• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2021.tde-27082021-133126
Document
Auteur
Nom complet
Cristiane Lima Roa
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2021
Directeur
Jury
Júnior, José Maria Soares (Président)
Cipolla Neto, Jose
Linhares, Iara Moreno
Pinto, Cristina Laguna Benetti
Titre en portugais
Efeitos da melatonina no tratamento supressivo do herpes genital recorrente
Mots-clés en portugais
Aciclovir
Herpes genital
Melatonina
Mulheres
Qualidade de vida
Tratamento supressivo
Resumé en portugais
Herpes genital é uma infecção comum e crescente mundialmente. Seu agente etiológico é o herpes vírus simples, cepas 1 e 2. O tratamento clássico é feito com aciclovir, que reduz tempo de doença, previne erupções, mas sem efeito curativo. Estudos mostraram resistência ao aciclovir, estimulando pesquisas de novos fármacos, sobretudo para casos recorrentes. Melatonina é uma possibilidade terapêutica em razão de sua ação moduladora de respostas imunológicas e inflamatórias. Objetivo: analisar os efeitos e a eficácia da melatonina em associação com aciclovir ou ambos isoladamente no tratamento supressivo do herpes genital recorrente. Desenho de estudo: ensaio clínico prospectivo, duplocego, randomizado e registrado no ClinicalTrials.gov (12.152.08). Inicialmente, 200 mulheres foram triadas no Setor de Patologia do Trato Genital Inferior da Divisão de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Após seleção e assinatura do TCLE, 90 mulheres imunocompetentes, entre 15 e 49 anos, com diagnóstico clínico de herpes genital recorrente foram incluídas e alocadas em três subgrupos de 30 integrantes cada: a) grupo ABC (aciclovir) recebeu 360 cápsulas de aciclovir 400mg divididas em dois frascos denominados dia e noite; b) grupo BCA (melatonina) recebeu 180 cápsulas de placebo no frasco dia e 180 cápsulas de melatonina 3mg no frasco noite; c) grupo CAB (aciclovir com melatonina) recebeu 180 cápsulas de aciclovir 400mg no frasco dia e 180 cápsulas de melatonina no frasco noite. As participantes foram orientadas a tomar uma cápsula do frasco dia às 10 horas e uma cápsula do frasco noite às 22 horas, por um período de seis meses. Os instrumentos utilizados para avaliação foram: questionário de qualidade de vida SF-36 (avalia capacidade funcional, aspectos sociais e emocionais e saúde mental); inventário de depressão de Beck (avalia a gravidade de episódios depressivos); escala de sonolência de Epworth (mede níveis de sonolência diurna); escala visual analógica (EVA) de dor e escala de dor de Lanns (evolução da dor). Avaliação clínica para detectar lesões vulvares (placa eritematosa, vesículas e úlceras rasas) e coleta de exames laboratoriais (hemograma, glicemia, sorologia para HIV, VDRL, HSV e imunofenotipagem para linfócitos T) foram realizados. O seguimento foi feito em oito visitas ambulatoriais. Resultados: Foram avaliadas 56 mulheres que concluíram a pesquisa: 19 (33,9%) no grupo melatonina, 15 (26,8%) no grupo aciclovir e 22 (39,3%) no grupo aciclovir com melatonina. A média etária foi homogênea entre os grupos, de 39 ± 11 a 41 ± 9 anos. Não foram observadas diferenças significativas para idade da menarca, idade da primeira relação, número de parceiros sexuais, gestação, paridade, aborto e índice de massa corporal. A relação linfócitos CD4/CD8 não foi diferente entre os momentos pré- e pós-tratamento. No grupo melatonina, esta medida foi de 1,79±0,71 para 1,82±0,73, enquanto no aciclovir foi de 2,10±0,75 para 2,12±0,88 e no grupo aciclovir com melatonina, foi de 1,90±0,72 para 2,02±0,73, sem diferença estatisticamente significante (p=0,451). A recidiva de herpes genital em 30 dias foi verificada em 10,5% das participantes no grupo melatonina, 31,8% no grupo aciclovir com melatonina e 13,3% no grupo aciclovir (p=0,228). Em relação ao período de 60 dias, observou-se recidiva em 15,8% das mulheres do grupo melatonina, 36,4% no grupo aciclovir com melatonina, e 33,3% no grupo aciclovir (p=0,369). A qualidade de vida também foi avaliada antes e depois do tratamento. Com exceção do componente de limitação por aspectos emocionais, nenhum outro apresentou significância estatística. No domínio referido, o grupo melatonina diminuiu o efeito relativo de tratamento (ERT) de 0,604 para 0,394, enquanto no aciclovir observou-se o aumento de 0,520 para 0,565 e, na combinação o ERT se manteve estável. Conclusões: A melatonina mostrou-se um fármaco bem tolerado pelas participantes deste estudo, podendo ser sugerida como uma opção terapêutica no tratamento supressivo do herpes genital recorrente. Porém, sua associação com o aciclovir não tem vantagem em relação ao uso dos medicamentos isoladamente. Novos estudos são necessários para melhor compreensão dos efeitos imunológicos da melatonina, bem como para validar seu uso como uma alternativa no tratamento da infecção herpética genital recorrente
