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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2010.tde-22092010-112609
Documento
Autor
Nome completo
João Valverde Filho
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2010
Orientador
Banca examinadora
Teixeira, Manoel Jacobsen (Presidente)
Barbosa, Egberto Reis
Fonoff, Erich Talamoni
Lara Júnior, Nilton Alves
Sakata, Rioko Kimiko
Título em português
O impacto neuroendocrinológico do uso prolongado de morfina por vias espinal e oral no tratamento da dor crônica
Palavras-chave em português
Bombas de infusão implantáveis
Doença crônica
Dor
Hormônios
Morfina
Perda óssea
Resumo em português
Introdução. Foram avaliados prospectivamente com o questionário de qualidade de vida Treatment Outcomes in Pain Survey (TOPS) escala visual analógica (EVA) e a função hipotálamo-hipofisária de 57 doentes com dor não decorrente de doença oncológica; 20 doentes eram do sexo feminino (18 a 45 anos) e 37 do sexo masculino (18 a 60 anos), sendo 19 tratados com 60 ao 120mg/dia de morfina por via oral (grupo oral), 19 com 0,2 a 10 mg/dia de morfina por via espinal (grupo espinal) e 19 sem morfina (grupo controle). Resultados. Ocorreu alteração significativa da libido em ambos os sexos nos doentes tratados com morfina por ambas as vias de administração; 84,2% dos doentes do grupo controle não referiram alterações clínicas na esfera sexual. Comprometimento da potência sexual foi significativamente mais referida nos homens do grupo oral que nos do grupo controle, fogacho foi mais prevalente nas doentes do sexo feminino tratadas com morfina por ambas a as vias de administração e ocorreu alteração do ciclo menstrual em todas as doentes do sexo feminino tratadas com morfina por via espinal. As concentrações séricas de testosterona total inferiores a < 271 ng/dl foram significativamente mais prevalentes nos doentes dos grupos espinal (58,33%) e oral (70%) do que nos do grupo controle (16,7%)(p=0,012). A concentração sérica do DHEAS foi baixa nos doentes dos grupos espinal e oral. As respostas estimuladas do TSH após estímulo com TRH foram subnormais nos grupos espinal e oral (p=0,020). As concentrações basais e estimuladas de LH, FSH, as plasmáticas basais do ACTH, as plasmáticas do pico e basais do cortisol, a excreção urinária do cortisol, as concentrações basais do IGF-I e do pico do GH durante o teste de tolerância da insulina e concentração sérica dos hormônios tireoidianos. não diferiram estatisticamente entre os grupos. As concentrações séricas do colesterol total acima de 200mg/dl e concentrações elevadas do PCR foram significantemente mais frequentes nos doentes dos grupos espinal e oral do que nos do grupo controle (p=0,03). As concentrações séricas do fibrinogênio, colesterol e frações, triglicérides e Lpa foram similares nos doentes dos três grupos. A concentração sérica de 25-OH-vitamina D3 foi menor que 30ng/ml em 69% a 94% dos doentes e não se evidenciou diferença significativa entre os três grupos. A DMO do corpo inteiro foi abaixo do valor normal nos doentes do sexo masculino do grupo espinal (p=0,014). Houve prevalência significativa de osteopenia (p=0,01) nos doentes do grupo espinal e osteoporose densitométrica nos doentes do grupo oral (p=0,023) em relação aos do grupo controle. A perda óssea não se relacionou a qualquer alteração hormonal. Conclusão. O hipogonadismo- hipogonadotrófico foi prevalente nos usuários de morfina. A morfina pode ter induzido à perda óssea. Ocorreu alta prevalência de deficiência de 25-OH-VitD3 nos doentes dos três grupos. Os eixos GH, TSH, ACTH e as variáveis do risco cardiovascular foram menos comprometidos com o uso da morfina
Título em inglês
Neuroendocrine and metabolic effect of the treatment of non-cancer pain patients with morphine used through oral or spinal route
Palavras-chave em inglês
Bone loss
Chronic disease
Hormones
Implantable pumps for spinal delivery of drugs
Morphine
Pain
Resumo em inglês
Abstract: The hypothalamic-pituitary function, the quality of life and the pain severity of 57 non-cancer pain patients treated or not with morphine through the oral or spinal route were prospective analyzed. Twenty were females (18 - 60 yr) and 37, males (18 - 45 yr). Nineteen were treated with 60 to 120mg/day of morphine sulfate trough the oral route (oral group), 19, with 0.2 to 10 mg/day of morphine infusioned into the intrathecal space through a implanted pump (spinal group), and 19, with non-opioid analgesics and adjuvants (control group). Results. Patients treated with morphine developed significant impairment of the libido and more men of the oral group developed reduction of sexual potency than of the control group, more women treated with morphine presented hot flushes than women of the control group, and all women of the spinal group had menstrual cycle dysfunction. More patients treated with morphine presented total serum testosterone levels <271 ng/dL than patients of the control group (p=0.012). Serum basal or stimulated LH and FSH levels, basal ACTH plasma levels, basal and peak cortisol plasma levels, basal serum IGF-I levels, GH serum peak during the insulin tolerance test, 24h free cortisol urinary excretion, serum concentration of thyroid hormones, serum fibrinogen, cholesterol fractions, triglycerides and Lpa levels were not statistically different among the patients included in any of the three study groups. More patients treated with morphine presented reduced DHEAS serum levels and subnormal TSH serum responses stimulated with TRH (p=0.020). More patients treated with morphine presented total cholesterol serum levels >200mg/dL and higher C-reactive protein levels (p=0.03) than those of the control group. The serum 25-OH-vitamin D levels were lower than 30ng/mL in 69% to 94% of the patients in patients belonging to all 3 study groups. More men of the spinal group presented total body BMD bellow normal than patients of the other groups (p=0.014). The prevalence of osteopenia was higher (p=0.01) in the spinal group patients and more patients of the oral group presented osteoporosis (p=0.023) than those of the control group. The bone losses were not related to any hormonal change. Conclusions. Hypogonadotrophic hypogonadism was more prevalent in patients treated with morphine; bone loss was could be related with the use of morphine. GH, TSH, and ACTH axis serum levels were lower and the cardiovascular risk parameters were less frequent in patients treated with morphine. There prevalence of 25-OH-vitamin D deficiency was a high in the patients of all three study groups
 
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Data de Publicação
2010-09-23
 
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