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Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-03102022-111045
Document
Author
Full name
Maria Clara Teixeira Piraciaba
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2022
Supervisor
Committee
Elias, Rosilene Motta (President)
Britto, Zita Maria Leme
Jorgetti, Vanda
Ponce, Daniela
Title in Portuguese
Redução do conteúdo de cálcio no dialisato: impacto no miocárdio e nos marcadores do metabolismo mineral e ósseo
Keywords in Portuguese
Cálcio análise
Diálise peritoneal
Diástole
Doença mineral óssea
Ecocardiografia
Soluções para diálise química
Testes de função cardíaca
Abstract in Portuguese
Introdução: As altas taxas de mortalidade cardiovascular são um desafio para nefrologistas na prática clínica, no cuidado de pacientes com doença renal crônica (DRC) em diálise, incluindo naqueles em diálise peritoneal (DP). Conhecer os fatores de risco associados e minimizá-los é de suma importância. Neste contexto, o papel da concentração de cálcio no dialisato [DCa] é subestimado. Pacientes em DP geralmente são expostos a uma alta [DCa], que está associada a efeitos indesejáveis e relacionados à calcificação do sistema cardiovascular, parte da complicação denominada distúrbios do metabolismo mineral e ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC). Além disso, sabe-se que o cálcio é importante determinante na condução e contratilidade cardíacas. Poucos estudos foram conduzidos até o momento que tenham avaliado o impacto da redução da [DCa] nos marcadores do DMO-DRC e na função cardíaca, utilizando ecocardiograma, que é um método de fácil acesso e amplamente disponível. Tendo em vista que novos medicamentos para o tratamento do DMO-DRC foram incorporados na prática clínica e que a maior parte dos nossos pacientes se encontra em DP automática, modalidade com pouca representatividade em estudos anteriores, acreditamos que estes dados devam ser revisitados. Métodos: Estudo prospectivo, onde a [DCa] foi reduzida de 3,5 mEq/L para 2,5 mEq/L por um ano em pacientes prevalentes em DP. Parâmetros demográficos, clínicos e bioquímicos foram avaliados no início, 3, 6 e 12 meses de acompanhamento. O ecocardiograma foi realizado no momento da inclusão e após três meses da intervenção, por um único cardiologista com experiência no método. Função diastólica foi classificada em normal, relaxamento ventricular prejudicado e padrão restritivo, de acordo com diretrizes estabelecidas. Dois desfechos foram avaliados: 1. função diastólica em 3 meses e 2. marcadores e manejo do DMO-DRC em 1 ano. Resultados: Foram incluídos inicialmente 32 pacientes, com saída de 3 pacientes durante o seguimento. O desfecho função diastólica foi avaliado em 19 pacientes (55 ± 17 anos, 57,9% mulheres, 21,1% diabéticos, 84,2% em DP automática). A fração de ejeção do ventrículo esquerdo permaneceu estável em 3 meses (58,4 ± 7,7 vs. 56,5 ± 8,1, p=0,192). Houve melhora da função diastólica e pacientes classificados com função diastólica normal, relaxamento ventricular prejudicado e padrão restritivo passou de 21,1%, 52,6% e 26,3% para 31,6%, 47,4% e 21,1%, em 3 meses (p=0,001). O aumento da pressão de enchimento passou de 21,1% para 5,3% dos pacientes (p=0,051), também refletindo melhora da função diastólica. Na avaliação do desfecho DMO-DRC em 29 pacientes (56 ± 16 anos, 50% do sexo masculino, 25% diabéticos), tendo 20 completado 1 ano de seguimento, não observamos alteração significativa no cálcio, fosfato, fosfatase alcalina, fator de crescimento de fibroblasto-23, 25(OH)-vitamina D ou paratormônio ao longo do tempo. Ajustes de medicação necessários foram aumento da dose de calcitriol e de sevelamer. Em 1 ano, as alterações absolutas e percentuais no paratormônio foram 36(-58, 139) pg/ml e 20%(-28, 45), respectivamente. A proporção de pacientes com paratormônio > 300pg/ml não se alterou durante o seguimento (p=0,173). Conclusões: reduzir a [DCa] deve ser uma medida a ser considerada em pacientes em DP com impacto benéfico na função diastólica em curto prazo. Estudos adicionais são necessários para definir se uma [DCa] de 2,5 mEq/L é capaz de deter o desenvolvimento de insuficiência cardíaca e reduzir o risco cardiovascular nesta população. Além disso, nossos resultados mostraram que o uso de [DCa] de 2,5 mEq/L é seguro e não piorou os marcadores do DMO-DRC, embora um ajuste de medicação tenha sido necessário. Esse resultado pode estar relacionado a um novo ponto de ajuste da homeostase do cálcio miocárdico nesses pacientes
