• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2022.tde-19042023-144405
Documento
Autor
Nombre completo
Maria Luiza Anhaia de Arruda Botelho
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2022
Director
Tribunal
Zerbini, Maria Claudia Nogueira (Presidente)
Leite, Katia Ramos Moreira
Lin, Chin Jia
Mattedi, Romulo Loss
Título en portugués
Hiperplasia adrenocortical macronodular primária: estudo morfológico, imuno-histoquímico e sua correlação com as alterações genético-moleculares
Palabras clave en portugués
Apoptose
ARMC5
Ciclo celular
Genes supressores de tumor
Glândulas suprarrenais
Hiperplasia
Imuno-histoquímica
Proliferação de células
Resumen en portugués
Introdução: Descrita em 1964 por Kirschner et al, a hiperplasia adrenocortical macronodular primária (Primary Macronodular Adrenocortical Hyperplasia - PMAH) é uma causa rara de hipercortisolismo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) independente, caracterizada pela presença de macronódulos adrenais funcionantes. A descoberta recente de sua relação com variantes alélicas patogênicas do gene ARMC5, provável gene supressor tumoral, tem indicado que esta doença seja geneticamente determinada com maior frequência do que antes se pensava. O papel dessa mutação nos parâmetros morfológicos e imuno-histoquímicos foi pouco estudado, e, portanto, esse estudo se propõe a revisitar essa doença ainda pouco conhecida a luz dessa nova descoberta. Objetivos: 1) Rever detalhadamente as características macro e microscópicas das glândulas adrenais ressecadas de pacientes diagnosticados com PMAH, comparando o grupo de pacientes com e sem variantes alélicas patogênicas do gene ARMC5; 2) Avaliar de forma quantitativa o fenômeno de proliferação celular, índice mitótico e índice proliferativo (Ki-67) nesses espécimes, comparando os grupos com mutação (M+) e sem mutação (M-) entre si, e estes com o grupo controle; 3) Avaliar a expressão das proteínas BCL-2, BAX, P53, SF1, ACTH, CYP11B1, CYP11B2 e da proteína relacionada ao gene ARMC5, comparando os grupos M+ e M- entre si, e estes com o grupo controle. Casuística: Foram estudados 22 espécimes cirúrgicos de pacientes adultos com PMAH, 14 do grupo M+ e 8 do grupo M-, diagnosticados na Divisão de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da FMUSP entre janeiro de 2009 e dezembro de 2017. Como grupo controle foram utilizadas 11 amostras de glândulas suprarrenais normais obtidas de pacientes submetidos à nefrectomia radical por carcinoma renal. Métodos: Os dados macroscópicos foram obtidos a partir da revisão dos laudos anátomo-patológicos e da documentação fotográfica disponível. A avaliação microscópica foi realizada em todas as lâminas de Hematoxilina & Eosina disponíveis de cada caso, incluindo: 4 padrões arquiteturais (Alveolar, Difuso, Trabecular e Pseudoglandular), combinados nos grupos Puro e Misto; a presença de extensão, através da cápsula, das células adrenocorticais ao tecido adiposo adjacente; os subtipos histológicos de Hsiao; grau nuclear de Fürhman, citomegalia, mitoses, adrenalite e outros achados. Para o estudo imuno-histoquímico foi selecionado um bloco de parafina de cada paciente, preferencialmente da glândula adrenal que foi completamente ressecada (maior espécime) e que melhor representasse a totalidade do caso. Os 11 casos-controle foram utilizados para a comparação dos índices de proliferação celular (Ki-67, avaliação quantitativa); apoptose (BCL-2, BAX, P53), expressão de SF1, ACTH e da proteína relacionada ao gene ARMC5 (avaliação qualitativa); e esteroidogênese (CYP11B1, CYP11B2, avaliação semiquantitativa). Resultados: Morfologia: O padrão arquitetural pseudoglandular comportou-se como marcador da presença da mutação (M), estando presente em 14/14 casos M+ e em 0/8 casos do grupo M- (p<0,001); o padrão trabecular foi também mais frequente no grupo M+ (13/14 casos) do que no grupo M-(1/8 casos) (p<0,001); o padrão alveolar esteve igualmente presente em ambos os grupos, e o padrão difuso, foi o menos frequente, identificado somente em 5 dos 22 casos; Extensão extracapsular foi mais frequente no grupo M+ (14/14 casos) do que no grupo M- (2/8 casos (p<0,001). O tipo misto, com mais de 1 padrão arquitetural, ocorreu em todos os casos M+ (14/14 casos), e em metade dos casos M- (4/8 casos) (p<0,001); o subtipo histológico 2 de Hsiao foi o mais frequentemente observado nos casos de PMAH, nos 2 grupos, M+ e M-. Imuno-histoquímica: A imunoexpressão de ACTH e BCL-2 foi identificada somente na região medular e não nas células do córtex adrenal em todas as amostras de ambos os grupos M+ e M-, assim como nas glândulas controle. Em todos os casos foi observada positividade