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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2023.tde-09042024-123302
Documento
Autor
Nome completo
Mariana Camargo Guimarães Forghieri
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Linhares, Iara Moreno (Presidente)
Júnior, José Maria Soares
Nicolau, Sérgio Mancini
Sadalla, Jose Carlos
Título em português
Análise dos níveis séricos da proteína de choque térmico 27 quilodáltons (HSP27) em mulheres com massas anexiais benignas e malignas
Palavras-chave em português
Antígeno CA-­125 5
Carcinogênese
Neoplasias de ovário
Proteínas de choque térmico
Proteínas de choque térmico HSP27
Resumo em português
INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum. O diagnóstico precoce, ao possibilitar citorredução completa, favorece a maior sobrevida das pacientes. Assim, tem-­se procurado métodos de diagnóstico como marcadores tumorais, exames de imagem e algoritmos. Para que não ocorra a carcinogênese, a homeostase celular deve estar adequada e as vias de sinalização e em harmonia com as vias de sinalização e apoptose. Diversas proteínas são responsáveis por estes processos fisiológicos, dentre as quais as proteínas de choque térmico (HSPs), que estão presentes em todas as células. Estudos evidenciaram a expressão aumentada da HSP27 durante diferentes estágios de diferenciação e desenvolvimento celular, sugerindo um papel na carcinogênese e resistência tumoral à quimioterápicos no câncer de ovário. OBJETIVOS: Avaliar o nível sérico da HSP27 em mulheres com massas anexiais benignas e malignas e correlacioná-­los com tipo histológico, CA125, concomitância com endometriose e, nos tumores malignos, presença de ascite e presença de carcinomatose. MÉTODOS: Estudo transversal analítico, caso controle, realizado na Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP em parceria com IBCC Oncologia Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. No período de abril de 2020 a fevereiro de 2023 foram incluídas 40 mulheres, sendo 22 com massas anexiais benignas (grupo controle) e 18 com massas anexiais malignas. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram coletados 10ml de sangue de cada participante, refrigerados a -­80°C e posteriormente testados para as concentrações de HSP27 por meio de testes comerciais ELISA, de acordo com as instruções do fabricante. Os dados clínicos foram obtidos por meio de consulta aos prontuários eletrônicos. RESULTADOS: Nossos resultados sugerem que as dosagens séricas da HSP27, quando avaliadas por grupo, benigno e maligno, apresentaram tendência à elevação no grupo de massas anexiais malignas, embora sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (média 0,449ng/ml versus 0,484ng/ml, p=0,068). Quanto à histologia tumoral, a média das dosagens séricas de HSP27 em pacientes com adenocarcinoma mucinoso (0,447) foi menor do que a média do grupo maligno em geral (0,484 ng/ml). Entretanto, nas pacientes com carcinoma seroso de alto grau e nos tumores epiteliais mistos (endometrioide e de células claras), as médias da HSP27 foram mais elevadas (0,471 e 1,01, respectivamente), embora sem significância estatística. Com relação ao marcador CA125, para os tumores malignos foi demostrada correlação positiva entre os valores do mesmo e a HSP27 (p=0.049). A média dos valores da HSP27 nos tumores benignos com endometriose concomitante foi mais elevada do que nos sem endometriose (0,469 e 0,440, respectivamente, p=0,190). A mesma tendência ocorreu nos tumores malignos, com média 0,728 na presença de endometriose e 0,451 sem endometriose (p=0,365). Finalmente, para os tumores malignos não foram encontradas correlações entre os níveis de HSP27 e presença de ascite, assim como a presença de carcinomatose. CONCLUSÕES: Nossos resultadoes sugerem que, em tumores de alto grau ou histologia desfavorável, a HSP27 poderia ser um marcador tumoral da neoplasia maligna ovariana. No entanto, para adenocarcinoma mucinoso, a HSP27 apresenta níveis séricos semelhantes aos de pacientes com massas anexiais benignas, como já descrito por outros autores. A presença de endometriose concomitante ao tumor mostra tendência a valores da HSP27 mais elevados, comparativamente aos sem essa associação. Interessante ressaltar a correlação positiva demonstrada entre o CA125 e a HSP27, sugerindo comportamento semelhante do marcador e da proteína nos casos de câncer de ovário. Assim, sugere-­se que o estudo da combinação desses biomarcadores possa contribuir para o diagnóstico da neoplasia maligna ovariana. Não foram encontradas correlações entre HSP27, presença de ascite ou presenca de carcinomatose. Novos estudos de larga escala são necessários para consolidar estes achados e melhor compreender a relação da HSP27 com a diferenciação celular, carcinogênese e papel como marcador no câncer de ovário
