• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-01122023-133014
Documento
Autor
Nome completo
Thiago Augusto Cunha Ferreira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Danilovic, Alexandre (Presidente)
Gomes, Samirah Abreu
Marchini, Giovanni Scala
Pedro, Renato Nardi
Título em português
Avaliação de longo prazo da função renal e do comportamento de cálculos renais em pacientes após nefrectomia por urolitíase
Palavras-chave em português
Fatores de risco
Insuficiência Renal Crônica
Nefrectomia
Taxa de Filtração Glomerular
Tomografia Computadorizada por Raios X
Urolitíase
Resumo em português
Introdução: A nefrectomia é realizada no tratamento da urolitíase em casos de perda de função renal associada a dor ou infecção renal grave. A urolitíase está associada a um aumento de risco de doença renal crônica (DRC). Não existem dados na literatura sobre o seguimento a longo prazo da função renal e da recidiva de cálculos renais após a nefrectomia por urolitíase. Objetivos: Identificar os fatores de risco para progressão para DRC assim como fatores de risco para a ocorrência de novos eventos relacionados a cálculos renais aumento de cálculo pré-existente ou surgimento de novo cálculo - em pacientes submetidos à nefrectomia por urolitíase. Método: Estudo de coorte observacional prospectivo de pacientes submetidos à nefrectomia por urolitíase no período de janeiro de 2006 a maio de 2013. Foram coletados dados demográficos, clínicos, laboratoriais e radiológicos pré-operatórios. O seguimento pós-operatório foi realizado através de consultas periódicas. A função renal foi avaliada através da taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) utilizando-se a equação de Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI). Todos os pacientes realizaram análise urinária de 24h. Os pacientes realizaram ultrassonografia renal anualmente e tomografia computadorizada para confirmar o surgimento de cálculos ou aumento de cálculos pré-existentes. Foram realizadas análises multivariadas para identificar possíveis fatores de risco de evolução para DRC e ocorrência de novo evento relacionado a urolitíase. Criou-se um modelo matemático para estimar o valor da TFGe ao final do seguimento. Resultados: Foram incluídos 107 pacientes no estudo sendo 78,5% do sexo feminino. No período pré-operatório 15% dos pacientes apresentavam diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), a média da TFGe era de 73,48 (±29,41) ml/min/1,73m2. Trinta e cinco pacientes (32,7%) apresentavam cálculo no rim contralateral. O tempo de seguimento médio foi de 83,5 (±35,5) meses. Trinta e dois (29,9%) pacientes evoluíram com piora do estágio de DRC e seis (5,6%) evoluíram para diálise. Novo evento relacionado à urolitíase ocorreu em 30 (28%) casos, sendo 43,3% com aumento de cálculos pré-existentes e 56,7% com formação de novos cálculos. Hipocitratúria foi o achado mais frequente na urina de 24h (66,4%). Na análise multivariada, DM2 (p=0,004) e idade (p=0,01) foram fatores de risco de evolução para DRC, enquanto TFGe inicial foi fator protetor para esse desfecho; elaborou-se um modelo matemático através de regressão linear para a estimativa de TFGe ao final do seguimento (TFGe final = + 8,7 + 0,77*TFGe pré-operatória + 0,33*IMC 1,2*HAS - 10,61*Charlson>1 0,2*DMSA). A presença de cálculo renal contralateral (p<0,01) e hipercalciúria (p=0,03) foram fatores de risco para ocorrência de novo evento relacionado à urolitíase. Conclusões: A presença de DM2 e idade avançada foram fatores de risco de evolução para doença renal crônica enquanto TFGe inicial foi fator protetor para esse desfecho. Hipercalciúria e presença de cálculo renal no rim contralateral foram fatores de risco para a ocorrência de novo evento relacionado a urolitíase no seguimento a longo prazo dos pacientes submetidos a nefrectomia por cálculo urinário
Título em inglês
Long-term evaluation of renal function and behavior of renal calculi in patients after nephrectomy for urolithiasis
Palavras-chave em inglês
Glomerular Filtration Rate
Nephrectomy
Renal Insufficiency Chronic
Risk factors
Tomography
Urolithiasis
Resumo em inglês
Introduction: Nephrectomy is performed to treat urolithiasis associated with poor kidney function and pain or severe kidney infection. Urolithiasis is related with an increased risk of chronic kidney disease (CKD). There are no data in the literature about long-term follow-up of renal function and the kidney stones recurrence after nephrectomy for urolithiasis. Objectives: To identify risk factors for progression to stage 3 CKD and for new stone events in patients undergoing nephrectomy for urolithiasis. Method: Prospective observational cohort study of patients submitted to nephrectomy for urolithiasis from January 2006 to May 2013. Preoperative demographic, clinical, laboratory and radiological data were collected. Postoperative follow-up was performed with periodic consultations. Renal function was assessed by estimated glomerular filtration rate (eGFR) using the Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration equation (CKD-EPI). Patients underwent 24-hour urinary analysis. Patients were submitted to computerized tomography to confirm enlargement of preexisting kidney stones or new kidney stone formation found in annual ultrasound. Multivariate analyzes were performed to identify possible predictors of progression to stage 3 CKD and the occurrence of a new event related to urolithiasis. A mathematical model was created to estimate the eGFR value at the end of the follow-up. Results: 107 patients were included in the study and 78.5% were female. Before nephrectomy, 15% had type 2 diabetes mellitus (T2DM); the mean eGFR was 73.48 (±29.41) ml/min/1.73m2. Thirty-five (32.7%) had a stone in the contralateral kidney. The mean follow-up time was 83.5 (±35.5) months. Thirty-two (29.9%) progressed to a worsening stage of CKD and six (5.6%) evolved to dialysis. New stone event occurred in 30 (28%) cases, 43.3% of which representing enlargement of a preexisting kidney stone and 56.7% new kidney stone formation. Hypocitraturia was the most frequent finding in 24-hour urine (66.4%). In the multivariate analysis, T2DM (p=0.004) and age (p=0.01) were risk factors of progression to stage 3 CKD while eGFR was a protective factor; a mathematical model was created using linear regression to estimate eGFR at the end of follow-up (final eGFR = + 8.7 + 0.77*preoperative eGFR + 0.33*BMI 1.2*SAH - 10 .61*Charlson>1 - 0.2*DMSA); the presence of contralateral kidney stones (p<0,01) and hypercalciuria (p=0.03) were risk factors for the occurrence of a new event related to urolithiasis. Conclusions: T2DM and advanced age were predictors of evolution to stage 3 CKD, while eGFR was a protective factor for this outcome. Hypercalciuria and stone in the contralateral kidney were risk factors for the occurrence of a new stone event in the long-term follow-up of patients undergoing nephrectomy for urolithiasis
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2023-12-08
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.