Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2019.tde-08112019-171325
Documento
Autor
Nombre completo
Carolina Freire
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2019
Director
Tribunal
Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (Presidente)
Andrade, Lisandra Stein Bernardes Ciampi de
Marcolin, Alessandra Cristina
Nardozza, Luciano Marcondes Machado
Título en portugués
Fator de crescimento placentário na identificação de fetos pequenos constitucionais: resultados obstétricos e neonatais
Palabras clave en portugués
Fator de crescimento placentário
Feto pequeno para idade gestacional
Gravidez
Insuficiência placentária
Restrição de crescimento fetal
Resumen en portugués
INTRODUÇÃO: A diferenciação entre fetos com restrição de crescimento fetal (RCF) de início tardio (após 32 semanas) e fetos pequenos constitucionais (PqC) mostra-se essencial na prática clínica, pois os resultados perinatais são diferentes. A definição de peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional chama atenção para esse grupo, mas outros métodos para essa identificação são necessários. Em ambos os casos, a dopplervelocimetria da artéria umbilical usualmente encontra-se normal. A falha na invasão trofoblástica pode aumentar a produção de citocinas pró-inflamatórias, fatores angiogênicos e antiangiogênicos pelo trofoblasto. O fator de crescimento placentário (PlGF), angiogênico, tem níveis menores detectados no sangue materno e expressão placentária também diminuída nessa situação. OBJETIVOS: Os objetivos desse estudo foram comparar os resultados obstétricos e neonatais entre dois grupos de gestantes com valores de PlGF normais e divididas de acordo com o peso de nascimento e também as concentrações de PlGF entre eles. MÉTODOS: Estudo clínico, prospectivo, transversal, do tipo caso-controle, realizado entre outubro de 2014 e julho de 2018, em que foram selecionadas 100 gestantes e divididas em 2 grupos: 50 gestantes do grupo PIG e 50 gestantes do grupo AIG. O grupo PIG compreendeu os casos de peso de nascimento abaixo do percentil 10 e dopplervelocimetria da artéria umbilical normal e o grupo AIG os casos de peso entre os percentis 10 e 90 para a idade gestacional, segundo a curva de Fenton et al. O PlGF foi dosado no sangue materno entre 35 e 37 semanas e definido como normal quando seus valores estavam acima do percentil 5 segundo a curva de Knudsen et al (2012). A detecção das concentrações de PlGF circulante foi realizada por meio do teste Triage® PlGF (Rapid Quantitative Test for Placental Growth Factor) ALERE. O grupo PIG apresentou 8 casos de PlGF anormal e todos esses casos foram excluídos após a análise, resultando num total de 42 casos. Os seguintes resultados perinatais foram estudados: Apgar de 5o minuto, icterícia neonatal, necessidade de fototerapia, transfusão sanguínea, hemorragia sanguínea, hemorragia intracraniana, enterocolite necrotizante, sepse neonatal, hipoglicemia neonatal, Unidade de terapia Intensiva (UTI), Intubação orotraqueal (IOT) e óbito neonatal. Para a análise estatística foram utilizados os testes de Qui-Quadrado e teste não paramétrico de Mann Whitney e foi adotado o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A idade materna média no grupo PIG foi de 26,90 ± 7,14 anos e no grupo AIG de 29,08 ± 5,74 anos. No grupo PIG 32 (76,2%) pacientes e no grupo AIG 28 (56%) eram primigestas. A idade gestacional média do parto foi de 38,61 ± 1,39 semanas e 39,68 ± 0,99 semanas, no grupo PIG e no grupo AIG, respectivamente (p < 0,01). Não houve diferença significativa em relação aos grupos quanto a idade materna, gestações e partos anteriores e tipo de parto realizado. A média dos valores de PlGF foi de 323,98 e ± 477,44 pg/mL para o grupo PIG e 404,06 e ± 393,80 pg/mL para o grupo AIG (p=0,36). Entre os resultados perinatais avaliados, apenas a icterícia neonatal e a necessidade de fototerapia foram significativamente maiores no grupo PIG (p < 0,01). Os fetos do grupo PIG apresentaram chance 3,67 vezes maior de icterícia em relação aos fetos do grupo AIG (p=0,03). As taxas de icterícia foram maiores quando a idade gestacional do parto era menor, de forma independente. Cada semana adicional para o parto diminuiu em 64% a chance de icterícia (p < 0,01). CONCLUSÃO: Os achados demonstram não haver diferença em relação a resultados perinatais, com exceção de maiores taxas de icterícia neonatal e necessidade de fototerapia para o grupo PIG. Além da alteração no crescimento, a menor idade gestacional do parto foi preditora independente da ocorrência deste evento. A concentração de PlGF entre os grupos PIG e AIG, após a exclusão dos casos alterados, foi também semelhante. O uso de marcadores angiogênicos, como o PlGF, pode dar mais segurança no acompanhamento destas gestações e ser um instrumento na diferenciação entre fetos restritos e pequenos constitucionaisVildagliptin, Valsartan