Title in English
The impact of a reduction of dialysate calcium on the myocardium and on markers of mineral and bone disease
Keywords in English
Bone mineral disease
Calcium analysis
Dialysis solutions chemistry
Diastole
Echocardiography
Heart function tests
Peritoneal dialysis
Abstract in English
Introduction: High cardiovascular mortality rate is a challenge for nephrologists in the clinical practice while taking care of patients on dialysis, including those on peritoneal dialysis (PD). It is important to recognize cardiovascular risk factors and minimize them. In this context, the role of the dialysate calcium -[DCa]- concentration is overlooked. Patients on PD are usually exposed to a high [DCa], which is associated with undesirable effects, including calcification of the cardiovascular system. Calcification and a combination of abnormalities of phosphorus, parathormone and vitamin D comprise a systemic disorder of mineral and bone metabolism due to CKD (CKD-MBD). It is known that calcium is an important determinant of cardiac conduction and contractility. Few studies have been conducted so far to evaluate the impact of a reduction in [DCa] on CKD- MBD biomarkers and on the cardiac function. Considering that new drugs for the treatment of CKD-MBD have been incorporated into clinical practice and that most of our patients are in automatic PD, a modality with little representation in previous studies, we believe that these data should be revisited. Methods: this is a prospective study that evaluated the reduction of [DCa] from 3.5 mEq/L to 2.5 mEq/L for one year in prevalent patients on PD. Demographic, clinical, and biochemical parameters were assessed at baseline, 3, 6, and 12 months of follow-up. Two outcomes were evaluated 1. cardiac function in 3 months and 2. CKD-MBD management and biomarkers in 1 year. Echocardiogram was performed three months after the intervention by one observer. Diastolic function was classified as normal (without dysfunction), alteration of left ventricular relaxation, and restrictive pattern, according to guidelines established guidelines. Results: Out of the 34 patients eligible to participate, one refused, and one underwent kidney transplantation before the intervention. Therefore, 32 patients were included. During follow-up, three participants dropped out (1 changed to hemodialysis due to liver abscess, and 2 were hypervolemic). Out of the 29 patients, 10 did not undergo the echocardiogram. Thus, for the analysis of the cardiac function outcome, we included 19 patients and for the assessment of changes in bone metabolism, we included 29, with 20 having completed the 12-month follow-up. Analyzing the cardiac function (55 ± 17 years old, 57.9% were women, 21.1% were diabetics, 84.2% were on automatic PD), from baseline to 3 months, there was no change in any biochemical parameter. Left ventricular ejection fraction remained stable (from 58.4 ± 7.7 to 56.5 ± 8.1, p=0.192) and diastolic function classified at baseline as normal, impaired ventricular relaxation and restrictive pattern changed from 21.1%, 52.6% and 26.3% to 31.6%, 47.4% and 21.1%, respectively (p=0.001). The filling pressure increased from 21.1% to 5.3% of patients (p=0.051). Analyzing CKD-MBD outcome (56 ± 16 years old, 50% male, 25% diabetic), we found no significant change in calcium, phosphate, alkaline phosphatase, 25(OH)-vitamin D or PTH over time. Medication adjustments included an increase in calcitriol and sevelamer dosage. After 1 year, the absolute and percentage changes in PTH levels were 36 (-58, 139) pg/ml and 20% (-28, 45), respectively. The proportion of patients with PTH > 300 pg/ml did not change during follow-up (p=0.173). Conclusions: Reducing the [DCa]c should be considered for PD patients as a valuable and safe option. Medication adjustments to halt the rise in PTH, however, are advised. Furthermore, reducing [DCa] could improve DD in this population. This result may be related to a new set point of myocardial calcium homeostasis in these patients. Whether a [DCa] of 2.5 mEq/L can halt the development of heart failure and reduce cardiovascular risk in this population deserves further investigation
 
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Publishing Date
2022-10-27
 
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