• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-28092021-104937
Documento
Autor
Nombre completo
Mayara Longui Cabrini
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2021
Director
Tribunal
Drager, Luciano Ferreira (Presidente)
Elias, Rosilene Motta
Nadruz Junior, Wilson
Poyares, Dalva Lucia Rollemberg
Título en portugués
Associação da Apneia Obstrutiva do Sono com a Lesão de Órgãos-Alvo: Comparação entre Hipertensos não Resistentes e Resistentes
Palabras clave en portugués
Apneia Obstrutiva do Sono
Hipertensão
Hipertrofia Ventricular Esquerda
Órgãos-Alvo
Pressão Arterial
Prognóstico
Resumen en portugués
Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) está frequentemente associada com a hipertensão arterial (HAS), especialmente no subgrupo de pacientes com a hipertensão resistente (HR). No entanto, não está claro se a AOS associa-se com a lesão de órgãos-alvo (LOA) tanto em pacientes com hipertensão não resistente (HNR) quanto em pacientes com HR. Objetivos: O objetivo primário do estudo foi avaliar a associação da AOS com a presença de LOA em pacientes com HNR e HR. Os objetivos secundários foram a avaliação do comportamento da PA de consultório, e pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), pressão central e dados de composição corporal por bioimpedância destes pacientes. Métodos: Foram recrutados casos consecutivos de pacientes com HNR e HR que estavam em acompanhamento regular no ambulatório de Hipertensão e que aceitaram participar do estudo. Todos os pacientes realizaram as seguintes avaliações sem o conhecimento prévio sobre a classificação da HAS e da AOS: 1) medidas padronizadas de PA de consultório; 2) MAPA; 3) ecocardiograma transtorácico; 4) medidas de pressão central e velocidade da onda de pulso (VOP), para avaliação da rigidez arterial; 5) avaliação oftalmológica; 6) exames laboratoriais de sangue e de urina; 7) bioimpedância. A HNR e a HR foram definidas de acordo com as diretrizes vigentes. Todos os pacientes foram submetidos à monitorização do sono com a poligrafia portátil (Embletta Gold®) para o diagnóstico de AOS. Definimos a AOS por um índice de apneia e hipopneia (IAH) 15 eventos/hora. Os pacientes foram então distribuídos em quatro grupos: pacientes HNR sem AOS (HNR-AOS); pacientes HNR com AOS (HNR+AOS); pacientes HR sem AOS (HRAOS) e pacientes HR com AOS (HR+AOS). As LOA foram definidas de acordo com: 1) Presença de hipertrofia do ventrículo esquerdo (de acordo com o valor do índice de massa indexado do ventrículo esquerdo, para mulheres > 95 e para homens > 115); 2) aumento da rigidez arterial (velocidade da onda de pulso, VOP, acima de 10 m/s); 3) retinopatia hipertensiva (de acordo com classificação retinopatia em graus de nenhuma, leve, moderada e malígna); 4) nefropatia hipertensiva (relação albumina/creatinina >30mg/g em amostra de urina isolada e/ou taxa de filtração glomerular estimada <60 (ml/min/1,73m2 ). Uma análise de regressão logística foi elaborada para determinar os fatores independentemente associados com a LOA nestes pacientes. Resultados: Foram avaliados 100 indivíduos com idade média de 54±8 anos, 65% do sexo feminino, índice de massa corpórea (IMC) 30,4±4,5 Kg/m², 38% da raça branca; IAH médio: 15.1 [7.9; 24.0]. Como esperado, os pacientes com HR estavam em uso de mais classes de medicamentos anti-hipertensivos do que os HNR (HNR- xvii AOS: 2.0 [2.0; 3.0]; HNR+AOS: 2.0 [1.0; 3.0]; HR-AOS: 5.0 [4.0; 5.0]; HR+AOS: 5.0 [4.0; 5.0]) e com níveis pressóricos maiores. Em pacientes com HR, houve uma maior frequência de hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE) pelo ecocardiograma transtorácico, sendo ainda maior na associação da HR