difusa das proteínas BAX e SF-1 nas células adrenocorticais, não havendo diferença entre os grupos M+, M- e entre estes e os casos controle. Os anticorpos anti-CYP11B1 e anti-CYP11B2 se mostraram bons marcadores para as camadas fasciculada e glomerulosa, respectivamente. No entanto, não foram observadas associações estatisticamente significativas entre os grupos M+ e M- para estes anticorpos. Já entre as amostras de PMAH, a imunoexpressão de CYP11B2 foi menos frequente que no grupo controle. O índice proliferativo (Ki-67) foi em geral muito baixo (<4%) não sendo observada diferença estatisticamente significante entre os grupos M+ e M-, assim como entre o grupo de adrenais portadoras de PMAH e as adrenais utilizadas como controle. Em nenhum dos casos foi observada positividade para a proteína relacionada ao gene p53. A imunoexpressão de ARMC5 foi positiva em 6 casos de PMAH (4 M+ / 2 M-). Nos casos controle foi observada positividade citoplasmática difusa em células adrenocorticais de todos os casos (11/11). Houve uma redução estatisticamente significante na expressão do ARMC5 no grupo de portadores de PMAH quando comparados ao grupo controle (p<0,001). Conclusões: 1. Alterações morfológicas observadas particularmente nos casos de PMAH associadas a presença de mutações do gene ARMC5, nos levam a considerar a hipótese de se tratar de uma situação biológica com comportamento intermediário entre a hiperplasia e a neoplasia. 2. A expressão da proteína relacionada ao gene ARMC5 foi significantemente reduzida nas glândulas com PMAH em relação às glândulas normais, particularmente no grupo portador de variantes alélicas patogênicas (M+). Esse evento pode estar relacionado a perda da sua função inibitória da apoptose e consequente aumento do volume da glândula. 3. O aumento desorganizado do volume da glândula adrenal na PMAH não se mostrou relacionado a aumento da proliferação celular, ou alterações nas proteínas reguladoras da apoptose, utilizando-se como parâmetros a expressão proteica de Ki-67, BCL2, BAX e P53. 4. Imunoexpressão de ACTH foi observada apenas na região medular em ambos os grupos, controle e grupo de adrenais portadoras de PMAH, o que nos faz supor que, a desestruturação da relação córtico-medular na PMAH, possa ser um fator desestabilizador importante na interação funcional dessas duas regiões da glândula adrenal na PMAH, particularmente em relação ao ACTH produzido pela medular
Título en inglés
Primary macronodular adrenal hyperplasia: morphology, immunohistochemistry, and correlation with molecular genetic alterations
Palabras clave en inglés
Adrenal glands
Apoptosis
ARMC5
Cell cycle
Cell proliferation
Genes tumor suppressor
Hyperplasia
Immunohistochemistry
Resumen en inglés
Introduction: First described in 1964, primary macronodular adrenal hyperplasia (PMAH) is a rare cause of adrenocorticotropic hormone (ACTH)-independent hypercortisolism, characterized by the presence of functioning adrenal nodules > 1.0 cm in diameter. The recent discovery that PMAH is associated with pathogenic allelic variants of ARMC5, a putative tumor suppressor gene, indicates that genetic determination of the disease is more common than previously thought. The role that ARMC5 mutations play in determining the morphological and immunohistochemical characteristics of PMAH has not been widely studied. Here, we revisit PMAH in light of this discovery. Objectives: This study aims: to review in detail the macroscopic and microscopic characteristics of resected adrenal glands from patients diagnosed with PMAH, comparing the patients with and without pathogenic allelic variants of the ARMC5 gene; to perform quantitative analyses of the phenomenon of cell proliferation, of the mitotic index, and of the Ki-67 proliferation index, comparing the groups with and without an ARMC5 mutation (M+ and M-, respectively), as well as among those groups and a control group; and to evaluate the expression of the BCL-2, BAX, p53, SF1, ACTH, CYP11B1, and CYP11B2 proteins, as well as that of the protein related to the ARMC5 gene, comparing the M+ and M- groups with each other and with the control group. Material: We studied 22 surgical specimens - 14 M+ group specimens and 8 M- group - obtained from adult patients diagnosed with PMAH between January 2009 and December 2017 in the Divisão de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. We also studied a control group of 11 surgical samples obtained from the normal adrenal glands of patients undergoing radical nephrectomy for renal carcinoma. Methods: Macroscopic data were obtained by reviewing the pathology reports and photographic documentation available. Microscopic data were obtained