Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2006.tde-29012007-164638
Documento
Autor
Nombre completo
Sonia Cristina de Magalhães Souza Fialho
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2006
Director
Tribunal
Pereira, Rosa Maria Rodrigues (Presidente)
Costallat, Lilian Tereza Lavras
Sato, Emilia Inoue
Yoshinari, Natalino Hajime
Zerbini, Cristiano Augusto de Freitas
Título en portugués
Atividade de doença como principal fator de risco para osteonecrose no lúpus eritematoso sistêmico de diagnóstico recente
Palabras clave en portugués
Fatores de risco
Lúpus eritematoso sistêmico/diagnóstico
Osteonecrose
Resumen en portugués
OBJETIVO. Identificar fatores preditivos para o desenvolvimento da osteonecrose (ONA) em pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) de diagnóstico recente. METODOLOGIA. Quarenta e seis pacientes consecutivos, de uma coorte informatizada no ambulatório de LES do serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, participaram deste protocolo que ocorreu entre julho de 2004 e julho de 2005. Os critérios de inclusão foram: pacientes do sexo feminino; menos de cinco anos de diagnóstico de LES; e idade maior que 18 anos. Todas as pacientes foram submetidas à ressonância nuclear magnética (RNM) dos quadris para o diagnóstico de ONA, independente da sintomatologia. Variáveis clínicas foram obtidas através de prontuários médicos, entrevista e exame clínico. Variáveis laboratoriais incluíram: lipoproteínas séricas, auto-anticorpos, fatores trombofílicos e de hipofibrinólise. Densidade mineral óssea foi medida através da densitometria de dupla emissão de raios-X. Fraturas vertebrais foram investigadas através da realização de radiografias da coluna. RESULTADOS. A ONA foi encontrada em 10 das 46 pacientes. Idade, duração de doença e raça não diferiram entre pacientes lúpicas com e sem ONA. Comparações envolvendo as várias manifestações clínicas do LES, perfil lipoprotéico e de auto-anticorpos, freqüência de trombofilia e hipofibrinólise também não foram estatisticamente diferentes entre os grupos. A freqüência de pacientes com SLEDAI ?8 no ano anterior ao diagnóstico clínico de ONA foi significativamente maior (60%) do que no grupo sem ONA considerando-se o ano anterior à entrada no estudo (19,4%), p=0,011. Corroborando com esse achado, a dose cumulativa de glicocorticóide (GC) utilizada no anterior ao diagnóstico de ONA foi maior quando comparada ao ano anterior à entrada no estudo(p=0,045). Não foram observadas diferenças com relação aos dados densitométricos e radiográficos da coluna. Na análise multivariada somente o SLEDAI permaneceu como fator de risco independente para ONA (OR=6,6, IC=1,07-41,29, p=0,042). CONCLUSÃO. Este estudo revela que a atividade de doença no ano anterior ao diagnóstico clínico de ONA é fator de risco preponderante para o desenvolvimento desta complicação no LES recente.
Título en inglés
Disease activity as a major risk factor for osteonecrosis in early systemic lupus erythematosus
Palabras clave en inglés
Lupus erythematosus systemic/diagnosis
Osteonecrosis
Risk factors
Resumen en inglés
OBJECTIVE. To evaluate predictive factors for osteonecrosis (ON) development in patients with early Systemic Lupus Erythematosus (SLE). METHODS. Forty-six consecutive SLE patients from an electronic cohort in a Lupus Clinic from the Rheumatology Division in the University of São Paulo were enrolled on this study that occurred between July 2004 and July 2005. Inclusion criteria were female gender, age > 18 years-old and less than 5 years of disease duration. All patients underwent magnetic resonance imaging (MRI) of the hips for ON diagnosis irrespective of symptoms. Clinical variables were obtained through medical records, interview and physical examination. Laboratory variables were: serum lipoproteins, autoantibodies profile, trombophilia and hypofibrinolysis factors. Bone mineral density was acquired through dual energy x-ray absorptiometry. Vertebral fractures were investigated by spine X-rays. RESULTS. ON was found in 10 of 46 patients. Age, disease duration and race did not differ between patients with and without ON. The frequency of clinical features, lipoprotein and auto-antibodies profile and frequency of trombophilia and hypofibrinolysis were also alike in the two groups. Importantly, disease activity (frequency of patients with SLEDAI ?8) in the previous year of ON clinical diagnosis was significantly higher when compared to patients without ON in the previous year of study entrance (60.0% vs. 19.4%, p=0.011). Reinforcing this finding, glucocorticoid cumulative dose used in the previous year of ON diagnosis was also higher compared to SLE without ON in the previous year of study entrance (p=0.045). Differences concerning the densitometric and radiographic data were not observed. Remarkably, in the multivariate analysis only SLEDAI remained as an independent risk factor for ON (OR=6.6, CI=1.07-41.29, p= 0.042). CONCLUSION. This study has clearly revealed that disease activity in the previous year of ON clinical diagnosis is the main predictor factor for the development of this complication in early SLE.
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2007-02-05