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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2020.tde-10092021-160716
Document
Auteur
Nom complet
Mágila de Matos Martins Ferreira
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2019
Directeur
Jury
Ceccon, Maria Esther Jurfest Rivero (Président)
Camargo, Patrícia Ponce de
Cesar, Regina Grigolli
Delgado, Artur Figueiredo
Titre en portugais
Caracterização do perfil das gestantes e seus recém-nascidos com defeitos congênitos da parede abdominal: gastrosquise ou onfalocele
Mots-clés en portugais
Cuidados
Gastrosquise
Infecção
Onfalocele.
Recém-nascido
Recém-nascido prematuro
Resumé en portugais
Introdução: A gastrosquise e a onfalocele, malformações que compreendem defeitos congênitos da parede abdominal, ocorrem em aproximadamente 1 a cada 5000 nascidos vivos, sendo relevante o fato de que as malformações ocupam segundo lugar entre as causas de óbito no período neonatal. Atualmente observa-se um aumento dos casos de gastrosquise em muitos países, entre eles o Brasil, e estabilidade da onfalocele.Objetivos: Verificar a prevalência das duas malformações: gastrosquise e onfalocele; Descrever situações sociodemográficas maternas e neonatais 3; Descrever as morbidades e a mortalidade destes pacientes durante o período de internação e Observar se o protocolo de atendimento sistematizado utilizado pela equipe de enfermagem é realizado em todos os pacientes. Método: Foi realizado estudo retrospectivo descritivo em recém-nascidos (RNs) hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Instituto da Criança do HCFMUSP no período de 2014 a 2016. Os dados registrados nos prontuários foram coletados em um formulário elaborado pela pesquisadora. Resultados: Durante o período da pesquisa, ocorreram 393 internações na UTIN e destas, 48 (12,2%) foram de pacientes portadores de gastrosquise e 10 (2,5%) de onfalocele. Na gastrosquise, 44% das mães eram adolescentes, 65% primigestas, 20% fizeram uso de tabaco durante toda a gestação e negaram outros vícios. Em relação à escolaridade, 70% tinham o ensino médio completo e quase todas (98%) realizaram pré-natal. Quanto aos recém-nascidos, 45,8% foram termo e 54,2% pré-termo; 62,5% eram AIG e 37,5% PIG. Todos foram submetidos à correção cirúrgica e à assistência sistematizada de enfermagem. A principal morbidade foi a sepse, em 58% dos pacientes, provavelmente devida a vários fatores, como uso de antibióticos de amplo espectro, jejum, nutrição parenteral e internação prolongada. As principais bactérias isoladas foram: estafilococos aureus, coagulase negativo e oxacilina resistente, sendo a Vancomicina o antibiótico de escolha para o tratamento. Em relação à onfalocele, 90% apresentavam malformações associadas. Das mães, 30% eram adolescentes, 50% primigestas, nenhuma usava drogas lícitas ou ilícitas. Em relação à escolaridade, 42,8% delas concluíram o ensino médio e 100% fez pré-natal. Em relação à morbidade, os pacientes apresentaram 60% de infecção da ferida operatória sendo isoladas as bactérias stenorofomonar maltophilia, staphylococcus resistente a oxacilina e vancomicina, klebsiella oxytoca e staphylococcus epidermides. Todos receberam assistência sistematizada de enfermagem e nenhum dos recém-nascidos com onfalocele evoluiu para óbito até a alta. Todas as mães vivem em área urbana, negaram contato com radiação, negaram trabalhar com inseticidas herbicidas e/ou outras substâncias tóxicas. Conclusões: Estes resultados evidenciaram uma prevalência de gastrosquise nos RNs, e revelou um perfil de mães jovens, maioria primigesta e com realização de praticamente 100% de acompanhamento pré-natal, responsável por um cuidado adequado da gestante e do feto. Conhecer as morbidades e a taxa de mortalidade nos faz agir diretamente no centro das intercorrências e verificar que a enfermagem realiza sua função de maneira muito desejável, o que pode ser copiado por outros hospitais de menos recursos
Titre en anglais
Profile characterization of pregnant women and their newborns with congenital abdominal wall defects: gastroschisis or omphalocele
Mots-clés en anglais
Care
Gastroschisis
Infant newborn
Infant premature
Infection
Omphalocele
Resumé en anglais
Introduction: gastroschisis and omphalocele, malformations that include birth defects in the abdominal wall, occur in approximately 1 out of 5000 live births, and it is relevant that malformations rank second among the causes of death in the neonatal period. Currently there is an increase in cases of gastroschisis in many countries, including Brazil, and stability of onfalocele. Objectives: To verify the prevalence of two malformations: gastroschisis and omphalocele; Describe maternal and neonatal sociodemographic situations 3; Describe the morbidities and mortality of these patients during the hospitalization period and observe if the systematized care protocol used by the nursing staff is performed in all patients. Methods: A retrospective descriptive study was conducted on newborns (NBs) hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the HCFMUSP Children's Institute from 2014 to 2016. Data recorded in the medical records were collected in a form prepared by the researcher. Results: During the research period, there were 393 NICU admissions and of these, 48 (12.2%) were from patients with gastroschisis and 10 (2.5%) from omphalocele. In the gastroschisis, 44% of the mothers were adolescents, 65% were primigravida, 20% made use of tobacco throughout pregnancy and denied other addictions. Regarding education, 70% had completed high school and almost all (98%) had prenatal care. Regarding newborns, 45.8% were term and 54.2% preterm; 62.5% were AGA and 37.5% SGA. All underwent surgical correction and systematic nursing care. The main morbidity was sepsis in 58% of patients, probably due to several factors, such as use of broad spectrum antibiotics, fasting, parenteral nutrition and prolonged hospitalization. The main bacteria isolated were: staphylococcus aureus, coagulase negative and oxacillin resistant, Vancomycin being the antibiotic of choice for treatment. In relation to omphalocele, 90% had associated malformations. Of the mothers, 30% were adolescents, 50% primiparous, none used licit or illicit drugs. Regarding education, 42.8% had completed high school and 100% had prenatal care. Regarding morbidity, the patients presented 60% of wound infection, being isolated the bacteria stenotrofomonas maltophilia, staphylococcus oxacillin resistant, klebsiella oxytoca. All received systematized nursing care and none of the newborns with omphalocele evolved to death until discharge. All mothers live in urban areas, denied contact with radiation, denied working with herbicide insecticides and / or other toxic substances. Conclusions: These results evidenced a prevalence of gastroschisis in the newborns, and revealed a profile of young mothers, mostly primiparous and with almost 100% prenatal care, responsible for adequate care of the pregnant woman and the fetus. Knowing morbidities and mortality rates makes us act directly in the center of complications and verify that nursing performs its function in a very desirable way, which can be copied by other hospitals with less resources
 
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Date de Publication
2021-09-10
 
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