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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-28092021-113531
Documento
Autor
Nome completo
Renata de Melo Felipe da Silva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Shavitt, Roseli Gedanke (Presidente)
Ferrão, Ygor Arzeno
Loch, Alexandre Andrade
Valiengo, Leandro da Costa Lane
Título em português
Estimulação elétrica por corrente contínua no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo: um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado com placebo
Palavras-chave em português
Antidepressivos
Comportamento obsessivo
Ensaio clínico
Ensaio clínico controlado randomizado
Estimulação elétrica
Transtorno obsessivo-compulsivo
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença neuropsiquiátrica frequente e potencialmente debilitante, com altas taxas de falha aos tratamentos de primeira linha. A estimulação elétrica por corrente contínua (ETCC) é uma modalidade de tratamento baseada em neuromodulação não-invasiva, segura e tolerável. No entanto, não há estudos e evidências suficientes que elucidem suas aplicações no tratamento do TOC. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e a tolerabilidade da ETCC no tratamento do TOC. METODOLOGIA: Foi realizado um ensaio clínico, duplo cego e controlado por placebo, em um ambulatório terciário de um hospital especializado. Quarenta e três pacientes com TOC, com falha a pelo menos um tratamento farmacológico de primeira linha, foram randomizados em dois grupos: ativo e placebo. O grupo ativo recebeu 20 sessões de ETCC e o grupo placebo recebeu 20 sessões simuladas. As sessões ocorreram em dias da semana consecutivos (exceto finais de semana) e tinham a duração de 30 minutos, totalizando 4 semanas de intervenção. A estimulação foi aplicada com corrente de 2mA/25cm2 , com o cátodo posicionado sobre o crânio, na projeção da área suplementar motora e o ânodo sobre o músculo deltoide direito. Após as 4 semanas de intervenção, os pacientes foram acompanhados por mais 8 semanas, totalizando 12 semanas de seguimento. O desfecho primário foi a avaliação da gravidade dos sintomas de TOC por meio da escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivos Compulsivos (YBOCS) da linha de base até a semana 12. Os desfechos secundários foram as alterações na gravidade dos sintomas depressivos e ansiosos, avaliados respectivamente pelo Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade de Beck, da linha de base até a semana 12. O critério de resposta utilizado foi baseado em um consenso internacional que considera o paciente como respondedor quando ocorre uma redução maior ou igual a 35% no escore inicial da escala Y-BOCS, e escore 1 (muito melhor) ou 2 (melhor) na escala de Impressão Clínica Global - Melhora (Clinical Global Impression - Improvement). O estudo foi registrado na plataforma ClinicalTrials.gov (NCT02743715). RESULTADOS: Foram realizadas 91 consultas de triagem e 44 pacientes foram randomizados e iniciaram o estudo. Destes, 2 desistiram do estudo e 1 foi excluído por desvio do protocolo. Assim, 43 pacientes foram incluídos na análise por intenção de tratamento. Os pacientes que receberam o tratamento ativo obtiveram maior redução dos sintomas do TOC, avaliados pela escala YBOCS, do que os que receberam tratamento placebo, com redução média de 6,68 e 2,84 pontos, nos grupos ativo e placebo, respectivamente (Cohens d: 0,62 (0,06 a 1.18), p=0,03). No entanto, não houve diferença entre a quantidade de pacientes considerados respondedores ao tratamento comparando o grupo ativo e placebo (4 pacientes no grupo ativo e um paciente no grupo placebo). Apesar do grupo ativo também ter apresentado maior redução dos sintomas depressivos e ansiosos do que o grupo placebo, esta diferença não foi estatisticamente significativa. O tratamento foi bem tolerado e não houve eventos adversos graves. CONCLUSÃO: Neste estudo a ETCC foi eficaz, segura e tolerável numa amostra de pacientes com TOC resistentes aos tratamentos de primeira linha. No entanto, outros estudos serão necessários, com amostras maiores e com perfil de gravidade menor, até que possamos determinar mais claramente o lugar da ETCC no tratamento do TOC
Título em inglês
Transcranial direct current stimulation for the treatment of obsessivecompulsive disorder: a randomized, double-blinded, sham-controlled trial
Palavras-chave em inglês
Antidepressive agents
Clinical trial
Electric stimulation
Obsessive behavior
Obsessive-compulsive disorder
Randomized controlled trial
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a frequent and potentially disabling neuropsychiatry condition, with high rates of resistance to first-line treatments. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a safe, tolerable non-invasive neuromodulation treatment, with scarce evidence for its use in patients with OCD. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy and safety of tDCS as a treatment for OCD. METHODS: A randomized, double-blind and sham-controlled trial was conducted in an OCD outpatient clinic at a tertiary hospital. Forty-three OCD patients who failed at least one previous pharmacological treatment were randomized to the active or placebo group. Patients in the active group received 20 sessions of tDCS, whereas patients in the placebo group received 20 simulated sessions. tDCS intervention was conducted in daily sessions of 30 min, in the weekdays, during 4 weeks. Stimulations was delivered with a 2mA/25cm2 current, with the cathode placed over the projection of the supplementary motor area and the anode placed over the right deltoid muscle. After 4 weeks of intervention, patients were followed along 8 weeks, until completing 12 weeks of follow-up. The primary outcome was the change in the baseline Y-BOCS score at week 12. Secondary outcomes were changes in the severity of mood and anxiety symptoms, as evaluated by the Beck Depression and Beck Anxiety inventories from baseline to week 12. Response criteria were based on an international consensus that determined response as a 35% decrease in baseline Y-BOCS scores plus a Clinical Global Impression Improvement rating of 1 (much improved) or 2 (improved). The study was registered at ClinicalsTrial.gov (NCT02743715). RESULTS: We assessed 91 patients, and 44 were randomized and initiated the interventions. Of those 44 patients, 2 dropped out of the study and 1 was excluded due to protocol deviation. Thus, 43 patients were included in the intention-to-treat analysis. Patients that received active tDCS achieved a significantly greater reduction of OCD symptoms than the sham group, with mean (SD) baseline Y-BOCS score changes of 6.68 and 2.84 points, respectively (Cohens d: 0.62 (0.06 to 1.18), p=0.03). We found no significant differences between groups in the number of responders (four patients in the active tDCS and one in the sham group). Active tDCS was not superior to sham in reducing the severity of depression or anxiety. The treatment was well tolerated and there were no severe adverse events. CONCLUSION: In this trial, tDCS was effective, safe and tolerable in a sample of patients with treatment-resistant OCD. However, further studies are needed in larger samples and less severe OCD symptoms, so that we can determine more clearly the role of tDCS in the treatment of OCD
 
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Data de Publicação
2021-09-28
 
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