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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2021.tde-28092021-122941
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa Pretes Peralta
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Novak, Estela Maria (Presidente)
Ceccon, Maria Esther Jurfest Rivero
Dellê, Humberto
Teixeira, Roberto Augusto Plaza
Título em português
Identificação de variantes dos genes associados ao tamanho do telômero em pacientes com neuroblastoma
Palavras-chave em português
Alongamento alternativo do telômero
ATRX.
Comprimento dos telômeros de leucócitos
CTC1
MYCN não amplificado
Neuroblastoma
RTEL1
Telômeros
Variação genética
Resumo em português
O neuroblastoma é o tumor sólido extracraniano mais comum da infância, representando cerca de 10% de todos os tumores sólidos, com prevalência de 1 caso a cada 7 mil nascidos vivos. O gene MYCN amplificado em tumores de alto risco, está associado predominantemente com o avanço do neuroblastoma e o pior prognóstico, entretanto, dentre os tumores MYCN não amplificado, onde se espera que o desfecho clínico seja mais favorável, cerca de 70 a 80% nem sempre evoluem para a cura. Disfunções teloméricas causam instabilidade genômica, e em última análise, podem induzir a carcinogênese. A variação do comprimento dos telômeros, associada a presença de variantes genéticas podem contribuir para o desenvolvimento do neuroblastoma. A análise do comprimento dos telômeros de leucócitos têm sido cada vez mais utilizada para avaliar o comprimento do telômero humano, é um marcador acessível e foi utilizado neste estudo. A casuística contou com 52 pacientes diagnosticados com Neuroblastoma MYCN não amplificado em estadio 4. Foram analisados, através da técnica de PCR em tempo real, o comprimento dos telômeros dos pacientes em comparação aos controles saudáveis da mesma faixa etária. Através da análise de painéis gênicos e da técnica de exoma, foi investigada a presença de variantes genéticas relacionadas a alterações teloméricas. Pacientes com idade ao diagnóstico inferior a 18 meses que foram óbito, apresentaram telômeros com tamanho relativo de 2,97 (2,56-3,56) e os pacientes com idade ao diagnóstico superior a 18 meses que foram óbito, apresentaram telômeros com tamanho relativo de 2,98 (2,39-3,99). Estudos de Randomização Mendeliana indicaram uma associação entre os variantes teloméricas (ACYP2, NAF1, OBFC1, CTC1, ZNF208 e RTEL1), com predisposição genética para telômeros mais longos e risco de desenvolvimento de neuroblastoma MYCN amplificado (Walsh et al., 2016). Os resultados apresentados neste estudo demonstram que 52/52 (100%) dos pacientes apresentaram um ou mais dos seguintes SNPs: 10/52 (19%) ACYP2, 49/52 (94%) NAF1, 44/52 (85%) OBFC1, 16/52 (31%) CTC1, 25/52 (48%) ZNF208 e 12/52 (23%) RTEL1. Apesar da nossa coorte ser menor do que a descrita no estudo de Walsh et al. (2016), foi possível observar que as variantes CTC1 e RTEL1, podem ser indicadores de risco para o desenvolvimento de neuroblastoma na população brasileira (p <0,05). Também foram identificados através do painel gênico, as variantes MYNN (rs10936599) em 12/52 (23%) TERC (rs2293607) em 10/52 (19%). Os resultados do sequenciamento do exoma identificaram 2 casos de crianças com mutações em ATRX que apresentaram seus telômeros alongados e foram a óbito: uma paciente com 168 meses (exon15 c.4377_4379delGGA p.E1464del);(exon18 .Leu1613X stopgain) e outra paciente com 68 meses (exon13 .Gln1400Leu);(exon19 p.Asp456Asn), que podem estar associados ao alongamento alternativo do telômero. Apesar de estudos adicionais, com coortes maiores de pacientes, serem necessários futuramente para validar os resultados do presente estudo, os dados apresentados sugerem que as variantes CTC1 e RTEL1, podem atuar como preditores para o desenvolvimento do neuroblastoma MYCN não amplificado na população brasileira. Assim como, as variantes encontradas nos genes ATRX, identificadas neste estudo, poderão ser utilizadas como biomarcadores de prognóstico de neuroblastoma MYCN não amplificados.
Título em inglês
Identification of gene variants associated with telomere length in patients with neuroblastoma
Palavras-chave em inglês
Alternative lengthening of telomere
ATRX
CTC1
Genetic variation
Leukocyte telomeres length
MYCN non-amplified
Neuroblastoma
RTEL1
Telomeres
Resumo em inglês
Neuroblastoma is the most common extracranial solid tumor of childhood, representing about 10% of all solid tumors, with a prevalence of 1 case per 7 thousand live births. The MYCN-amplified gene in high-risk tumors is predominantly associated with the advancement of Neuroblastoma and the worst prognosis, however, among MYCN nonamplified tumors, where the clinical outcome is expected to be more favorable, about 70 to 80% not always evolve towards healing. Telomeric dysfunctions cause genomic instability, and ultimately, they can induce carcinogenesis. The variation in telomere length, associated with the presence of genetic variants can contribute to the development of Neuroblastoma. Leukocyte telomere length analysis, has been increasingly used to assess the human telomeres length, it is an accessible marker and was used in this study. The sample consisted of 52 patients diagnosed with Neuroblastoma MYCN non-amplified stage 4. The patients telomeres length was analyzed using the real-time PCR method in comparison to healthy controls of the same age group. Through the analysis of gene panels and the exome sequencing, the presence of genetic variants related to telomeric alterations were investigated. Patients younger than 18 months at diagnosis who died, presented telomere length 2.97 (2.56-3.56), and patients older than 18 months at diagnosis who died, presented telomere length 2.98 (2.39-3.99). Mendelian Randomization Studies indicated an association between telomeric variants (ACYP2, NAF1, OBFC1, CTC1, ZNF208 and RTEL1), with a genetic predisposition to telomere length higher and risk of developing MYCN amplified Neuroblastoma (Walsh et al., 2016). The results presented of this study demonstrate that 52/52 (100%) of the patients had 1 or more of these SNPs: 10/52 (19%) ACYP2, 49/52 (94%) NAF1, 44/52 (85%) OBFC1, 16/52 (31%) CTC1, 25/52 (48%) ZNF208 and 12/52 (23%) RTEL1. Despite our cohort being smaller than that described in the study by Walsh et al. (2016), it was possible to observe that the variants CTC1 and RTEL1, can be risk indicators for the development of Neuroblastoma in the Brazilian population (p <0.05). The MYNN variants (rs10936599) in 12/52 (23%) TERC (rs2293607) in 10/52 (19%) were also identified through the gene panel. The results of exome sequencing identified 2 cases of children with mutations in ATRX who had their telomere length higher and died: a 168-month-old patient (exon15 c.4377_4379delGGA p.E1464del); (exon18 .Leu1613X stopgain) and a 68-month-old patient (exon13 .Gln1400Leu); (exon19 p.Asp456Asn), which may be associated with alternative lengthening of telomeres. Although additional studies, with larger cohorts of patients, are needed in the future to validate the results of the present study, the data presented suggest that the variants CTC1 and RTEL1, may act as predictors for the development of Neuroblastoma MYCN non-amplified in the Brazilian population. Likewise, the variants found in the ATRX genes, identified in this study, can be used as biomarkers of prognosis of Neuroblastoma MYCN non-amplified
 
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Data de Publicação
2021-09-28
 
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