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Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-25042023-113604
Document
Author
Full name
Rachel Mazoni Costa
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2022
Supervisor
Committee
Gomes, Cristiano Mendes (President)
Danilovic, Alexandre
Gromatzky, Celso
Hisano, Marcelo
Title in Portuguese
Disfunção sexual em mulheres com lesão medular: prevalência, características, fatores preditivos e qualidade de vida
Keywords in Portuguese
Comportamento sexual
Esclerose múltipla
Mulheres
Orgasmo
Pessoas com deficiência
Qualidade de vida
Satisfação pessoal
Saúde sexual
Sexualidade
Abstract in Portuguese
Introdução: Lesão medular (LM) devido a traumatismo ou doenças neurológicas é uma condição com graves consequências e alteração de vida das pessoas acometidas. Os dados sobre incidência de lesão medular traumática e das doenças neurológicas no Brasil não são muito precisos. Mulheres correspondem a cerca de 15% dos casos de trauma medular e a maioria dos casos de causas não traumáticas. A lesão medular pode levar a mudanças no comportamento sexual, além do impacto negativo na qualidade de vida e nos relacionamentos interpessoais das mulheres acometidas. Objetivos: Avaliar prevalência e características da disfunção sexual em mulheres com lesão medular. Métodos: Estudo transversal que avaliou 98 mulheres com idade mínima de 18 anos, com lesão medular traumática e não traumática, com, no mínimo, 6 meses do trauma ou diagnóstico. Os dados foram colhidos no período de agosto de 2018 a março de 2022 durante consulta de rotina, por meio de questionário estruturado, abrangente e autorresponsivo. Foram avaliados dados sociodemográficos, aspectos relacionados à lesão medular, aspectos da vida sexual, continência urinária e fecal, satisfação e qualidade de vida. Na avaliação da função sexual, foram utilizados o FSFI e o QSF. Para avaliação da continência urinária, foi considerada a questão 3 do NBSS-SF; para avaliação de incontinência fecal, a questão 7 do NBDS. Whoqol-bref foi utilizado para avaliação da satisfação com vida sexual e qualidade de vida. Resultados: A idade média foi de 42,5 +/-12,1(variou de 19 a 69 anos). Das 98 avaliadas, 14 (14,3%) possuíam lesão traumática e 84 (85,7%) lesão não traumática, 42 (42,9%) casadas e 21 (21,4%) cadeirantes. Foi encontrada uma proporção significativa de mulheres que se tornaram sexualmente inativas após a LM (22,4% vs. 51,0%, respectivamente; p<0,001) bem como sofreram redução na capacidade de sempre obter orgasmo (39,8% vs. 8,2%, respectivamente; p<0,01). Entre as mulheres sexualmente ativas, observamos elevada prevalência de disfunção sexual, FSFI 26,55 em 28 (58,3%) e no QSF<60 em 14 (29,2%). Atividade sexual está relacionada ao fato de ser mais jovem, casada, não ser cadeirante e continente do ponto de vista urinário. Incontinência urinária foi referida em 37 (74,0%) das mulheres inativas. Em paciente com lesão medular, a presença de disfunção sexual se correlaciona positivamente com a insatisfação com a vida sexual (OR=34,2 [IC95%4,6-372,0, p<0,001]). Mulheres sexualmente ativas e com disfunção sexual apresentam menor satisfação com a vida sexual, porém sem impacto na qualidade de vida global. Conclusões: A prevalência de disfunção sexual em mulheres com lesão medular traumática e não traumática é elevada e com predomínio de problemas relacionados aos domínios do desejo, da excitação e do orgasmo. Grande parte das mulheres com LM é sexualmente inativa. Foram considerados preditores de vida sexual ativa e satisfação sexual a idade, ser casada, pré-menopausa, continência urinária, não ser cadeirante e maior expressão do desejo. Disfunção sexual está relacionada diretamente com insatisfação com a vida sexual
Title in English
Sexual dysfunction in women with spinal cord injury: prevalence, characteristics, predictive and quality of life
Keywords in English
Disabled persons
Multiple sclerosis
Orgasm
Personal satisfaction
Quality of life
Sexual behavior
Sexual health
Sexuality
Women
Abstract in English
Introduction: Spinal cord injury (SCI) due to trauma or neurological diseases is a condition with serious consequences and changes in the lives of affected people. Data on the incidence of traumatic spinal cord injury and neurological diseases in Brazil are not very accurate. Women account for about 15% of spinal cord trauma cases and most cases of non-traumatic causes. Spinal cord injury can lead to changes in sexual behavior in addition to the negative impact on quality of life and interpersonal relationships of affected women. Objectives: To evaluate characteristics and prevalence of sexual dysfunction in women with spinal cord injury. Methods: Cross-sectional study that evaluated 98 women aged at least 18 years, with traumatic and non-traumatic spinal cord injury, with at least 6 months of trauma or diagnosis. Data were collected from August 2018 to March 2022 during routine consultation, using a structured, comprehensive, and self-response questionnaire. Sociodemographic data, aspects related to spinal cord injury, aspects of sexual life, urinary and fecal continence, satisfaction, and quality of life were evaluated. In the evaluation of sexual function, the FSFI and the QSF were used. Question 3 of the NBSS-SF was considered for the assessment of urinary continence, for the assessment of fecal incontinence, question 7 of the NBDS. Whoqol-bref was used to assess satisfaction with sexual and quality of life. Results: Mean age was 42.5 +/-12.1 (ranged from 19 to 69 years). Of the 98 evaluated, 14 (14.3%) had a traumatic injury and 84 (85.7%) had a non-traumatic injury, 42 (42.9%) were married and 21 (21.4%) were wheelchair users. We found a significant proportion of women who became sexually inactive after SCI (22.4% vs 51.0%, respectively; p<0.001) as well as experienced a reduction in their ability to always achieve orgasm (39.8% vs 8, 2%, respectively; p<0.01). Among sexually active women, we observed a high prevalence of sexual dysfunction, FSFI 26.55 in 28 (58.3%) and QSF<60 in 14 (29.2%). Sexual activity is related to being younger, married, not in a wheelchair and continent from the urinary point of view. Urinary incontinence was reported in 37 (74.0%) of the inactive women. In a patient with spinal cord injury, the presence of sexual dysfunction is positively correlated with dissatisfaction with one's sex life (OR=34.2 [CI95%4.6-372.0, p<0.001]). Sexually active women with sexual dysfunction show lower satisfaction with their sex life, but with no impact on overall quality of life. Conclusions: The prevalence of sexual dysfunction in women with traumatic and non-traumatic spinal cord injuries is high, with a predominance of problems related to the domains of desire, arousal, and orgasm. Most women with SCI are sexually inactive. Age, being married, pre-menopause, urinary continence, not needing assistance in locomotion and greater expression of desire were considered predictors of active sexual life. Sexual dysfunction is directly related to dissatisfaction with one's sex life
 
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Publishing Date
2023-05-05
 
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