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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2020.tde-10032020-153147
Document
Auteur
Nom complet
Priscila Teixeira do Amaral
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2019
Directeur
Jury
Carvalho, Mário Henrique Burlacchini de (Président)
Brizot, Maria de Lourdes
Galletta, Marco Aurélio Knippel
Pacagnella, Rodolfo de Carvalho
Titre en portugais
Avaliação da contratilidade uterina nas gestações únicas com colo curto e em uso de progesterona natural ou pessário cervical
Mots-clés en portugais
Cardiotocografia
Colo uterino
Contração uterina
Monitorização uterina
Pessários
Prematuridade
Progesterona
Trabalho de parto prematuro
Resumé en portugais
Introdução: O presente estudo avaliou frequência das contrações uterinas de gestações únicas em pacientes com o achado do comprimento do colo uterino menor ou igual a 25mm tratadas com progesterona ou pessário entre 24 e 37 semanas. Método: Estudo prospectivo, randomizado, realizado Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (HC- FMUSP), no período de 22/09/2015 a 08/04/2108. Participaram do estudo 84 gestantes, que foram randomizadas em: 47 do grupo progesterona e 37 do pessário. Na primeira avaliação foi realizada cardiotocografia e medida do colo uterino entre 20 e 24 semanas, sendo reavaliadas em um, e dois meses após a primeira avaliação. O comprimento do colo uterino foi mensurado através da ultrassonografia transvaginal e as contrações uterinas com do aparelho de cardiotocografia por 60 minutos. As pacientes do grupo progesterona utilizaram 200mg diariamente, e o outro grupo, o pessário cervical de Arabin®, até 37 semanas de gestação. Foram utilizados os testes paramétricos t de Student, os não paramétricos de Qui quadrado, Mann-Whitney, teste exato de Fisher e a correlação de Spearman. Resultados: Em relação a caracterização da população o grupo pessário obteve para maior porcentagem de primigestas (59,5% vs 34,8%, p = 0,024) e nulíparas (73% vs 47,8%, p = 0,19). Não houve diferença na frequência média das contrações uterinas entre os grupos durante as três avaliações realizadas (p = 0,087, p = 0,074, p = 0,187). A frequência das contrações aumentaram com o avançar da idade gestacional em ambos grupos, apesar de na última avaliação número médio de contrações ser maior no grupo progesterona quando comparado ao pessário, não há diferença estatística entre os grupos (4,21 ± 4,54 vs 3,28 ± 4,16; p = 0,187). Não houve correlação significativa entre a frequência média de contrações com a idade gestacional do parto (p = 0,100, Spearman = -0,200). Como desfecho neonatal, a progesterona e o pessário apresentaram em conjunto taxa de partos < 37 semanas de 20,3%, sendo este dado ainda mais relevante quando avaliamos essa taxa abaixo de 34 semanas (11,6%). Conclusão: Não há diferença na frequência da contração uterina nas mulheres com colo curto tratadas com progesterona das tratadas com pessário
Titre en anglais
Uterine contraction frequency in singleton pregnancies with short cervix treated with vaginal progesterone or the arabin pessary
Mots-clés en anglais
Cardiotocography
Obstetric labor premature
Pessaries
Prematurity
Progesterone
Uterine cervix
Uterine contraction
Uterine monitoring
Resumé en anglais
Introduction: The aim of this study was to compare the effects of progesterone to those of a pessary on the frequency of uterine contractions in singleton pregnancies with short cervix. Method: This study was a secondary analysis of a randomized study of asymptomatic singleton pregnancies treated with vaginal progesterone or the Arabin pessary due to an incidental finding of a cervical length less than 25 mm between 20 and 24 weeks of gestation. A comparison of the mean frequency of uterine contractions between the progesterone and pessary groups was performed before randomization at the time of the short cervix diagnosis and at 30 and 60 days after randomization. Results: The analysis included 46 women in the progesterone group and 37 in the pessary group. Among the maternal characteristics, there were significant differences in the proportions of primigravidae (59.5% vs. 34.8%, p = 0.024) and nullipara (73% vs 47.8%; p = 0.019) between the pessary and progesterone groups. There were no differences in the mean frequency of uterine contractions between the groups (p = 0.087, p = 0.074, p = 0.187) during the three periods evaluated. The frequency of uterine contractions increased with gestational age in both groups. Although the number of contractions was higher in the progesterone group than in the pessary group in the last assessment, this difference was not significant (4.21 ± 4.54 vs 3.28 ± 4.16; p = 0.187). There was no significant correlation between the average frequencies of contraction with gestational age at birth. (p = 0.100, Spearman's = -0.200). As neonatal outcome progesterone and pessary together had a premature birth rate of 20.3%, witch is even more relevant when evaluate this birth rate below 34 weeks (11.6%). Conclusion: The uterine contraction frequency did not differ between women with short cervix treated with vaginal progesterone and those treated with the pessary.
 
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Date de Publication
2020-03-10
 
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