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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-14062021-084122
Documento
Autor
Nome completo
Maria Cecilia Menegatti Chequini
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Vallada Filho, Homero Pinto (Presidente)
Almeida, Alexander Moreira de
Brandão, Sergio Augusto Bueno
Saad, Marcelo
Título em português
A religiosidade e a espiritualidade na prática psiquiátrica 
Palavras-chave em português
Cuidados médicos
Espiritualidade
Ética
Psiquiatria
Religião
Saúde mental
Resumo em português
Nas últimas décadas um corpo consistente de trabalhos vem apontando o envolvimento religioso/espiritual, geralmente, associado a indicadores positivos de saúde física e mental. No entanto, apenas recentemente os aspectos religiosos/espirituais vêm sendo considerados importantes na avaliação e no tratamento de pacientes. Além disso, alguns estudos têm relatado que as crenças religiosas/espirituais dos próprios médicos podem influenciar nas estratégias, decisões e no manejo clínico dos pacientes. Portanto, a presente tese buscou caracterizar o perfil religioso/espiritual de psiquiatras brasileiros e investigar sua influência nos cuidados de seus pacientes. Para tanto, foi realizada uma pesquisa do tipo observacional transversal, utilizando um questionário que avaliou as características da religiosidade/espiritualidade (R/E) do psiquiatra e sua prática clínica. Essa abordagem investigativa resultou em três estudos. O primeiro analisou 484 psiquiatras pertencentes à Associação Brasileira de Psiquiatria, que responderam à versão "on-line" do questionário. Destes, 71,4% acreditavam em Deus, 67,4% eram afiliados a uma instituição religiosa e, embora a maioria (76,8%) considerasse importante a inclusão da R/E na prática clínica, menos da metade (45,5%) perguntava, frequentemente, sobre as crenças religiosas/espirituais de seus pacientes. Os psiquiatras que se declararam mais religiosos e/ou espirituais eram mais propensos a incluir a R/E na assistência ao paciente. As dificuldades mais comuns relatadas na abordagem da R/E no contexto clínico foram: medo de extrapolar o papel de médico (30,2%), falta de treino (22,3%) e falta de tempo (16,3%). O segundo estudo investigou 84 psiquiatras do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, um dos principais centros na formação de novos psiquiatras e de pesquisa em neurociências no Brasil. Os resultados foram semelhantes ao primeiro estudo, embora os percentuais tenham sido um pouco menores: 59,5% declararam crença na existência de Deus e 57,7% indicaram afiliação religiosa. Mais da metade (64,2%) relatou que suas crenças religiosas influenciavam sua prática clínica e 50% discutiam frequentemente sobre a R/E com seus pacientes. As barreiras mais comuns na abordagem da R/E foram: falta de tempo (27,4%), medo de exceder o papel do médico (25%) e falta de treino (19,1%). O terceiro estudo utilizou o método de análise de perfil latente na amostra envolvendo os psiquiatras participantes dos dois estudos anteriores (n=592), com o objetivo de identificar subgrupos de perfis religiosos/espirituais entre os psiquiatras brasileiros. Os testes ANOVA e Qui-quadrado de Pearson foram empregados para identificar correlação entre opiniões e comportamentos na prática clínica. Foram identificados dois perfis ou categorias de profissionais de acordo com suas características religiosas/espirituais (valor de entropia > 0,96): o perfil denominado "menos religiosos" concentrou o maior número de psiquiatras do sexo masculino, com mais anos de experiência profissional, com maior percentagem de mestres e doutores e com tendência a não avaliar a R/E de seus pacientes; e o perfil "mais religiosos" reuniu os psiquiatras que mais consideravam a importância do papel da R/E na saúde e, como esperado, eram aqueles que abordavam com mais frequência a temática da R/E com seus pacientes. Concluindo, os resultados indicam que os valores religiosos/espirituais dos psiquiatras brasileiros estão associados a diferentes opiniões e comportamentos relacionados à abordagem da R/E na prática clínica. Aqueles que são mais religiosos investigam mais a R/E do paciente, e os menos religiosos tendem a ignorá-las. Os resultados também revelaram que a maioria dos psiquiatras acredita em Deus e considera importante a inclusão da R/E na assistência médica, mas apenas a metade deles aborda os aspectos religiosos/espirituais de seus pacientes, em parte, em razão da falta de preparo e treinamento específico
