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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2020.tde-17062021-094134
Document
Auteur
Nom complet
Fernanda da Silva Moura
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2020
Directeur
Jury
Brentani, Alexandra Valeria Maria (Président)
Fernandes, Maria Teresa Bechere
Rios, Izabel Cristina
Yazbek, Maria Carmelita
Titre en portugais
A vulnerabilidade social e sua reprodução nas relações sociais: evidências da exposição prolongada a riscos no cotidiano da criança e da família
Mots-clés en portugais
Áreas de pobreza
Condições sociais
Fatores socioeconômicos
Relações familiares
Relações interpessoais
Resiliência
Vulnerabilidade social
Resumé en portugais
Introdução: A alta vulnerabilidade social é compreendida como um fenômeno multidimensional, que apresenta a relação intrínseca entre a intensidade dos riscos e o nível de exposição no cotidiano. A construção deste conceito se associa a capacidade de resposta do sujeito às condições adversas de vida versus a ausência ou baixa oferta de oportunidades disponíveis na comunidade. Diante deste processo, o indivíduo que se constitui a partir das relações sociais passa a reproduzir as suas condições de vida em um processo cíclico de fragilização e riscos. Isto se reflete na vida em família, mas principalmente na relação com a criança. Objetivo: Identificar fatores estressores e compreender como a exposição prolongada à alta vulnerabilidade social afetam o desenvolvimento da criança e o bem-estar da família. Métodos: Foram utilizados dados da Coorte de Nascimentos do Hospital Universitário da USP, composta por crianças nascidas no período de 2012 - 2014, residentes da região Oeste de São Paulo, que reúne os territórios do Butantã e Jaguaré. O estudo é qualitativo, os dados foram obtidos por um roteiro de entrevista semiestruturado com 27 questões abertas e por um roteiro de observação com perguntas objetivas, que teve como finalidade a qualificação do território. Para utilização dos instrumentais empregamos duas técnicas, a entrevista e a observação. As entrevistas foram realizadas em domicílio mediante prévio agendamento e acompanhadas por um agente de desenvolvimento, que já conhecia a família e tinha fácil inserção no território. As entrevistas foram gravadas após consentimento das mães, depois transcritas e codificadas para a análise de conteúdo. Para a codificação utilizamos o software MAXQDA 2020. Resultados: 31 mães foram entrevistadas, a amostra alcançou a saturação temática. As entrevistas geraram 95 códigos, mencionados pelas entrevistadas aproximadamente 980 vezes. A questão do acesso é determinante da desigualdade, tanto na Saúde quanto na Educação, porém a satisfação com o serviço prestado pelas creches foi prevalente, assim como a visitação dos agentes comunitários de saúde. Entretanto, a assistência na Atenção Primária mostra que a qualidade do serviço prestado é insatisfatória. As drogas, as relações familiares, a infraestrutura do bairro e dos domicílios qualificaram o ambiente como estressor. Conclusões: As condições gerais de vida se mostraram precárias não somente pela pobreza, mas principalmente pela ausência de oportunidades. As mães trouxeram a forte perspectiva do processo intergeracional de vida frente às adversidades, mas também se apresentaram resilientes e emancipadas quando se conscientizaram que o filho poderia ou já estava sendo afetado pelas mesmas condições austeras. Encontraram na interação com a criança a força interna para produzir resiliência e redefinir suas identidades
Titre en anglais
Social vulnerability and its reproduction in social relationships: evidence of prolonged exposure to risks in the daily lives of child and family
Mots-clés en anglais
Family relations
Interpersonal relations
Poverty areas
Resilience
Social conditions
Social vulnerability
Socioeconomics factors
Resumé en anglais
Introduction: The high social vulnerability is understood as a multidimensional phenomenon which presents the intrinsic relationship between the intensity of risks and the level of exposure in daily life. The construction of this concept is associated with the individual's ability to respond to adverse living conditions versus the absence or low offer of opportunities available in his community. In the face of this process, the individual who is formed from social relationships starts to reproduce their living conditions in a cyclical process of fragility and risks. This is reflected in family life, but mainly in relation to the child. Objective: To identify stressors and understand how prolonged exposure to high social vulnerability and adverse experiences affects child development the family's well-being. Methods: Data from the Birth Cohort of the University Hospital of USP were used, which included children born in the period 2012 - 2014, residents of the West region of São Paulo, which includes the territories of Butantã and Jaguaré. The study is qualitative, the data were obtained by a semi-structured interview script with 27 open questions and by an observation script with objective questions, which aimed at qualifying the territory. In order to use the instruments we used two techniques, the interview and the observation. The interviews were carried out at home by prior appointment and accompanied by a development agent who already knew the family and had easy insertion in the territory. The interviews were recorded after the mothers' consent, then transcribed and coded for content analysis. For coding we used the MAXQDA 2020 software. Results: 31 mothers were interviewed, and the sample reached thematic saturation. The interviews generated 95 codes, mentioned by the interviewees approximately 980 times. The issue of access is a determinant of inequality, both in health and in education, but satisfaction with the service provided by daycare centers was prevalent, as well as the visitation of community health agents. However, assistance in Primary Care shows that the quality of the service provided is unsatisfactory. Drugs, family relationships, neighborhood and household infrastructure qualified the environment as a stressor. Conclusions: The general living conditions proved to be precarious not only due to poverty, but mainly due to the lack of opportunities. The mothers brought the strong perspective of the intergenerational life cycle in the face of adversity, but they were also resilient and emancipated when they became aware that their child could be or was already being affected by the same austere conditions. They found in the interaction with the child the internal strength to produce resilience and redefine their identities
 
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Date de Publication
2021-06-24
 
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