell metabolism was impaired when incubated with plasma from patients with lower muscle endurance. And plasmas from these patients present changes in inflammation-related metabolites. After chemotherapy, the patients showed loss of muscle mass and function, impairment of hematological variables without change in weight and body fat. Chemotherapy drugs caused metabolic dysfunction and morphological changes in cell cultures. CONCLUSION: Muscle function has a greater prognostic value when compared to body composition. After chemotherapy, patients present impairment in both, muscle function and body composition, and there is a deleterious effect of chemotherapy that directly affects skeletal muscle
 
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Data de Publicação
2022-07-18
 
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