by evaluating all the hematoxylin & eosin-stained slides available for each case, and the analysis included the following parameters: four architectural patterns (alveolar, diffuse, trabecular, and pseudo glandular); extension of adrenocortical cells, through the capsule, to the adjacent adipose tissue; histological subtype according to Hsiao; Fürhman grade; cytomegaly; mitoses; adrenalitis; and other findings. For the immunohistochemical study, a paraffin block was selected, preferably from an adrenal gland that had been completely resected (largest specimen), that best represented the entire case of each patient. The 11 control cases were used to compare the cell proliferation index (quantitative analysis of Ki-67); apoptosis (expression of BCL-2, BAX, and p53); expression of SF1, ACTH, and the protein related to the ARMC5 gene (qualitative analysis); and steroidogenesis (semiquantitative analysis of CYP11B1 and CYP11B2 expression). Results: Morphology - The pseudo glandular architectural pattern behaved as a marker of the presence of a mutation, being observed in all 14 cases in the M+ group and in none of the 8 cases in the M group (p < 0.001). The trabecular pattern was also more common in the M+ group; it was observed in 13 of the 14 cases, compared with only 1 of the 8 cases in the M group (p < 0.001). The alveolar pattern was equally present in both groups. The diffuse pattern was the least common, being observed in only 5 of the 22 cases evaluated. Extracapsular extension was identified in all 14 of the M+ group cases, compared with only 2 of the 8 M group cases (p < 0.001). More than one architectural pattern was observed in all 14 M+ group cases and in 4 of the 8 M group cases (p < 0.001). In both groups, the most common histological subtype was Type 2 of Hsiao (diffuse hyperplasia with no residual normal or surrounding atrophic adrenal cortex). Immunohistochemistry - In all the specimens evaluated, including PMAH and control specimens, expression of ACTH and BCL-2 was identified only in the medullary region and not in adrenocortical cells. In all cases, diffuse positivity for BAX and SF-1 was observed in adrenocortical cells, with no statistical difference among the M+, M-, and control groups. Anti-CYP11B1 and anti-CYP11B2 antibodies proved to be useful markers of the zona fasciculata and zona glomerulosa, respectively. However, no statistically significant associations of those markers were observed with the M+ or M- groups. Expression of CYP11B2 was less common in the PMAH specimens than in the control group. The Ki-67 proliferation index was generally quite low (< 4%) and did not differ significantly between the M+ and M- groups or between either of those groups and the control group. None of the specimens tested positive for the p53 protein. Expression of the protein related to the ARMC5 gene was observed in 6 of the cases of PMAH (4 M+ group cases and 2 M- group cases). Diffuse cytoplasmic positivity for that protein in adrenocortical cells was observed in all 11 control group cases. Expression of the protein was significantly lower in both PMAH groups than in the control group (p < 0.001). Conclusions: The morphological changes observed, especially in the cases of PMAH in which there were ARMC5 gene mutations, lead us to consider the hypothesis that this is a biological situation with a behavior intermediate between that of hyperplasia and that of neoplasia. The fact that expression of the protein related to the ARMC5 gene was significantly lower in the glands of patients with PMAH than in the normal glands, particularly in those of the patients with pathogenic allelic variants, might be related to the loss of apoptosis inhibitory effect of that protein and the consequent increase in gland volume. The disorganized increase in adrenal gland volume in PMAH was not found to be related to increased cell proliferation or changes in the expression of apoptosis regulatory proteins, such as Ki-67, BCL2, BAX, and p53. In both the PMAH groups and the control group, expression of ACTH was observed only in the medullary region. Therefore, the disruption of the corticomedullary architecture in PMAH might be an important destabilizing factor in the functional interaction between the adrenal cortex and medulla in PMAH, particularly concerning the ACTH produced by the latter
 
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2023-05-05
 
ADVERTENCIA: Aprenda que son los trabajos derivados haciendo clic aquí.
Todos los derechos de la tesis/disertación pertenecen a los autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones de la USP. Copyright © 2001-2024. Todos los derechos reservados.