Título em inglês
Analysis of serum levels of the 27 kilodalton heat shock protein (HSP27) in women with a benign or malignant adnexal mass
Palavras-chave em inglês
CA-­125 antigen
Carcinogenesis
Heat shock proteins
HSP27 heat shock proteins
Ovarian neoplasms
Resumo em inglês
INTRODUCTION: Ovarian cancer is the second most common gynecological neoplasm. Early diagnosis, by enabling complete cytoreduction, favors longer patient survival. Thus, diagnostic methods such as tumor markers, imaging tests, and algorithms have been sought. In order for carcinogenesis not to occur, cellular homeostasis must be adequate and the signaling pathways in harmony with the signaling and apoptosis pathways. Several proteins are responsible for these physiological processes, including heat shock proteins (HSPs), Studies have shown increased expression of HSP27 during different stages of cell differentiation and development, suggesting a role in carcinogenesis and tumor resistance to chemotherapeutic agents in ovarian cancer. OBJECTIVES: To determine if the serum HSP27 level can differentiate between women with a benign or malignant adnexal mass and correlate the concentration with histological type, CA125, concomitance with endometriosis and in malignant tumors, the presence of ascites and the presence of carcinomatosis. METHODS: Prospective, cross-­sectional analytical study, conducted in collaboration with IBCC Oncology and FMUSP. From April 2020 to February 2023, 40 patients were included, 22 subsequently identified as having a benign adnexal mass and 18 whose adnexal mass was malignant. After signing the Free and Informed Consent Form, 10ml of blood was collected from each participant, refrigerated to -­ 80°C and subsequently serum was tested for HSP27 concentration by ELISA, according to the manufacturer's instructions. Epidemiologic and clinical data were obtained through electronic medical records. RESULTS: Serum HSP27 levels were increased in the group with a malignant adnexal mass compared to the benign group, but this did not reach statistical significance (mean 0.449ng/ml versus 0.484ng/ml, p=0.068). Regarding tumor histology, mean HSP27 levels were lowest in patients with mucinous adenocarcinoma (0.447ng/ml) as compared to the malignant group in general (0.484 ng/ml) and highest in those with high-­grade serous carcinoma and mixed epithelial tumors (endometrioid and clear cell, 0.471 and 1.01, respectively), although without statistical significance. CA125 and HSP27 levels were correlated in women with malignant tumors (p=0.049). In women with benign masses mean HSP27 levels were higher if concomitant endometriosis was also present. (0.469 and 0.440, respectively, p=0.190). The same trend occurred in malignant tumors, with a mean of 0.728 in the presence of endometriosis and 0.451 without endometriosis (p=0.365). These differences were not statistically significant. In women with malignant tumors there were no correlations between HSP27 levels and the presence of ascites or carcinomatosis. CONCLUSIONS: Our data suggest that, in high-­grade malignant adnexal masses with unfavorable histology, but not in women with mucinous adenocarcinoma, HSP27 may be a marker for malignant ovarian neoplasms, as described by other authors. The concomitant presence of endometriosis is associated with the highest HSP27 levels. The correlation between CA125 and HSP27 indicates that further exploration of a combination of these biomarkers could further aid in the differential diagnosis of an adnexal mass. No correlations were found between HSP27, the presence of ascites or the presence of carcinomatosis. Further large-­scale studies are needed to consolidate these findings and better understand the relationship between HSP27 and cell differentiation, carcinogenesis and its role as a marker in ovarian cancer
 
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Data de Publicação
2024-04-23
 
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