Título em inglês
Religiosity and spirituality in psychiatric practice
Palavras-chave em inglês
Ethics
Medical care
Mental health
Psychiatry
Religion
Spirituality
Resumo em inglês
In recent decades, a substantive body of work has demonstrated that religious/spiritual involvement is generally associated with positive physical and mental health indicators. However, it is only quite recently that religious/spiritual aspects have been deemed important to the evaluation and treatment of patients. Moreover, a number of studies have reported that the religious/spiritual beliefs of the medical professionals involved may exert an influence on the strategies, decisions and clinical management of the patients. Therefore, the present work sought to characterize the religious/spiritual profiles of Brazilian psychiatrists and investigate the influence on patient care. To this end, a transversal observational study was conducted using a questionnaire that evaluated the religiosity/spirituality (R/S) characteristics of the psychiatrist and his/her clinical practice. This investigative approach resulted in three studies being carried out. The first analysed 484 psychiatrist members of the Brazilian Association of Psychiatry, who responded to the online version of the questionnaire. Of these, 71.4% believed in God, 67.4% possessed some affiliation with a religious institution and, although the majority (76.8%) considered the inclusion of R/S to be important in clinical practice, less than half (45.5%) regularly asked patients about their religious/spiritual beliefs. Psychiatrists who claimed to be more religious and/or spiritual were more inclined to include R/S in patient care. The most common difficulties reported in the approach to R/S in a clinical context were: fear of overstepping their professional remit (30.2%), lack of training (22.3%) and lack of time (16.3%). The second study examined 84 psychiatrists from the Institute of Psychiatry in the Faculty of Medicine Teaching Hospital at the University of São Paulo, one of the premier centres for the training of new psychiatrists and the study of neurosciences in Brazil. The results were similar to those of the first study, although the percentages were a little lower: 59.5% said they believed in the existence of God and 57.7% noted having religious affiliations. Over half (64.2%) reported that their religious beliefs had an influence on their clinical practice and 50% had frequent discussions with their patients about R/S. The most common obstacles in the approach to R/S were: lack of time (27.4%), fear of overstepping professional boundaries (25%) and lack of training (19.1%). The third study used the method of latent profile analysis on the sample, involving the psychiatrists who had taken part in the other two studies (n=592), with the aim of identifying subgroups, among Brazilian psychiatrists, with religious/spiritual profiles. ANOVA and Pearson's chi-squared tests were employed to identify a correlation between opinions and conduct in clinical practice. Two profiles or categories of professional were identified according to their religious/spiritual characteristics (entropy value > 0.96): the professionals described as "less religious" were predominantly male, had more extensive professional experience, a higher percentage of masters' degrees and doctorates and demonstrated a tendency to shy away from evaluating the R/S of their patients; the "more religious" profile brought together those psychiatrists who were most likely to consider the importance of the role of R/S in health and, as expected, were those who would most frequently address the topic of R/S with their patients. In conclusion, the results show that the religious/spiritual values of Brazilian psychiatrists are associated with different opinions and behaviours related to the approach to R/S in clinical practice. The more religious investigate the patient's R/S in greater depth, while the less religious tend to eschew it. The results also revealed that the majority of psychiatrists believe in God, and feel it is important to include R/S in medical care, though only half of them address the religious/spiritual aspects of their patients, in part due to the lack of preparation and specific training
 
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Data de Publicação
2021-06-14
 
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