Titre en anglais
Effects of melatonin on the suppressive treatment of recurrent genital herpes
Mots-clés en anglais
Acyclovir
Genital herpes
Melatonin
Quality of life
Supressive treatment
Women
Resumé en anglais
Genital herpes is an increasingly common infection worldwide. The etiologic agent is the type 1 and 2 herpes simplex virus. Treatment is classically done with acyclovir, which decreases the duration of the episode and prevents rashes but has no curative effect. Studies show herpes resistance to acyclovir, which has stimulated research into new drugs to treat this condition. Melatonin may be a therapeutic agent in herpetic disease due to its modulatory action in immune and inflammatory responses when administered in adequate doses. Objective: to analyze the effects and efficacy of melatonin in association with acyclovir or both separately for the treatment of recurrent genital herpes. Study design: prospective, double-blind, randomized clinical trial registered in ClinicalTrials.gov (12.152.08). 200 women were referred to the Lower Genital Tract Pathology Outpatient Clinic of the Gynecology Division of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. After selection and signature of the informed consent, 90 immunocompetent women, between 15 and 49 years old, with clinical diagnosis of recurrent genital herpes were included and allocated into three subgroups of 30 members each: a) abc group (acyclovir) received 360 capsules of acyclovir 400mg divided into two vials called morning and night; b) BCA group (melatonin) received 180 placebo capsules in the morning vial and 180 melatonin capsules 3mg in the night bottle; c) CAB group (acyclovir with melatonin) received 180 capsules of acyclovir 400mg in the morning vial and 180 capsules of melatonin in the night bottle. All women were instructed to take one capsule from the morning vial at 10 a.m. and one capsule from the night bottle at 10 p.m. during six months. The instruments used for evaluation were: SF-36 quality of life questionnaire (assesses functional capacity, social and emotional aspects and mental health); Beck depression inventory (assesses the severity of depressive episodes); Epworth sleepiness scale (measures levels of daytime sleepiness); visual analog pain scale (VAS) and Lanns pain evolution scale. Clinical evaluation to detect vulvar lesions (erythematic plaque, vesicles, shallow ulcers and scars) and laboratory tests (blood count, blood glucose, HIV serology, VDRL, HSV and immunophenotyping for T lymphocytes) were performed. Follow up included eight visits. Results: Fifty-six women who completed the study were evaluated: 19 (33.9%) melatonin group, 15 (26.8%) in the acyclovir group and 22 (39.3%) in the acyclovir group with melatonin. The mean age was homogeneous between the groups, varying between 39 ± 11 and 41 ± 9 years. No significant differences were observed for age at menarche, age of first intercourse, number of sexual partners, pregnancy, parity, abortion and body mass index. The CD4/CD8 lymphocyte ratio did not change between pre- and post-treatment moments. In the melatonin group, this measurement went from 1.79±0.71 to 1.82±0.73, while in acyclovir it went from 2.10±0.75 to 2.12±0.88 and in the acyclovir with melatonin group, from 1.90±0.72 to 2.02±0.73 (p=0.451). The recurrence of genital herpes at 30 days was observed in 10.5% of the participants in the melatonin group, 31.8% in the acyclovir group with melatonin and 13.3% in the acyclovir group (p=0.228). Recurrence at 60 days was observed in 15.8% of the women in the melatonin group, 36.4% in the acyclovir with melatonin group, and 33.3% in the acyclovir group (p=0.369). Quality of life was also assessed before and after treatment. With the exception of the limitation component by emotional aspects, none of the others presented statistical significance. In the mentioned domain, the melatonin group decreased the relative treatment effect (RTE) from 0.604 to 0.394, while in acyclovir an increase was observed from 0.520 to 0.565 and, in combination, the RTE remained stable. Conclusions: Melatonin is a well-tolerated drug and can be considered an option in the treatment of recurrent genital herpes. However, its association with acyclovir has no advantage over the use of medications alone. Further studies are needed to better understand the immunological effects of melatonin, as well as to validate its use as an alternative in the treatment of recurrent genital herpetic infection
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
CristianeLimaRoa.pdf (2.58 Mbytes)
Date de Publication
2021-08-30
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.