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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-09112021-165212
Documento
Autor
Nome completo
Carlos Alfredo Batagello
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Vicentini, Fabio Carvalho (Presidente)
Torricelli, Fábio César Miranda
Mazzucchi, Eduardo
Pedro, Renato Nardi
Título em português
Efeito do ácido tranexâmico em pacientes com cálculos renais complexos submetidos à nefrolitotripsia percutânea: estudo randomizado, duplo-cego e placebo-controlado
Palavras-chave em português
Ácido tranexâmico
Cálculos renais
Nefrolitotomia percutânea
Sangramento
Transfusão de sangue
Resumo em português
Introdução: A nefrolitotripsia percutânea (NLPC) é considerada o procedimento padrão-ouro para o tratamento de cálculos renais complexos. Embora seja um método seguro e bem estabelecido, correlaciona-se com potenciais complicações, dentre as quais se destaca o sangramento com necessidade de transfusão de hemácias. Em geral, 5,7% dos pacientes submetidos à NLPC necessitam de transfusão de hemácias. Porém, quando estratificados conforme a complexidade dos cálculos, até 22% dos pacientes portadores de cálculos renais coraliformes podem necessitar de transfusão. Recentes estudos randomizados têm demonstrado que o uso do ácido tranexâmico, um agente antifibrinolítico sintético, tem reduzido significativamente a perda sanguínea e as taxas de transfusão de hemácias em cirurgias eletivas e em pacientes traumatizados. Entretanto, até o momento, poucos estudos e com limitada evidência têm investigado o papel do ácido tranexâmico na redução de sangramento em NLPC, reportando resultados conflitantes. Objetivos: Avaliar o efeito do uso do ácido tranexâmico nas taxas de transfusão de hemácias em pacientes com cálculos renais complexos submetidos à NLPC. Secundariamente, avaliar o papel do ácido tranexâmico na queda de hemoglobina no período pós-operatório, no tempo cirúrgico, no sucesso (taxa livre de cálculo) e nas complicações. Materiais e métodos: Foram selecionados pacientes com idade maior ou igual a 18 anos com cálculos renais complexos (Guys III e IV) candidatos à NLPC. Após consentimento, os participantes foram randomizados em dois grupos, na proporção 1:1 (ácido tranexâmico: placebo). A avaliação da taxa livre de cálculos foi realizada com emprego de tomografia computadorizada de abdome sem contraste no primeiro dia de pós-operatório. As complicações foram reportadas de acordo com a classificação de Clavien-Dindo. Resultados: O total de 192 pacientes foram incluídos no estudo. A taxa de recrutamento foi de 100% e 98,43% completaram o estudo. A análise das características demográficas e dos parâmetros operatórios demonstrou que os grupos foram homogêneos. O risco de receber transfusão de hemácias foi significativamente reduzido no grupo ácido tranexâmico (2 [2,2%] vs. 10 [10,4%], risco relativo = 0,21; intervalo de confiança (IC) 95%: 0,03-0,76; p = 0,033; número-necessário-para-tratar =12). Pacientes randomizados para o grupo ácido tranexâmico apresentaram maior taxa livre de cálculos imediata e com 3 meses após a NLPC comparados ao grupo-placebo (29% vs. 14,7%, odds ratio [CI 95%]: 2,37 [1,15-4,87], p = 0,019, e 46,2% vs. 28,1%, odds ratio [CI 95%]: 2,20 [1,20-4,02], p = 0,011; respectivamente). Pacientes em uso de ácido tranexâmico apresentaram recuperação de hemoglobina (dias) mais rápida do que o grupo-placebo (21,3 [11,5 31,2] vs. 46,8 [35,1 58,4], p = 0,001). Não houve diferença estatística entre os grupos intervenção e controle em relação ao tempo cirúrgico e às complicações. Conclusões: O uso do ácido tranexâmico é seguro e reduz a taxa de transfusão de hemácias em cinco vezes em pacientes com cálculos renais complexos submetidos à NLPC. Além disso, o ácido tranexâmico contribui com aumento da taxa livre de cálculos e, também, recuperação mais rápida dos níveis de hemoglobina, sem aumento de complicações. A utilização de dose única de ácido tranexâmico no início da indução anestésica deve ser considerada medida padrão para otimizar o tratamento dos pacientes com cálculos renais complexos submetidos à NLPC
Título em inglês
Effect of tranexamic acid in patients with complex stones undergoing percutaneous nephrolithotomy: a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial
Palavras-chave em inglês
Bleeding
Blood transfusion
Kidney stones
Nephrolithotomy percutaneous
Tranexamic acid
Resumo em inglês
Introduction: Percutaneous nephrolithotomy (PCNL) is the first-line therapy for patients presenting with complex kidney stones. Although technology and surgical techniques have advanced, the need for blood transfusion remains one of the most common complication during PCNL. The overall blood transfusion rate was 5.7%. However, when patients were stratified according to their stone complexity, up to 22% of patients with staghorn stones required blood transfusion. Recent randomized trials have reported that the use of tranexamic acid, a synthetic antifibrinolytic agent, reduced surgical bleeding and consequently the need for blood transfusion in elective surgery and trauma. Nevertheless, to date, few studies have investigated the role of intravenous administration of tranexamic acid in PCNL and conflicting results have been reported. Objectives: To assess the efficacy and safety of single-dose tranexamic acid on the blood transfusion rate of patients with complex kidney stones who have undergone PCNL. In addition, we aimed to evaluate the hemoglobin drop, operative time, stone-free rate (SFR), and complications of patients with complex kidney stones undergone PCNL. Material and methods: In a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial, 192 patients with complex kidney stone (Guys Stone Scores III-IV) were prospectively enrolled and randomized (1:1 ratio) to receive either one dose of tranexamic acid (1 g) or a placebo at the time of anesthetic induction for PCNL. Stone clearance was evaluated by a abdominal non-contrasted computed tomography (NCCT) performed on postoperative day (POD) 1. Complications were graded according to the Clavien-Dindo score. Results: The overall risk of receiving a blood transfusion was reduced in the tranexamic acid group (2.2% vs 10.4%, relative risk: 0.21, 95% confidence interval (CI): 0.030.76; P = 0.033, number-needed-to-treat: 12). Patients randomized to the tranexamic acid group showed higher immediate and three-month SFR compared with those in the placebo group (29% vs 14.7%, odds ratio [95% CI]: 2.37 [1.15-4.87], P = 0.019, and 46.2% vs 28.1%, odds ratio [95% CI]: 2.20 [1.20-4.02], P = 0.011, respectively). Faster hemoglobin recovery was demonstrated by patients in the tranexamic group (21.3 [11.5 - 31.2] vs. 46.8 [35.1 - 58.4], p = 0.001). No statistical differences were found in operative time and complications between groups. Conclusions: Tranexamic acid administration is safe and reduces the need for blood transfusion by five times in patients with complex kidney stones undergoing PCNL. Moreover, tranexamic acid may contribute to better stone clearance rate and faster hemoglobin recovery without increasing complications. A single dose of tranexamic acid at the time of anesthetic induction could be considered standard clinical practice for patients with complex kidney stones undergoing PCNL
 
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Data de Publicação
2021-11-09
 
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