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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2021.tde-21092021-153351
Documento
Autor
Nome completo
Sheilla de Oliveira Faria
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Eluf Neto, Jose (Presidente)
Kowalski, Luiz Paulo
Levy, Renata Bertazzi
Nascimento, Cristiane Murta Ramalho
Título em português
Efeito do atendimento nutricional intensivo em pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia
Palavras-chave em português
Cooperação do paciente
Estado nutricional
Neoplasias de cabeça e pescoço
Qualidade de vida
Radioterapia
Terapia nutricional
Resumo em português
Guidelines recomendam contatos frequentes com nutricionistas durante o tratamento do câncer de cabeça e pescoço (CCP) para aumentar a ingestão alimentar e evitar a perda de peso. No entanto, poucos estudos examinaram a efetividade da implementação das recomendações nutricionais de guidelines e o papel da adesão à prescrição nutricional. Quatro manuscritos compõem essa tese. Em janeiro de 2013, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo implementou protocolo de cuidados nutricionais intensivos durante a radioterapia de CCP. Os objetivos desta pesquisa foram verificar o efeito da implantação do protocolo de atendimento nutricional intensivo no estado nutricional e na qualidade de vida (QOL) de pacientes com CCP submetidos à radioterapia, a importância da adesão ao protocolo, bem como investigar fatores associados à adesão. A pesquisa dividiu-se em uma parte retrospectiva, com análise de dados dos prontuários, e uma parte prospectiva. Foram incluídos pacientes com CCP submetidos à radioterapia. Os desfechos foram o estado nutricional (perda de peso e avaliação subjetiva global), ingestão alimentar, QOL e sobrevida. Pacientes que perderam mais de 25% das consultas com o nutricionista durante a radioterapia foram considerados não aderentes. Uma análise dos dados, em estudo retrospectivo com 472 pacientes, comparando os desfechos antes e após a implementação do protocolo de cuidado nutricional intensivo (primeiro manuscrito), encontrou maior perda de peso antes (-6,7%; intervalo interquartil (IQ) -10,5 / -1,9) do que após a implementação do protocolo (-5,0%; IQ -9,8 / -0,7), embora não estatisticamente significante (p = 0,06). Também não houve diferença significativa em termos de atingir a ingestão nutricional recomendada. Em uma segunda análise, limitada aos 317 pacientes após a implementação do protocolo (segundo manuscrito), encontrouse que menos da metade dos pacientes (45,7%) eram aderentes. Verificou-se menor perda de peso significativa no grupo de aderentes (42.8% vs 55.8%, p = 0,02), apesar de não haver diferença na ingestão nutricional. A sobrevida global não foi diferente entre os grupos. Em modelo de regressão logística, a adesão ao protocolo resultou em 43% (odds ratio 0,57, intervalo de 95% de confiança 0,34 - 0,97) de proteção para perda de peso significativa. No terceiro manuscrito, foi realizada uma scoping review com intuito de mapear as evidências sobre a adesão à intervenção nutricional oral em pacientes com CCP. A revisão mostrou não haver uma base de evidências robustas sobre este tema. No quarto manuscrito, com dados prospectivos de 80 pacientes após implementação de protocolo de cuidados nutricionais intensivos, a maioria dos pacientes relatou QOL estável ou melhor em todos os domínios, exceto para fadiga, dor e sentidos durante a radioterapia. Apenas pacientes não aderentes tiveram uma piora clínica significativa na função física, cognitiva e social, e apresentaram aumento significativo da prevalência de desnutrição. Em conclusão, a implementação do protocolo cuidados nutricionais intensivos parece ter efeito positivo no estado nutricional e na qualidade de vida de pacientes com CCP submetidos à radioterapia, mas não na sobrevida e na ingestão alimentar. A adesão à intervenção nutricional parece ser importante para melhores desfechos e deveria receber atenção da equipe multiprofissional.
Título em inglês
Effect of intensive nutritional care in patients with head and neck cancer undergoing radiotherapy
Palavras-chave em inglês
Head and neck neoplasms
Nutrition therapy
Nutritional status
Patient compliance
Quality of life
Radiotherapy
Resumo em inglês
Guidelines recommend frequent contacts with dietitians during the treatment of head and neck cancer (HNC) to increase food intake and prevent weight loss. However, few studies have examined the effectiveness of implementing nutritional guidelines recommendations and the role of adherence to nutritional prescription. Four manuscripts composed this thesis. In January 2013, the Instituto do Câncer do Estado de São Paulo implemented a protocol of intensive nutritional care during HNC radiotherapy. The objectives of this research were to verify the effect of the implementation of the protocol of intensive nutritional care on the nutritional status and quality of life (QOL) of patients with HNC undergoing radiotherapy, the importance of adhering to the protocol, as well as investigating factors associated with adherence. The research was divided into a retrospective part, with analysis of data from medical records, and a prospective part. Patients with HNC submitted to radiotherapy were included. The outcomes were nutritional status (weight loss and subjective global assessment), food intake, QOL and survival. Patients who missed more than 25% of appointments with the dietitian during radiotherapy were considered non-adherent. An analysis of the data, in a retrospective study with 472 patients, comparing the outcomes before and after the implementation of the intensive nutritional care protocol (first manuscript), showed greater weight loss before (-6.7%; interquartile range (IQR) -10.5 / -1.9) than after the implementation of the protocol (-5.0%; IQR -9.8 / -0.7), although not statistically significant (p = 0.06). There was also no significant difference in terms of capacity to accomplish nutritional intake recommendations. In a second analysis, limited to 317 patients after the implementation of the protocol (second manuscript), it was found that less than half of the patients (45.7%) were adherent. There was less significant weight loss in the group of adherents (42.8% vs 55.8%, p = 0.02), although there was no difference in nutritional intake. Overall survival was not different between groups. In a logistic regression model, adherence to the protocol resulted in 43% (odds ratio 0.57, 95% confidence interval 0.34 - 0.97) of protection for significant weight loss. In the third manuscript, a scoping review was carried out to map the evidence on adherence to oral nutritional intervention in patients with HNC. The review showed that there is no robust evidence base on this topic. In the fourth manuscript, with prospective data from 80 patients after implementing the protocol of intensive nutritional care, most patients reported stable or better QOL in all domains, except for fatigue, pain and senses during radiotherapy. Only non-adherent patients had a significant clinical worsening in physical, cognitive and social function, and showed a significant increase in the prevalence of malnutrition. In conclusion, the implementation of the protocol of intensive nutritional care seems to have a positive effect on the nutritional status and quality of life of patients with HNC undergoing radiotherapy, but not on survival and food intake. Adherence to nutritional intervention seems to be important for better outcomes and should receive attention from the multidisciplinary team.
 
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Data de Publicação
2021-09-21
 
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