com a presença da AOS (HNR-AOS: 28%; HNR+AOS: 32%; HR-AOS: 61%; HR+AOS: 87%). A variável de análise da VOP 10m/s não foi diferente entre os grupos. Na análise oftalmológica, a presença da retinopatia hipertensiva foi numericamente superior nos pacientes com HR em relação aos HNR, porém sem alcançar significância estatística. A presença da AOS não esteve associada com maior aumento da retinopatia hipertensiva nos pacientes com HNR e HR pela avaliação realizada (HNRAOS:59%; HNR+AOS:46%; HR-AOS:76%; HR+AOS:56%), e nem à nefropatia hipertensiva (HNR-AOS:4%; HNR+AOS:14%; HR-AOS:30%; HR+AOS:17%). A pressão arterial sistólica (PAS), tanto na medida de consultório quanto pela MAPA, medida da vigília, foi maior nos grupos de HR, porém não houve diferença na comparação entre os grupos com e sem AOS. Na medida de consultório a PAS foi maior nos pacientes HR do que nos HNR sem a presença da AOS (HNR-AOS (131±17mmHg) vs. HR-AOS (147±26mmHg), p=0,017); os valores de PAS da vigília pela MAPA, tiveram o mesmo comportamento, os maiores valores foram obtidos nos grupos de HR: HNR-AOS:124±12mmHg; HNR+AOS:119±23mmHg; HRAOS:131±17mmHg; HR+AOS:131±16mmHg. Na análise da medida de pressão central, na medida de pressão sistólica (PS) da aorta e pressão diastólica (PD) da aorta, os maiores valores apresentados foram no grupo de HR-AOS (141±26mmHg; 96±20mmHg, respectivamente) e obtiveram valor de p=0,028 e p=0,021 na comparação entre os grupos HR-AOS x HNR-AOS. Considerando toda a amostra de pacientes estudados, a análise de regressão logística mostrou que HR (OR: 8,43; IC 95%: 2,51-28,37; p<0,001) e AOS (OR: 4,67; IC 95%: 1,24-17,62; p=0,023) foram independentemente associados com HVE. Porém, nenhuma associação significativa com AOS foi observada para as outras LOA. Conclusão: Os dados sugerem que a HR e a AOS estão associadas de forma independente com a HVE. Estes dados corroboram para um potencial papel da AOS no prognóstico de pacientes com HR.
Título en inglés
Association of Obstructive Sleep Apnea in Target Organ Damage: Comparison between Non-Resistant and Resistant Hypertensives
Palabras clave en inglés
Arterial Pressure
Hypertension
Hypertrophy Left Ventricular
Prognosis
Sleep Apnea Obstructive
Target Organs
Resumen en inglés
Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is often associated with arterial hypertension, especially in the subgroup of patients with resistant hypertension (RH). However, it is not clear whether OSA is associated with target organ damage (TOD) both in patients with nonresistant hypertension (NRH) and in patients with RH. Objectives: The primary aim of the study was to assess the association of OSA and the presence of in NRH and RH. The secondary aim were to evaluate the behavior of blood pressure (BP) by office blood pressure measure and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), and the analysis of body composition data by bioimpedance. Methods: Consecutive cases of NRH and RH patients who were regularly monitored at the Hypertension outpatient clinic and agreed to participate in the study were recruited. All patients underwent the following assessments without prior knowledge about the classification of RH and OSA: 1) standardized office BP measurements; 2) ABPM; 3) transthoracic echocardiogram; 4) measures of central pressure and pulse wave velocity (PWV), to assess arterial stiffness; 5) ophthalmological evaluation; 6) blood and urine laboratory tests; 7) bioimpedance. NRH and RH were defined according to the current guidelines. All patients underwent sleep monitoring with portable polygraphy (Embletta Gold®) for the diagnosis of OSA. We defined OSA by an apnea and hypopnea index (AHI) 