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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2023.tde-07122023-151332
Documento
Autor
Nome completo
Afonso Mazine Tiago Fumo
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Título em português
Características familiares como fatores de proteção para transtornos mentais em crianças e adolescentes
Palavras-chave em português
Características da Família
Crianças e Adolescentes
Estudo Longitudinal
Fatores de Proteção
Fatores de Risco
Transtornos Mentais
Resumo em português
Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 8% das crianças/adolescentes com idades entre 5 e 14 anos e 14% com idades entre 10 e 19 anos tiveram transtornos mentais em 2019. A probabilidade de desenvolvimento de transtorno mental resulta da interação de fatores individuais, familiares e estruturais. O contexto familiar é importante para o desenvolvimento de características comportamentais e emocionais das crianças. Crianças e adolescentes que vivem em famílias com altos níveis de coesão, baixos níveis de controle e conflito têm menor chance de desenvolver transtornos mentais. Pais com estilos autoritativos têm filhos com menos transtornos mentais. Vários estudos investigam fatores de risco/proteção, porém poucos abordam o impacto das características familiares como fator de proteção de transtornos mentais em crianças e adolescentes em uma amostra comunitária acompanhada longitudinalmente. Objetivo: Investigar características do ambiente familiar e estilos parentais como fatores de proteção para transtornos mentais em crianças e adolescentes. Método: Foram realizadas análises transversais e longitudinais do Estudo de Coorte de Alto Risco Brasileiro em 2511 participantes de 6 a 14 anos. Foi utilizado o Questionário de Avaliação do Desenvolvimento e Bem-Estar (DAWBA), na linha de base e após 3 anos de seguimento, para diagnosticar transtornos mentais e diferentes questionários para determinar fatores de proteção e risco na linha de base. O estilo parental e o ambiente familiar foram investigados com o Instrumento de Ligação Parental e a Escala do Ambiente Familiar, respetivamente. Realizou-se análise de componentes principais com as variáveis da Escala de Ambiente Familiar para a obtenção de uma variável denominada Fator de Ambiente Familiar. Razões de chances foram obtidas por regressão logística múltipla na linha de base e 3 anos depois. Resultado: Na linha de base, 652 (26%) dos participantes pontuaram para pelo menos um transtorno mental. A frequência de transtornos mentais foi maior em crianças com mães com estilo negligente comparado a mães com controle afetuoso (permissivo) e cuidado ótimo (autoritativo). Na regressão múltipla, os fatores que aumentam a chance de transtorno mental foram: 1) nível socioeconômico baixo; 2) mães que beberam na gestação; 3) mães que tiveram condição médica na gestação; 4) crianças que sofreram Bullying; 5) crianças que sofreram algum tipo de abuso (sexual, físico ou negligência) e 6) filhos de pais com transtorno mental. O Fator de Ambiente Familiar apresentou uma associação negativa com presença de transtornos mentais (OR=0,87, 95% IC [0,84-0,91], p<0,001), isto é, para cada aumento no valor do Fator do Ambiente Familiar, a chance de ter transtorno mental diminui em 26%. Tanto os estilos parentais como o Fator do Ambiente Familiar não se mostraram associados com a manutenção da ausência dos transtornos mentais no seguimento de 3 anos. Conclusão: A presença de transtornos mentais em crianças e adolescentes está associada a inúmeros fatores de risco e um ambiente familiar saudável pode minimizar o efeito desses fatores. Estudos de intervenção devem ser realizados para identificar as melhores estratégias para melhorar o ambiente familiar e o impacto dessas intervenções no desenvolvimento de transtornos mentais em crianças e adolescentes
Título em inglês
Family characteristics as protective factors for mental disorders in children and adolescents
Palavras-chave em inglês
Children and Adolescents
Family Characteristics
Longitudinal Study
Mental Disorders
Protective Factors
Risk factors
Resumo em inglês
Introduction: According to the World Health Organization, approximately 8% of children/adolescents aged between 5 and 14 years and 14% aged between 10 and 19 years had mental disorders in 2019. The likelihood of developing a mental disorder result from the interaction of individual, family, and structural factors. The family context is important for the development of behavioral and emotional characteristics of children. Children and adolescents who live in families with high levels of cohesion, low levels of control and conflict are less likely to develop mental disorders. Parents with authoritative styles have children with fewer mental disorders. Several studies have investigated risk and protective factors, but few have addressed the impact of family characteristics as a protective factor for mental disorders in children and adolescents in a longitudinally monitored community sample. Objective: To investigate characteristics of the family environment and parenting styles as protective factors for mental disorders in children and adolescents. Method: Cross-sectional and longitudinal analysis of the Brazilian High Risk Cohort Study were carried out in 2511 participants aged 6 to 14 years. The Development and Well-Being Assessment Questionnaire (DAWBA) was used at baseline and after 3 years of follow-up to diagnose mental disorders and different questionnaires to determine protective and risk factors at baseline. Parenting style and family environment were investigated with the Parental Attachment Instrument and the Family Environment Scale, respectively. Principal component analysis was carried out with the variables of the Family Environment Scale to obtain a variable called Family Environment Factor. Odds ratios were obtained by multiple logistic regression at baseline and 3 years later. Outcome: At baseline, 652 (26%) of participants scored for at least one mental disorder. The frequency of mental disorders was higher in children with mothers with neglectful style compared to mothers with affectionate control (permissive) and great care (authoritative). In the multiple regression, the factors that increase the chance of having a mental disorder were: 1) low socioeconomic status; 2) mothers who drank during pregnancy; 3) mothers who had a medical condition during pregnancy; 4) children who suffered Bullying; 5) children who suffered some type of abuse (sexual, physical or negligence) and 6) children of parents with mental disorders. The Family Environment Factor showed a negative association with the presence of mental disorders (OR=0.87, 95% CI [0.84-0.91], p<0.001), that is, for each increase in the value of the Family Environment Factor, the chance of having a mental disorder decreases by 26%. Both parenting styles and the Family Environment Factor were not associated with maintaining the absence of mental disorders at the 3-year follow-up. Conclusion: The presence of mental disorders in children and adolescents is associated with numerous risk factors and a healthy family environment can minimize the effect of these factors. Intervention studies should be carried out to identify the best strategies to improve the family environment and the impact of these interventions on the development of mental disorders in children and adolescents
 
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Data de Publicação
2024-01-05
 
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