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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-29112022-111805
Documento
Autor
Nome completo
Juliana Guimarães de Mendonça
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Castro, Fabio Fernandes Morato (Presidente)
Castro, Ana Paula Beltran Moschione
Ensina, Luis Felipe Chiaverini
Santos, Keity Souza
Título em português
Avaliação da resposta à imunoterapia oral em pacientes com alergia ao leite de vaca
Palavras-chave em português
Anafilaxia
Dessensibilização imunológica
Esofagite eosinofílica
Hipersensibilidade a leite
Hipersensibilidade alimentar
Imunoterapia
Resumo em português
A alergia ao leite de vaca (ALV) é uma doença cada vez mais comum e com tendência a um aumento de pacientes com reações graves e menor frequência de tolerância espontânea. A dieta de exclusão é difícil de ser realizada e impõe importantes restrições e comprometimento da qualidade de vida. Diante desse cenário, novas terapêuticas estão surgindo para indução de tolerância ou dessensibilização, sendo a imunoterapia oral (ITO) a principal delas. O objetivo do estudo é avaliar um protocolo de ITO em pacientes com ALV mediada por IgE, persistente e grave, em relação a resposta clínica, imunológica e quanto à segurança. Foram selecionados 27 pacientes com ALV e história de anafilaxia, acima de três anos de idade e com testes alérgicos ao leite positivos. Os pacientes foram submetidos a um protocolo original, visando alcançar a dose final de 150 ml de leite, e acompanhados por um ano de manutenção da ITO. A realização de exames séricos para dosagem de IgE específica para leite e seus componentes e IgG4 específica para as proteínas do leite, além de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI), foram realizados ao longo do seguimento. A ocorrência e evolução dos eventos adversos e seus cofatores, além da resposta ao protocolo foram avaliados durante a fase de indução e manutenção da ITO. A taxa de sucesso, ao final da indução, foi de 70,4% e outros 18,5% atingiram a dessensibilização parcial. Ao final de um da manutenção, 70,4% mantinham a ingestão de 150 ml de leite. Todos os pacientes apresentaram reação em alguma fase do protocolo e a anafilaxia ocorreu em 13 pacientes tanto na fase de indução quanto na manutenção. As reações predominaram na fase de indução e sua ocorrência foi diminuindo ao longo da fase de manutenção, bem como a influência dos cofatores. Quanto às reações, a maioria foram consideradas leves (59,0% na fase de indução e 48,8% na manutenção). A reatividade no TCLI ao leite puro diminuiu 65,0% ao final de um ano de seguimento e os níveis de IgE específica para leite e caseína caíram de maneira significativa nesse período. Os valores de IgG4 para as frações aumentaram desde o final da indução. A ocorrência de esofagite eosinofílica foi evidenciada em 22,2% dos pacientes após o início da ITO. O protocolo de ITO utilizado neste estudo se mostrou eficaz para dessensibilizar a maioria dos pacientes com Alergia ao leite de vaca, mesmo com perfil grave, com histórico de anafilaxia e sensibilidade para mínimas quantidades de leite de vaca
Título em inglês
Evaluation the response to oral immunotherapy in patients with cow's milk allergy
Palavras-chave em inglês
Anaphylaxis
Desensitization immunologic
Eosinophilic esophagitis
Food hypersensitivity
Immunotherapy
Milk hypersensitivity
Resumo em inglês
Cow's milk allergy (CMA) is an increasingly common disease and tends to increase in patients with severe reactions and a lower frequency of spontaneous tolerance. The exclusion diet is difficult to perform and imposes important restrictions and impairment of quality of life. Given this scenario, new therapies are emerging to induce tolerance or desensitization, and oral immunotherapy (OIT) is the main one. The objective of the study is to evaluate an OIT protocol in patients with persistent and severe IgE-mediated CMA in relation to clinical, immunological and safety response. Twenty-seven patients with CMA and history of anaphylaxis, over three years old and with positive milk allergic tests were selected. The patients were submitted to an original protocol, aiming to reach the final dose of 150 ml of milk, followed by one year of maintenance phase of the OIT. Serum exams for the determination of specific IgE for milk and its components and specific IgG4 for milk proteins, as well as the immediate-reading skin test, were performed during the follow-up. The occurrence and evolution of adverse events and their cofactors, in addition to the protocol response, were evaluated during the OIT induction and maintenance phase. The success rate was 70,4% and another 18,5% achieved partial desensitization. At the end of one year of maintenance, 70,4% kept ingesting 150 ml of milk. All patients had a reaction in some phase of the protocol and anaphylaxis occurred in 13 patients in both the induction and maintenance phases. Reactions predominated in the induction phase and their occurrence decreased throughout the maintenance phase, as well as the influence of cofactors. As for the reactions, most were considered mild (59,0% in the induction phase and 48,8% in the maintenance phase). TCLI reactivity to pure milk decreased 65,0% at the end of one year of follow-up and levels of specific IgE for milk and casein dropped significantly during this period. IgG4 values for the fractions increased since the end of induction. The occurrence of eosinophilic esophagitis was evidenced in 22,2% of the patients after the beginning of the OIT. The OIT protocol used in this study proved to be effective in desensitizing most patients with cow's milk allergy, even with a severe profile, with a history of anaphylaxis and sensitivity to minimal amounts of cow's milk
 
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Data de Publicação
2022-11-30
 
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