Título en inglés
Placental growth factor in the identification of small constitutional fetuses: obstetric and neonatal outcomes
Palabras clave en inglés
Fetal growth restriction
Placental growth factor
Placental insufficiency
Pregnancy
Small fetus for gestational age
Resumen en inglés
INTRODUCTION: The differentiation between fetuses with early-onset fetal growth restriction (FGR) (after 32 weeks) and constitutionally small fetuses (CSF) is essential in clinical practice, because the perinatal outcomes are different. The definition of fetal weight below the 10th percentile for gestational age draws attention to this group, but other methods for such identification are necessary. In both cases, the umbilical artery Doppler velocimetry is usually normal. Failure of trophoblastic invasion may increase the production of proinflammatory cytokines, angiogenic and antiangiogenic factors by trophoblast. Placental growth factor (PlGF),angiogenic, has lower levels detected in maternal blood and the placental expression is also diminished in this situation. OBJECTIVES: The objectives of this study were: comparing the obstetric and neonatal outcomes between two groups of pregnant women with normal PlGF values, and divided according to birth weight and according to the concentrations of PlGF between them. METHODS: A clinical, prospective, cross-sectional, case-control study was conducted between October 2014 and July 2018, in which 100 pregnant women were selected and divided into 2 groups: 50 pregnant women in the SGA group and 50 pregnant women in the AGA group. The SGA group comprised the cases of birth weight below the 10th percentile and normal umbilical artery Doppler velocimetry and the AGA group comprised the cases with of birth weight between the 10th and 90th percentiles for gestational age, according to the curve of Fenton et al. PlGF was measured in maternal blood between 35 and 37 weeks and defined as normal when its values were above the 5th percentile according to the curve of Knudsen et al. (2012). The detection of circulating PlGF concentrations was performed using the Triage® PlGF (Rapid Quantitative Test for Placental Growth Factor) ALERE test. The SGA group presented 8 cases of abnormal PlGF and all these cases were excluded after the analysis, resulting in a total of 42 cases. The following perinatal outcomes were studied: Fifth minute Apgar, neonatal jaundice, need for phototherapy, blood transfusion, blood hemorrhage, intracranial hemorrhage, necrotizing enterocolitis, neonatal sepsis, neonatal hypoglycemia, Intensive Care Unit (ICU), orotracheal intubation (OTI) and neonatal death. For the statistical analysis, Chi-Square and non-parametric Mann Whitney tests were used and a significance level of 5% was used. RESULTS: the mean maternal age in the SGA group was 26.90 ± 7.14 years. In the SGA group 32 (76.2%) patients were primigravidae and in the AGA group 28 (56%). The mean gestational age at delivery was 38.61 ± 1.39 weeks and 39.68 ± 0.99 weeks, in the SGA group and in the AGA group, respectively (p < 0.01). There were no significant differences between the groups regarding maternal age, previous pregnancies and births and type of delivery performed. The mean values of PlGF were 323.98 and ± 477.44 pg / mL for the SGA group and 404.06 and ± 393.80 pg / mL for the AGA group (p = 0.36). Among the perinatal outcomes evaluated, only neonatal jaundice and the need for phototherapy were significantly higher in the SGA group (p < 0.01). Fetuses of the SGA group showed 3.67 times greater chance of jaundice in relation to the fetuses of the AGA group (p=0.03). The rates of jaundice were higher when the gestational age of delivery was lower, independently. Each additional week for delivery reduced the chance of jaundice by 64% (p < 0,01). CONCLUSION: The findings demonstrate no difference in relation to perinatal outcomes, except for higher rates of neonatal jaundice and need for phototherapy in the SGA group. Besides the change in growth, the lower gestational age of the delivery was an independent predictor of the occurrence of this event. The concentration of PlGF between the SGA and AGA groups after the exclusion of the altered cases was also similar. The use of angiogenic markers, such as PlGF, may give more security in the follow-up of these pregnancies and may be an instrument in the differentiation between restricted fetuses and constitutionally small fetuses
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Fecha de Publicación
2019-11-11