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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.5.2023.tde-10052023-121838
Documento
Autor
Nome completo
Mayla Pereira Santana Gonçalves Correia
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Paiva, Wellingson Silva (Presidente)
Freua, Fernando
Amorim, Robson Luis Oliveira de
Monteiro, Carlos Bandeira de Mello
Título em português
Avaliação da independência funcional em pacientes com neoplasia encefálica da área motora submetidos ao tratamento cirúrgico
Palavras-chave em português
Córtex motor
Estado funcional
Motricidade
Neoplasias encefálicas
Neurocirurgia
Qualidade de vida
Resumo em português
Introdução: As neoplasias encefálicas na região perirrolândica podem causar uma gama de déficits motores que podem impactar a independência funcional e qualidade de vida do indivíduo. Apesar da remoção cirúrgica do tumor aumentar a sobrevida global, o procedimento está associado a riscos inerentes podendo causar alterações neurológicas temporárias e até mesmo definitivas. Objetivo: Comparar a independência funcional de pacientes com neoplasias encefálicas na proximidade de área motora antes e após três meses da remoção cirúrgica. Método: Trata-se de um estudo prospectivo observacional que avaliou 39 pacientes submetidos à ressecção de tumores cerebrais na proximidade da área motora ou relacionados ao trato corticoespinhal. A cirurgia obedeceu ao conceito da máxima ressecção segura do tumor, com foco na preservação da funcionalidade. As avaliações foram realizadas em três momentos: no período pré-operatório (T1), no pós-operatório (T2), e após 90 a 150 dias de seguimento (T3). Utilizamos o índice de Barthel (IB) para medir a independência funcional, juntamente com a Karnosfsky Performance Status e Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status. A motricidade foi avaliada com os seguintes instrumentos: Escala de Fugl-Meyer, Trunk Control Test, Timed Up and Go Test, Escala modificada de Ashworth, Medical Research Council Muscle Strength Grading, Functional Ambulation Categories e, por fim, a medida de força de preensão manual com dinamômetro Jamar. Aferimos a qualidade de vida com o questionário World Health Organization Quality of Life - Abbreviated Form (WHOQOL BREF) e a espiritualidade com o Functional Assessment of Chronic Illness Therapy Spiritual Well-Being Scale (FACIT-sp). Resultados: 30 pacientes (77%) concluíram o protocolo. A amostra foi composta por 51% indivíduos do sexo masculino, com idade média de 52 (±14,5) anos. O hemisfério direito (59%) e lobo frontal (69%) foram mais afetados. Lesões primárias ocorreram em 68% dos casos, sendo o glioblastoma a histologia mais prevalente (48%). Entre as metástases, o sítio primário mais comum foi mama (33%). Em relação ao desfecho primário, a média do IB foi 77,6 (±29,3) no T1 e 87,2 (±21,64) no T3. Apesar do incremento de 10,2 pontos no seguimento, não houve significância estatística (p=0,36), e ambos os escores médios denotam um grau moderado de dependência na categorização do IB. Não houve diferença significativa na comparação pré e pós-operatória nas avaliações de motricidade, qualidade de vida e espiritualidade. Conclusão: A funcionalidade dos pacientes com neoplasia encefálica relacionada a área motora tratados cirurgicamente não apresentou mudança significativa. Entretanto, observou-se uma tendência de melhora na avaliação pós-operatória tardia (+10,2 pontos) quando comparada à aferição pré-operatória. A motricidade, qualidade de vida e espiritualidade dos indivíduos também não foram afetadas pelo procedimento cirúrgico na comparação pré e pós-operatória, o que sugere que a cirurgia foi segura e capaz de preservar funcionalmente os pacientes
Título em inglês
Evaluation of the functional independence in patients with brain tumors located in the perrirolandic area undergoing surgical treatment
Palavras-chave em inglês
Brain neoplasms
Functional status
Motor cortex
Motricity
Neurosurgery
Quality of life
Resumo em inglês
Introduction: Brain neoplasms in the perirolandic region can cause several motor deficits, which can affect the individual's functional independence and quality of life. Although surgical removal of the tumor increases overall survival, but is associated with risks inherent to the procedure, such as temporary or even permanent neurological changes. Objective: To compare the functional independence of patients with brain neoplasms close to the motor area before and after three months of surgical removal. Method: We performed a prospective observational study that assessed 39 patients who underwent resection of brain tumors near the motor area or related to the corticospinal tract. The surgery followed the concept of maximum safe resection, focused on preserving functionality. The evaluations occurred in three moments: preoperatively (T1), postoperatively (T2), and after 90 to 150 days of follow-up (T3). The Barthel Index (BI) was used to measure functional independence, along with Karnosfsky Performance Status and Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status. Motricity was evaluated with the following instruments: Fugl-Meyer Scale, Trunk Control Test, Timed Up and Go Test, Modified Ashworth Scale, Medical Research Council Muscle Strength Grading, Functional Ambulation Categories, and, finally, the hand grip strength was measured with the Jamar dynamometer. To assess the quality of life we used the World Health Organization Quality of Life - Abbreviated Form (WHOQOL - BREF) questionnaire and, for spirituality, the Functional Assessment of Chronic Illness Therapy - Spiritual Well-Being Scale (FACIT-sp). Results: 30 patients (77%) completed the protocol. The sample consisted of 51% male individuals, with a mean age of 52 (±14.5) years. Regarding neoplasms, the right hemisphere (59%) and frontal lobe (69%) were often affected. Most lesions were primary (68%), and glioblastoma (48%) was the prevalent type. The majority of metastases were from breast cancer (33%). Concerning the primary outcome, the mean BI was 77.6 (±29.3) at T1, compared to 87.2 (±21.6) at T3. Despite the increase of 10.2 points in the follow-up assessment, there was no statistical significance (p=0.36), and both mean scores obtained represent a moderate degree of dependence in the BI categories. There was no significant difference in the pre and postoperative comparison in motricity, quality of life, and spirituality. Conclusion: The functional independence of patients with brain tumors related to the motor area surgically treated did not change significantly. However, there was a trend toward improvement in the follow-up evaluation (+10.2 points) compared to the preoperative measurement. The motricity, quality of life, and spirituality were also not affected by the surgical procedure comparing the pre and postoperative scores, which suggests that the surgery was safe and capable of preserving the patients functionally
 
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Data de Publicação
2023-05-10
 
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