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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2022.tde-26042022-143919
Documento
Autor
Nome completo
David Gomes de Morais
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Rodrigues, Camila Eleuterio (Presidente)
Misiara, Gustavo Prata
Andrade, Lucia da Conceição
Barbosa, Dulce Aparecida
Título em português
Parâmetros bioquímicos urinários como preditores de injúria renal aguda em unidade de terapia intensiva
Palavras-chave em português
Aquaporina 2
Capacidade de concentração renal
Injúria renal aguda
Modelos logísticos
Trocador 3 de sódio-hidrogênio
Resumo em português
O diagnóstico de injúria renal aguda (IRA) atualmente é feito com base na redução do volume urinário ou no aumento de creatinina sérica dos pacientes, situações que podem ser tardias ou mesmo ausentes em alguns casos de lesão renal. Novos biomarcadores vêm sendo estudados como possibilidade de diagnóstico mais precoce ou predição de IRA, mas grande parte deles ainda não está disponível na maior parte dos centros clínicos. O objetivo do presente estudo é avaliar se a excreção urinária de solutos pode ser um preditor de IRA em pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para isso foram estudados pacientes sem IRA, mas com alto risco para o seu desenvolvimento, admitidos em três UTIs de um hospital público de São Paulo. Amostras de urina foram coletadas diariamente até o sétimo dia de internação ou alta da UTI, e variáveis bioquímicas e a expressão de transportadores urinários foram estudados. As amostras coletadas um dia antes do diagnóstico de IRA conforme o critério KDIGO foram avaliadas (D-1). Para os pacientes que não tiveram o diagnóstico de IRA durante a internação, amostras dos primeiros 5 dias foram consideradas, e os valores utilizados são a média desses dias (D1-D5). Os valores obtidos entre os pacientes que desenvolveram IRA (IRA+) ou não (IRA-) foram comparados, e um modelo de regressão logística binária foi proposto para possível predição de IRA. Foram avaliados 52 pacientes, 23 no grupo IRA+ e 29 no grupo IRA-, sendo que a maior parte dos pacientes IRA+ apresentou KDIGO1. Os pacientes que evoluíram com IRA apresentavam maiores índices de gravidade em UTI (SAPS3 e SOFA). Em D-1, os valores de ureia e creatinina séricas dos pacientes IRA+ já eram maiores que as médias D1-D5 dos pacientes IRA-, e a excreção urinária de sódio corrigida pela creatinina urinária também se mostrou menor nos pacientes que evoluíram com IRA. A excreção osmolar urinária medida ou estimada não foi diferente entre os grupos, e não houve diferença na mortalidade hospitalar (IRA+: 34,8% e IRA-: 13,8%, p=0,1). O modelo de regressão logística binária IRA incluiu o critério de gravidade SOFA, creatinina sérica basal, e concentração urinária de sódio corrigida pela creatinina em D-1, onde a baixa concentração de sódio urinário foi relacionada ao maior risco de desenvolvimento de IRA (sensibilidade de 83%, especificidade de 72% e AUC ROC: 0,83). A expressão do trocador sódio-hidrogênio NHE3 dos pacientes IRA+ foi aumentada quando comparada aos pacientes IRA-, compatível com a menor excreção de sódio desses pacientes. A excreção urinária de sódio foi menor nos pacientes que evoluíram com óbito intra-hospitalar, e a menor excreção de sódio e potássio urinários parece estar associada à mortalidade intra-hospitalar. Nossos dados demonstram que a baixa concentração urinária de sódio pode contribuir para a predição de IRA, e que a expressão diferenciada de transportadores urinários nesses pacientes pode representar o correspondente fisiopatológico para este achado
Título em inglês
Urinary biochemical parameters as predictors of acute kidney injury in an intensive care unit
Palavras-chave em inglês
Acute kidney injury
Aquaporin 2
Kidney concentrating ability
Logistic models
Sodium-hydrogen exchanger 3
Resumo em inglês
Acute kidney injury (AKI) diagnosis is currently based on reduction in urinary output or increase in serum creatinine, situations that may be delayed or even absent in some cases of kidney injury. New biomarkers have been studied as a possibility for earlier diagnosis or prediction of AKI, but most of them are not yet available in most clinical centers. The aim of the present study is to assess whether the urinary excretion of solutes can predict AKI in patients in Intensive Care Units (ICU). For this purpose, patients without AKI, but at high risk for its development, admitted to three ICUs from a public hospital in São Paulo, were studied. Urine samples were collected daily for up to 7 days after ICU admission or discharge. Biochemical tests and the expression of urinary renal transporters were studied. Samples collected one day before AKI diagnosis according to the KDIGO criteria were evaluated (D-1). For patients who were not diagnosed with AKI during hospitalization, samples from the first 5 days were considered, and average values were used (D1-D5). Patients who developed AKI (AKI+) or not (AKI-) were compared, and a binary logistic regression model was proposed for AKI prediction. We evaluated 52 patients, 23 in the AKI+ group and 29 in the AKI- group. Most AKI+ patients were in KDIGO1 severity. Patients who developed AKI had higher disease severity scores (SAPS3 and SOFA). At D-1, the serum urea and creatinine values in AKI+ patients were already higher than the D1-D5 average in AKI- patients, and urinary sodium excretion corrected by urinary creatinine was lower in AKI patients as well. The measured or estimated urinary osmolar excretion was not different between the groups, and there was no difference in hospital mortality (AKI+: 34.8% and AKI-: 13.8%, p=0.1). The AKI binary logistic regression model included SOFA, baseline serum creatinine, and urinary sodium concentration corrected by urinary creatinine at D-1, and low urinary sodium concentration was found to impose higher risk of AKI (sensitivity 83%, specificity 72% and AUC ROC: 0.83). Sodiumhydrogen exchanger NHE3 expression was increased in AKI+ patients when compared to AKI- patients, compatible with lower excretion of sodium presented by these patients. Urinary sodium excretion was lower in patients who progressed to inhospital death, and lower urinary sodium and potassium excretion seemed to be associated with in-hospital mortality. Our data demonstrate that low urinary sodium concentration may contribute to AKI prediction, and differential urinary transporters expression may be the pathophysiologic correspondent to this finding
 
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Data de Publicação
2022-04-28
 
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