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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2024.tde-16052024-163407
Document
Auteur
Nom complet
Marina Maria Biella Silva
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2024
Directeur
Jury
Aprahamian, Ivan (Président)
Boska, Gabriella de Andrade
Lotufo Neto, Francisco
Prates, José Gilberto
 
Titre en portugais
Propriedades diagnósticas do PHQ-9, GDS-15 e DSM-5, e fatores associados aos transtornos depressivos em idosos: estudo ambulatorial longitudinal de 12 meses
Mots-clés en portugais
Depressão subsindrômica
DSM-5
GDS-15
Idosos
PHQ-9
Prevalência
Sintomas depressivos
Transtorno depressivo
Transtorno depressivo maior
Resumé en portugais
Introdução: Evidências na literatura indicam expressiva prevalência de Transtornos Depressivos (TD(s)) em idosos, associada a desafios no rastreamento e diagnóstico da depressão. No entanto, há limitação sobre as evidências acerca de quadros depressivos subsindrômicos e variáveis epidemiológicas associadas aos TD(s), especialmente em ambiente ambulatorial. Objetivos: Avaliar as variáveis sociodemográficas, clínicas e psiquiátricas associadas à presença de um TD, Transtorno Depressivo Maior (TDM) ou Depressão Subsindrômica (DSS). Além disso, buscou-se estimar a prevalência dos TD(s), avaliar a acurácia diagnóstica do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e da Geriatric Depressive Scale-15 item (GDS-15) em comparação com a classificação do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-5th (DSM-5), e identificar variáveis independentes associadas aos TD(s). Métodos: Este estudo utilizou dados de uma coorte prospectiva com 358 idosos (idade 60 anos) atendidos em um ambulatório de Geriatria. Foram realizadas análises no baseline (transversal) e após 12 meses de seguimento (longitudinal). Os participantes foram submetidos a questionários para avaliação clínica e psiquiátrica, além de medidas antropométricas e de desempenho físico. O diagnóstico de depressão foi realizado de acordo com os critérios do DSM-5. Para rastrear e medir a intensidade da depressão, foram utilizados os instrumentos PHQ-9 e GDS-15. A associação entre as variáveis de interesse foi avaliada por meio dos testes qui-quadrado, exato de Fisher e Kruskal-Wallis. A análise da acurácia diagnóstica dos instrumentos foi realizada por meio da curva Receiver Operating Characteristic (ROC). Modelos de regressão logística binária univariada e multivariada foram utilizados para identificar os fatores de risco independentes. Resultados: Diversas variáveis mostraram associação estatisticamente significativa com a presença de algum TD, incluindo gênero, autoavaliação da saúde, funcionalidade, risco nutricional, indicadores de fragilidade e sarcopenia, velocidade de marcha, histórico prévio de depressão e uso atual ou prévio de antidepressivos. A prevalência de TDM no baseline foi de 20,1%, superior à da DSS. Houve uma taxa de conversão para o TDM ao longo do estudo de 10,3%. O PHQ-9 demonstrou uma acurácia diagnóstica superior, quando comparado à GDS-15, com melhores Area Under the Curve (AUC) para os grupos Sem depressão (0,886) e com TDM (0,89). Fatores de risco independentes para DSS e TDM incluíram o uso atual de antidepressivos com odds ratio (OR) de 1,15 e 1,16, e sintomatologia depressiva avaliada pelo PHQ-9 com (OR) de 1,03 e 1,03, respectivamente. Conclusão: Nossos dados reforçam a associação significativa entre variáveis epidemiológicas e TD(s), além de identificar uma alta prevalência da depressão em nossa amostra. Nossos resultados reforçam a importância da condução de mais estudos longitudinais em ambientes ambulatoriais para uma compreensão mais aprofundada da evolução dos TD(s) em idosos. Essa abordagem proporcionará dados valiosos para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção mais eficazes
 
Titre en anglais
Diagnostic properties of the PHQ-9, GDS-15, and DSM-5, and factors associated with depressive disorders in older adults: a 12-month longitudinal outpatient study
Mots-clés en anglais
Aged
Depressive disorder
Depressive symptoms
DSM-5
GDS-15
Major depressive disorder
PHQ-9
Prevalence
Subsyndromal depression
Resumé en anglais
Introduction: Current evidence points to a significant prevalence of Depressive Disorders (DD(s)) in older adults, associated with challenges in the screening and diagnosis of depression. However, there is limited evidence regarding subsyndromal depressive conditions and epidemiological variables associated with DD(s), especially in an outpatient setting. Objectives: To assess sociodemographic, clinical, and psychiatric variables associated with the presence of a DD, Major Depressive Disorder (MDD), or Subsyndromal Depression (SSD). Additionally, we aimed to estimate the prevalence of DD(s), evaluate the diagnostic accuracy of the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) and the Geriatric Depressive Scale-15 item (GDS-15) compared to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders-5th (DSM-5) classification, and identify independent variables associated with DD(s). Methods: This study used data from a prospective cohort of 358 older adults (age 60 years) seen in a Geriatrics outpatient clinic. Analyses were conducted at baseline (cross-sectional) and after 12 months of follow-up (longitudinal). Participants underwent questionnaires for clinical and psychiatric assessment, as well as anthropometric measurements and physical performance assessments. The diagnosis of depression was made according to DSM-5 criteria. To screen and measure the severity of depression, the PHQ-9 and GDS-15 instruments were used. The association between the variables of interest was assessed using chi-square tests, Fisher's exact test, and Kruskal-Wallis tests. The analysis of the diagnostic accuracy of the instruments was performed using the Receiver Operating Characteristic (ROC) curve. Univariate and multivariate binary logistic regression models were used to identify independent risk factors. Results: Several variables showed statistically significant associations with the presence of any DD, including gender, self-rated health, functionality, nutritional risk, indicators of frailty and sarcopenia, gait speed, previous history of depression, and current or previous use of antidepressants. The baseline prevalence of MDD was 20,1%, higher than that of SSD. There was a conversion rate to MDD during the study of 10,3%. The PHQ-9 demonstrated superior diagnostic accuracy compared to GDS-15, with better Area Under the Curve (AUC) for the groups without depression (0,886) and with MDD (0,89). Independent risk factors for SSD and MDD included current use of antidepressants with odds ratios (OR) of 1,15 and 1,16, and depressive symptoms assessed by PHQ-9 with OR of 1,03 and 1,03, respectively. Conclusion: Our data reinforce the significant association between epidemiological variables and DD(s), as well as identifying a high prevalence of depression in our sample. Our results underscore the importance of conducting further longitudinal studies in outpatient settings for a deeper understanding of the course of DD(s) in older adults. This approach will provide valuable data for the development of more effective prevention and intervention strategies
 
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Date de Publication
2024-06-03
 
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