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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-30082021-112136
Documento
Autor
Nome completo
Fabrício Rodrigues Torres de Carvalho
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Caruso, Pedro (Presidente)
Piza, Felipe Maia de Toledo
Santana, Pauliane Vieira
Serpa Neto, Ary
Título em português
Coexistência de HIV não à associada a aumento da mortalidade em pacientes oncológicos internados na Unidade de Terapia Intensiva
Palavras-chave em português
AIDS
HIV
Mortalidade
Neoplasias
Síndrome de imunodeficiência adquirida
Unidade de terapia intensiva
Resumo em português
Objetivo: Descrever as características dos pacientes oncológicos criticamente enfermos e portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e testar a hipótese de que a coexistência da infecção pelo HIV está independentemente associada ao aumento da mortalidade hospitalar. Além disso, testamos a hipótese de que, entre pacientes oncológicos críticos infectados pelo HIV, o tipo de câncer associado ao HIV, o status imunovirológico da infecção pelo HIV e o uso de terapia antirretroviral (TARV) associam-se a maior mortalidade hospitalar.Métodos: Estudo retrospectivo multicêntrico realizado em dois hospitais terciários. Foram incluídos pacientes oncológicos adultos e admitidos de forma não planejada na unidade de terapia intensiva (UTI). Os pacientes oncológicos portadores de HIV foram comparados com pacientes não infectados pelo HIV apos pareamento adequado. O pareamento foi realizado através de um escore de propensão. O desfecho primário foi a mortalidade hospitalar. Resultados: Durante o período do estudo, foram admitidos 16797 pacientes oncológicos de forma não planejada na UTI e destes, 90 (0,5%) eram portadores de HIV. Os pacientes oncológicos portadores de HIV eram mais jovens, predominantemente do sexo masculino, apresentavam mais neoplasias hematológicas, mais disfunções orgânicas na admissão na UTI e usaram mais suportes para manutenção da vida, quando comparado aos pacientes oncológicos não portadores de HIV. A mortalidade entre os dois grupos, após o pareamento, foi semelhante (63,3% vs 64,4%, respectivamente; p = 0,88). Entre os portadores de HIV, a severidade das disfunções orgânicas medida pelo escore Sequential Organ Faliure Assessment (SOFA) [odds ratio (OR), 1,57 (Intervalo de confiança de 95% (IC-95%), 1,26 - 1,95)] e a presença de um câncer definidor de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) [OR 5,08, (IC-95%, 1,26-20,43)] foram independentemente associados a maior mortalidade hospitalar, enquanto que o status imunovirológico do HIV da infecção pelo HIV (caracterizado contagem de Linfócitos T CD4 e Carga Viral do HV), e o uso prévio de TARV não foram {respectivamente, [OR, 0,99 (IC-95%, 0,99 -1,00)]; [OR, 1,00 (IC-95%, 0,99 -1,01)]; [OR, 0,19 (IC-95%, 0,02 - 1,72)]}. Conclusão: No presente estudo, a infecção pelo HIV não foi um fator independentemente associado a maior mortalidade hospitalar em pacientes oncológicos criticamente enfermos admitidos de forma não planejada na UTI. Neste grupo de pacientes, a severidade da disfunção orgânica e a presença de um câncer definidor de AIDS foram associadas à maior mortalidade hospitalar
Título em inglês
Coexistent HIV infection is not associated with increased inhospital mortality in critically ill patients with cancer
Palavras-chave em inglês
Acquired immunodeficiency syndrome
AIDS
HIV
Intensive care unit
Mortality
Neoplasms
Resumo em inglês
Objective: To describe the characteristics of HIV-infected critically ill cancer patients and test the hypothesis that the coexistence of HIV-infection is independently associated with increased hospital mortality. Also, we tested the hypotheses that the type of HIV-associated cancer, HIV cancer immunovirological status and HAART (highly active antiretroviral therapy) use were associated with increased in hospital mortality among HIV-infected critically ill cancer patients. Methods: Multicenter retrospective study from two tertiary hospitals. The study included adult patients with cancer who had an unplanned ICU (Intensive Care Unit) admission. HIV-infected cancer patients were compared to a propensity-score matched population of HIV-uninfected cancer patients. The primary endpoint was in-hospital mortality. Results: In total, 16,797 cancer patients had an unplanned ICU admission, and 90 (0.5%) patients had HIV-infection. The HIV-infected cancer patients were younger, predominantly male, had more hematological malignancies, more organ dysfunctions upon ICU admission, and needed more life-sustaining therapies than HIV-uninfected cancer patients. The hospital mortality of HIV-infected cancer patients and the matched HIV-uninfected cancer patients was similar (63.3% vs 64.4% respectively; p = 0.88). Among HIV-infected patients, the organ dysfunction severity measured by the Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) score [OR, 1.57 (95%-CI, 1.26 - 1.95)] and the presence of an AIDS-defining cancer [OR, 5.08 (95%-CI, 1.26-20.43)], but not the HIV immunovirological status (CD4 T cell count and HIV viral load) and previous highly active antiretroviral therapy (HAART) use, were associated with hospital mortality {respectively .[OR, 0,99 (95%-CI, 0,99 -1,00)]; [95%-CI, 1,00 (95%-CI, 0,99 -1,01)]; [OR, 0,19 (95%-CI, 0,02 - 1,72)]}.Conclusion: The coexistence of HIV infection in critically ill patients with cancer needing unplanned ICU admission is not independently associated with increased hospital mortality. Among HIV-infected critically ill cancer patients, the severity of organ dysfunction and the presence of an AIDS-defining cancer were associated with increased hospital mortality
 
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Data de Publicação
2021-08-30
 
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