15 events/hour. The patients were then divided into four groups: NRH patients without OSA (NRH-OSA); NRH patients with OSA (NRH+OSA); RH patients without OSA (RH-OSA) and RH patients with OSA (RH+OSA). TOD were defined according to: 1) Presence of left ventricular hypertrophy (according to the index value of the left ventricular indexed mass index, for women> 95 and for men> 115); 2) increased arterial stiffness (PWV 10 m/s); 3) hypertensive retinopathy (according to retinopathy classification in degrees of none, mild, moderate and malignant); 4) hypertensive nephropathy (albumin/creatinine ratio > 30mg/g in isolated urine sample and/or estimated glomerular filtration rate < 60 (ml/min/1.73m²). A logistic regression analysis was performed to determine the factors independently associated with TOD in these patients. Results: 100 individuals with a mean age of 54±8 years, 65% female, body mass index (BMI) 30.4±4.5 kg/m², 38% white, were evaluated; Average AHI: 15.1 [7.9; 24.0]. As expected, patients with RH were taking more classes of antihypertensive drugs than NRH (NRH-OSA: 2.0 [2.0; 3.0]; NRH+OSA: 2.0 [1.0; 3.0]; RH-OSA: 5.0 [4.0; 5.0]; RH+OSA: 5.0 [4.0; 5.0]) and with higher blood pressure levels. In patients with RH, there was a higher frequency of left ventricular hypertrophy (LVH) by transthoracic echocardiogram, being even higher in the association of RH and the xix presence of OSA (NRH-OSA: 28%; NRH+OSA: 32%; RH-OSA: 61%; RH+OSA: 87%). The PWV analysis variable 10 m/s was not different between groups. In the ophthalmological analysis, the presence of hypertensive retinopathy was numerically higher in patients with RH compared to NRH, but without reaching statistical significance. The presence of OSA was not associated with a higher increase in hypertensive retinopathy in patients with NRH and RH by the evaluation performed (NRH-OSA: 59%; NRH+OSA: 46%; RH-OSA: 76%; RH+OSA: 56%), neither to hypertensive nephropathy (NRH-OSA: 4%; NRH+OSA: 14%; RH-OSA: 30%; RH+OSA: 17%). Systolic blood pressure (SBP), both in the office measurement and by ABPM, daytime measure, was higher in the RH groups, but there was no difference in the comparison between the groups with and without OSA. In the office measurement, SBP was higher in RH patients than in NRHs without the presence of OSA (NRH-OSA (131 ± 17mmHg) vs. RH-OSA (147 ± 26mmHg), p = 0.017); the SBP values at daytime measurement by ABPM, had the same behavior, the highest values were obtained in the RH groups: NRH-OSA: 124 ± 12mmHg; NRH+OSA: 119 ± 23mmHg; RH-OSA: 131 ± 17mmHg; RH+OSA: 131 ± 16mmHg. In the analysis of the central pressure, the measurements of aortic systolic pressure (SP) and aortic diastolic pressure (DP), the highest values presented were in the RH-OSA group (141 ± 26mmHg; 96 ± 20mmHg, respectively) and obtained p = 0.028 and p = 0.021 in the comparison between the RH-OSA vs. NRH-OSA groups. Considering the total sample, the logistic regression analysis showed that RH (OR: 8.43; 95% CI: 2.51-28.37; p < 0.001) and OSA (OR: 4.67; CI 95%: 1.24-17.62; p=0.023) were independently associated with LVH. However, no significant association with OSA was observed for other TOD. Conclusion: The data suggest that RH and OSA are independently associated with LVH. These data corroborate the potential role of OSA in the prognosis of patients with RH.
 
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2021-09-28
 
ADVERTENCIA: Aprenda que son los trabajos derivados haciendo clic aquí.
Todos los derechos de la tesis/disertación pertenecen a los autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones de la USP. Copyright © 2001-2024. Todos los derechos reservados.